20 - CAPÍTULO - ASSASSINO DE PARENTES

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Peço-lhe perdão pelos erros ortográficos, alguns detalhes passam despercebidos.

 Um silêncio aterrorizante se estendia por toda Fortaleza Vermelha desde o momento que o rei retornou para o local

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 Um silêncio aterrorizante se estendia por toda Fortaleza Vermelha desde o momento que o rei retornou para o local. O conselho havia sido reunido para discutir acerca do corvo que o lorde Baratheon havia lhes enviado avisando da batalha entre três dragões em Ponta Tempestade. Alicent andava de um lado para o outro na sala do conselho, empurrando suas cutículas nervosamente, sem saber nada sobre seu filho.

— Daeron — A rainha viúva proferiu ao virar-se ao filho mais novo que se encontrava sentado ao lado do avô — Tem certeza do que está escrito na carta? — Perguntou a mulher nervosa.

— Sim, mãe. — O jovem príncipe respondeu após ler a carta — Meu papel foi cumprido com êxito, avô. — Ele declarou, olhando para Otto Hightower.

— Não era este destino que tracei, menino. — Respondeu o homem temeroso pelo caos que havia iniciado.

Daeron Targaryen era o filho mais novo do rei Viserys e da rainha Alicent, vivia em Oldtown com seu tio-avô, no entanto, após a partida da rainha Alyssa para Pedra do Dragão, Otto convocou seu neto mais novo de volta para Fortaleza Vermelha, temendo tamanho poder que a pretendente ao trono detinha, afinal, eram nove dragões, sendo cinco adultos e quatro menores, porém mais velozes com verdadeiros montadores. Otto arquitetava em sua mente, que a partir daquele momento, deveriam buscar pessoas dispostas a domar dragões, o homem buscava registros de outros Targaryen ou Velaryon que possuíssem ligação sanguínea com o domadores de dragões e assim aumentar seu poder, até então, somente Daeron e Aemond tinham as feras. A razão de ninguém lhes atacar era justamente a filha da primogênita de Rhaenyra que estava em posse dos Hightower e agora, os gêmeos de Aegon também estavam em seus domínios, caso houvesse uma ameaça, poderiam usar as crianças como ponto de fraqueza.

— Alyssa foi morta — Daeron murmurou indiferente, ele não a conhecia, mas ouvira falar demasiadamente dela — Ninguém sabe como morreu, mas lorde Baratheon espalhará que foi Aemond o responsável, então, deixemos que todos acreditem nisso.

— Bobagem! — Otto resmungou, fazendo sua filha o olhar confuso.

— Ela o traiu, pai. É claro que ele se vingaria dela. — Disse-lhe a mulher como se fosse óbvio.

— Aemond jamais mataria aquela menina, Alicent — Retrucou Otto — Parece não conhecer seu filho, vossa graça — Zombou o Hightower, Alicent estreitou o olhar.

— O que quer dizer então?

— Aemond é obcecado por aquela garota. Logo após o casamento deles, um dos guardas flertou com a menina e Aemond o capturou e o torturou até a morte cortando sua língua — Pontuou o homem, Daeron elevou as sobrancelhas confuso e surpreso — E, ameaçou Sor Criston caso ele a chamasse Alyssa e a princesa Rhaenyra de vadias.

— Então quem a matou? — Indagou Alicent, receosa.

Ela se sentou de frente para seu filho mais novo, seus cotovelos apoiados na mesa e suas mãos cruzadas, por debaixo do vestido suas pernas batiam levemente apreensiva demais por tal situação que poderia resultar em uma complicação. O príncipe mais jovem trocou um olhar de quem sabia demais com o avô que balançou a cabeça negativamente.

𝑮𝒉𝒐𝒔𝒕 𝑷𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒔 ❦ 𝑨𝒆𝒎𝒐𝒏𝒅 𝑻𝒂𝒓𝒈𝒂𝒓𝒚𝒆𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora