Invisible String.

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Att: isso não tem nada haver com a Taylor, eu escrevi isso no bloco de notas baseado em outra coisa que eu escrevi no bloco de notas e senti que deveria postar. Leiam se quiserem — se vcs lessem eu ficaria bem feliz :).

Contexto: "Janeiro e Dezembro se amam, mas mesmo assim Janeiro se acha insuficiente porquê mesmo eles se amando, Dezembro parece estar distante demais de Janeiro"

“Janeiro e Dezembro eram como duas estrelas brilhando em extremos opostos do mesmo céu. Ainda que suas almas fossem entrelaçadas em um amor indiscutível, algo as mantinha distantes, como se uma força invisível as impedisse de se tocarem completamente.

Janeiro era intensa, vibrante, cheia de promessas e novos começos. Trazia consigo o frescor das manhãs claras e a energia de quem deseja conquistar o mundo. Ela vivia de esperança e de sonhos, mas carregava uma insegurança não aparente, uma sensação constante de que, apesar de todo o seu brilho, nunca seria o suficiente.

Dezembro, por outro lado, era contemplativa e melancólica, como a brisa fria das noites estreladas. Carregava no olhar a sabedoria de quem já viveu e no coração um peso que não revelava facilmente. Apesar disso, sua presença era mágica, cheia de celebrações, risos e despedidas. Ela tinha o dom de ser inesquecível, mas sua alma parecia sempre ausente, como se pertencesse a outro tempo, a outro lugar.

As duas se encontraram pela primeira vez em uma tarde de céu dourado, no limite entre o fim de um ciclo e o início de outro. O choque foi imediato: os opostos se reconheceram e, como ímãs, não puderam evitar se atrair. Dezembro amava a energia inquieta de Janeiro, que a fazia se sentir viva novamente, enquanto Janeiro se perdia na profundidade dos olhos de Dezembro, ansiando por decifrar seus segredos.

Mas havia uma barreira invisível entre elas. Mesmo em seus momentos mais próximos, Janeiro sentia que Dezembro estava sempre à beira de partir. E isso a corroía.

– Por que você parece tão distante? – perguntou Janeiro uma noite, incapaz de conter a dúvida que crescia dentro dela.

Dezembro sorriu com tristeza, olhando para o horizonte.
– Porque eu sou um fim, Janeiro. E você é um começo. Estamos conectadas, mas sempre separadas por essa linha que nunca podemos cruzar.

Janeiro sentiu o peito apertar.
– Mas nós nos amamos. Não é o suficiente?

Dezembro tocou o rosto de Janeiro, seus dedos frios contrastando com o calor da outra.
– É mais do que suficiente. Mas às vezes, mesmo o amor não pode vencer o tempo.

Aquelas palavras ficaram ecoando na mente de Janeiro. Ela começou a questionar se seu brilho, sua energia, seu amor eram suficientes para alcançar Dezembro, que parecia sempre, tão inalcançável.

Mesmo assim, elas continuaram dançando em torno uma da outra, um ciclo eterno de encontros e despedidas. Dezembro ensinava Janeiro a apreciar o silêncio e a beleza das despedidas. Janeiro, por sua vez, dava a Dezembro motivos para acreditar que fins também podem ser começos.

E assim, apesar da distância que sempre existiria, elas permaneciam ligadas. Janeiro aprenderia, com o tempo, que às vezes o amor não é sobre preencher lacunas, mas sobre aceitar o espaço entre duas almas como parte do que as torna únicas.

Ainda que Dezembro parecesse distante, o amor entre elas era eterno, resistindo às barreiras do tempo e do espaço. Afinal, mesmo que nunca pudessem se tocar completamente, Janeiro e Dezembro eram, e sempre seriam, partes inseparáveis do mesmo ciclo.

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Escrevi de madrugada dps de um bom e bem bolado beck.

Kissessssssss

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⏰ Última atualização: 16 hours ago ⏰

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