Capítulo 6

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—Olhe, estão vindo.—Fred comenta, olhando o horizonte, e rouba a atenção de todos para o mesmo lugar.

Em meio à névoa surge uma enorme carruagem azul-claro, do tamanho de uma casa, que voa pelos céus puxada por doze cavalos alados gigantescos, todos de um branco puro e brilhante. Esses cavalos têm olhos vermelhos e arreios dourados.

A carruagem descia graciosamente e pousa perto do Lago Negro, causando um impacto marcante com sua grandiosidade e elegância. A prineira pessoa a sair da carruagem é uma mulher, que era imensa. Pelo menos dois ou três metros de altura, e tão larga quanto um rinoceronte.

Estava vestida com um vestido de cetim negro, e muitas jóias brilhavam em seus dedos. Seus cabelos negros estavam reunidos em um elegante coque na nuca. Tinha um rosto bonito, de traços fortes, e um nariz grande e afilado.

Hadrian julgou ser a diretora da escola, uma mulher imponente e gigante, que se destaca imediatamente por sua altura e presença. Ela tem um porte majestoso, vestida em roupas elegantes e ornadas, que refletem sua autoridade e o requinte de Beauxbatons.

Os alunos de Beauxbatons, que também descem da carruagem, são muito bem-vestidos, com um comportamento elegante e refinado, contrastando com os trajes e modos mais descontraídos dos alunos de Hogwarts (que já estavam ali presentes). Aquela entrada reforça o ar de mistério e sofisticação que rodeia a escola francesa.

—Madame Maxime, que prazer reve-la. —Dumbledore é o primeiro a cumprimentá-la, beijando sua mão com algo que deveria ser cavalheiro e delicado, mas que acabou arrancando um suspiro de enjoo da parte de Hadrian.

—O prazer é meu, Albus.—Cumprimenta de volta, apenas por cortesia, já que parecia não simpatizar muito com o homem.

Seu sotaque francês arrastava o R com fevor, assim com os alunos de Durmstrang. A única diferença era que, no Búlgaro, o R era mais firme, já no Francês, ele era mais suave.

Cansado de olhar aquele velho seboso paparicando a pobre mulher de aparência bastante jovial para a idade, Hadrian foi em direção à seus amigos, mas não teve tempo para falar muito já que os alunos de Beauxbatons logo se aproximaram para socializar.

As alunas, por outro lado, eram mais tímidas e contidas, e não falavam muito, estando apenas interagindo com sorrisos pequenos e sutis.

De repente, Hadrian sentiu braços ao redor de sua cintura, apertando com força, e os sentiu rodarem, pois, aparentemente, a pessoa havia se escondido atrás de si.

Olhou para a figura, surpreso e intrigado, e viu uma garotinha, de, talvez, 8 anos de idade, com cabelos prateados.

—Je me cache de ma sœur. Puis-je rester ici? —Questiona, com o francês perfeito e de grande porte. Sussurrava como se houvesse feito algo de errado.

—Eh bien, bien sûr. Mais si ta sœur vient te chercher, je ne pense pas que je te serais d'une grande aide. — Afirma, sorrindo amigável para menina. A garota refletiu o ato, sorrindo também, mas logo o sorriso foi quebrado quando ela viu uma moça mais velha procurando por algo.

Hadrian a ouviu chamar por Gabrielle e leu os pensamentos dela, ouvindo que aquela era a irmã da qual a criança estava se escondendo.

—Gabrielle?—Chama a menina e ela o olha, então ele teve certeza de era sua irmã ali.

Os olhos dela vagaram por toda a multidão até que pararam em si, mas não ficaram parados nele, pois desceram e ela logo encontrou a pequena garotinha enrolada em sua cintura.

—Gabrielle!—A repreende e a menina se esconde mais atrás de si. —Désolé, monsieur. Gabrielle sempre foi curiosa e travessa.—Diz com o sotaque pingando na ponta de sua língua.

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⏰ Última atualização: 20 hours ago ⏰

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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (2ª Temp.)Onde histórias criam vida. Descubra agora