• Rio•
Depois de conseguir separa tudo, ji-na sai da sala e eu volto pra loja. Já que estava esperando a Faye voltar pra falarmos sobre os tecidos.
Estou super ansiosa para começar a produção das roupas,Mas ainda falta algumas modelos.Uma mulher se aproxima do caixa.
- Moça pode me ajudar a achar a cor da minha base? Por favor?- Ela sorri simpática.
- Claro. - Olho keneka pra sair do celular, essa garota tá viciada. E vou até as instantes da maquiagen.
- Da sua cor vamos testa essa que é a 5 e a 4 talvez fique melhor.- Dou amostra pra ela,tinha um monte para dar aos clientes.
- Se você quiser testa agora ali tem um espelho.- Aponto para o lugar.
- Pode passar pra mim?- Essa pergunta me pegou de surpresa. Mas porque não né ?Assinto com a cabeça e pego a amostra 5 e passo de um lado do rosto dela. Ela é linda. penso.
Espalho com o dedo mesmo e ficou muito claro,então pego o 5 e passo no pescoço. Ela parecia nervosa com minha aproximação já que eu não estava enxergando muito bem.- É a base número 5.- Digo por fim me afastando.
- Obrigada, eu vou levar.-Ela diz antes de ir pegar a base. Respiro fundo voltando ao caixa e olho Faye de braços cruzados. Típico de uma pose que não está nada contente.
- Pode ir Rio,vou fechar daqui a pouco - Ela fala sorrindo sabendo o que Faye veio fazer aqui.
- Ta.- Pego minha bolsa e saio do balcão seguindo Faye.
Fomos até o elevador e ela aperta o botão pra abrir, ainda em silêncio. Cruzo os braços também encarando ela.
- Você tá bem ?- Pergunto estranhando. Ela parecia longe e estressada.
- Sim- Ela nem se quer me olha e me pergunto EU fiz algo de errado?
A porta do elevador se abre e saímos andando pelo corredor,onde fica o depósito dos tecidos.
- Tem que decidir cada um, Então marca o nomes dos tecidos .- Ela fala abrindo a porta. Entro vendo vários rolos de tecidos e caixas lá no fundo. Aqui é bem grande.
Pego meu celular e começo a marca os nomes e tiro foto pra saber qual é o tecido. fica mais fácil.
Faye continuava em silêncio e isso estava começando a me incomodar.- Você tá bem mesmo?- Falo me aproximando dela.
- sim, rio - reviro os olhos.
- Ah Não vai falar?- Passo por ela e pego a maçaneta da porta.
- Rio, Não...- Fecho a porta.
-...Sério? Agora estamos presas.- Fala desesperada.
- Aí até parece que...- Solto uma risada nasal e Tento abrir novamente. Não é possível.
- porquê raios você coloca uma porta que só abre por fora?- Pergunto puxando a maçaneta.
-...- Ela fica em silêncio e se senta no chão pegando o celular.
- Faye. - Sento ao lado dela.
- O que? - Ela me olha.
- O que aconteceu?você tá estranha comigo.
- ...- Ela suspira e deixa o celular de lado.
- Tudo bem. Uma hora ou outra você vai descobrir e eu não quero que não seja por mim. - Ela diz me olhando e eu penso no que poderia ser vou ser demitida?
- Entao me fala - Me aproximo mais dela a olhando nos olhos. Ela me encara não esperando essa aproximação. Seus olhos enchem de lágrimas e sua respiração parecia pensada. Ela claramente está nervosa e aparentemente tomando coragem.
- Eu vou...- Ela começa mas ouvimos a porta ser aberta.
- Que sorte que eu ainda não fui embora.- Fah fala e depois sai andando.
Volto meu olhar pra Faye que levantou rápido.
- Melhor continuar o seu trabalho.- Ela diz e me deixa sozinha.Mas não estou disposta a deixar isso quieto então sigo ela.
Pego seu braço a fazendo virar pra mim.
- Eu fiz algo de errado?
- Não.
- Então me beija.- Me arrependo de ter dito isso. Prometi pra mim mesma que não iria força-la mais fica difícil quando ela sempre está presente.
Eu esperava que ela apenas se soltasse e continuasse o caminho. Mas ela continuo me encarando. Talvez ela precise de um empurrãozinho.
Na hora que a puxei para mais perto de mim ouvi um salto entrar no corredor.
- FAYE?- Uma voz irritante ecoa pelo corredor.
Ela se aproxima puxando Faye pra ela.- O que você acha que tá fazendo ruiva de merda.
- O que foi Endi? Ainda não superou? - Falo rindo encarando ela.
- Mas ela sim,e muito rápido até daria detalhes do que fizemos naquela noite mas não quero te deixa excitada.- Puta que pariu o que eu tô falando?- Vocês já ficaram?- Ela solta Faye.
- Não foi só isso.
- RIO, chega! Pode ir.
- ...Ainda tenho que....
- RIO, chega! Pode ir. - Faye grita, e a força da sua voz me dá um pequeno susto. Eu fico congelada por um momento, tentando processar tudo o que está acontecendo. As palavras dela são como uma lâmina cortando o pouco de controle que eu ainda tenho. Mas algo dentro de mim explode, uma raiva reprimida, uma frustração sem fim.
Peço desculpas pela interrupção. Vou continuar o texto melhorado com a mesma intensificação emocional que vinha sendo trabalhada. Aqui está a sequência:
- ...Tá! - Grito de volta, sem pensar nas consequências, e saio andando rápido, sem olhar para trás. Cada passo parece pesar mais que o anterior, mas eu não posso parar. Eu sei que vou chorar, e não quero que elas vejam isso. Não quero que ninguém veja o quanto estou quebrada por dentro.
Enquanto caminho apressada pelos corredores, tento controlar a respiração, forçando o ar a entrar nos meus pulmões, mas parece que não consigo respirar direito. A raiva mistura-se com a tristeza, o nó na minha garganta apertando a cada segundo. Eu fecho os olhos por um momento, tentando controlar o choro que ameaça escapar, mas ele vem mesmo assim, quente e sufocante.
Estou de salto, mas os pés começam a doer. Não me importa. Só quero ir embora, me afastar de tudo isso. A dor física é quase um alívio, algo tangível para desviar a atenção da dor emocional. E então, sem perceber, acelero o passo, sentindo a pressão nos meus pés aumentando a cada movimento.
Quando percebo, já estou descendo as escadas apressada demais para notar o perigo. Cada degrau desce mais rápido do que o anterior, meu corpo sem controle, o pânico tomando conta. A dor nos meus pés explode em um momento - uma dor aguda, que me faz perder o equilíbrio. Tento me agarrar ao corrimão, mas não consigo. O meu corpo se descontrola e, antes que eu possa fazer qualquer coisa, caio. Caio com força, sentindo meu corpo se chocar contra os degraus.
O impacto é brutal. Eu sinto a dor, a força com que meu corpo atinge os degraus, mas a mente parece nublada. É como se eu estivesse distante de mim mesma, como se tudo estivesse acontecendo em câmera lenta.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei ali, caída no meio das escadas. A dor na perna parece impossível de ignorar. Tento me mover, mas o corpo não responde. A visão começa a se turvar, e logo, a escuridão me envolve. Me sinto leve, quase como se estivesse flutuando.
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MINHA AFILHADA IRRESISTÍVEL /LÉSBICA FAYE PERAYA(Pausado)
RomanceRio cresceu no orfanato lúpus,após viajar para Tailândia ela consegue alugar um quarto em uma casa de uma mulher muito atraente. Só não esperava que essa pessoa a conhecesse.