Pregnant in trouble - Jemma

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Olá pessoal!

Durante minhas pesquisas, percebi uma diferença importante entre pessoas trans e intersexuais, algo que eu não tinha captado antes. Para garantir a precisão da minha história, farei algumas alterações nos capítulos. No entanto, serão mudanças sutis, apenas ajustes de palavras como "trans", etc. Nada que exija uma releitura completa da história. Prometo que vou manter a narrativa fluindo naturalmente, sem grandes interrupções para vocês! Agradeço a compreensão e a paciência.

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Aos dezessete anos, a sabedoria materna ecoava em meus ouvidos: "Jenna, minha querida, amo-te tanto quanto amo teus irmãos. Embora a maternidade tenha chegado cedo, não me arrependo, embora às vezes sonhei com uma juventude mais desenfreada. O destino, porém, me presenteou com seu pai. A todos os meus filhos, e agora a ti, digo: trilha um caminho reto, aproveita a efervescência da adolescência, forma-te, encontra a profissão que te realiza e trabalha arduamente. A família, o casamento e os filhos, embora sinônimos de felicidade, exigem responsabilidade e dedicação."

Recentemente, em uma lanchonete, revivia este conselho materno, que, de forma surpreendente, ressoava com a possibilidade - ainda incerta - de eu mesma me tornar mãe. Eram duas da tarde, o ambiente tranquilo, com alguns clientes desfrutando de seus lanches e conversas amenas. Escolhi um canto reservado, buscando paz e privacidade enquanto aguardava Hunter, meu amigo e confidente, para desabafar sobre a notícia que me abalara.

A porta se abriu, anunciando a chegada de Hunter. Seus olhos percorreram o local até pousarem em mim, e ele se dirigiu à minha mesa com o entusiasmo peculiar a sua natureza jovial.

- Bonjour, mademoiselle! Que honra me convocar a esta hora! - exclamou, com um tom irônico e divertido.

Meu semblante, porém, não refletia a leveza de suas palavras.

Com um suspiro, falei com firmeza:

-Hunter, dispense as brincadeiras. O assunto é sério.

Ele se sentou, visivelmente intrigado.

- Pois não?

Com serenidade, expliquei minha situação:

- Preciso de um conselho psicológico, e você é o profissional ideal. Ontem, naquela balada onde sempre comemoramos nossas vitórias, Xavier, o barman, me contou algo perturbador: duas mulheres me procuraram.

Hunter arqueou as sobrancelhas.

- Procuraram você? Como assim?

- Não, não foi bem assim. É complicado. Uma delas, Emma, perguntou a Xavier sobre a companhia dela no dia 27 de fevereiro...

Narrei os fatos com detalhes, observando a expressão neutra, quase impassível, de Hunter, que, por vezes, deixava transparecer uma ruga de dúvida. Ao concluir o relato e mencionar a possibilidade de eu ser mãe, ele disse:

- Esta história é confusa e delicada. Tem certeza de que não é uma brincadeira de Xavier, ou uma interesseira inventando uma gravidez?

Pensei na possibilidade de uma farsa, mas meu subconsciente recusava-se a acreditar.

- Não, Hunter. O jeito como Xavier me contou não soou como brincadeira. Quanto a interesseiras... não sei mais o que pensar.

- Entendo. Já pensou em procurar Emma?

- Não. Não consegui.

- Então, o que espera? Levante-se e procure mais informações! Até minha mente de psicólogo está a mil!