O permanecer Azul

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No silêncio que corta como lâmina fria,
um ardor profundo rasga a noite vazia.
Sombras permanecem em um jogo sem fim,
verdades enterradas, cicatrizes em mim.

Cada lágrima cai como gotas no mar,
refletem o luto que não quer calar.
Nos olhos, a dor tenta esbanjar coragem,
um grito mudo ecoa na paisagem.

Palavras não ditas, garganta fechada,
um peso que ecoa na noite calada.
Verdades se perdem no som do vazio,
feridas abertas no peito sombrio.

Te olho e ao te ver, não consigo expressar,
as palavras se perdem no ar.
Queria dizer o que o meu coração sente,
mas a língua é presa, o silêncio é a corrente.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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As Sombras de uma PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora