1- introdução...

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"M-merda..." Essas foram as primeiras palavras ao acordar. A cabeça girava pela quantidade de álcool consumida na noite anterior. Husk se senta na cabeceira da cama, que estava incrivelmente bagunçada. Era possível encontrar roupas sujas, copos com restos de vodca e alguns maços de cigarro, um cenário comum em sua rotina desleixada.

Ele coloca as mãos na testa, massageando levemente para aliviar a dor. Segundos depois, ouvem-se batidas na porta. Antes que pudesse reagir, a porta se abre sem sua permissão. Um homem alto e sorridente entra, aproximando-se de forma quase intimidante, com um olhar sarcástico:

"Parece que alguém dormiu mal essa noite. Será que faz sentido eu colocar a culpa nesse tanto de bebida?" - diz ele, com sua voz provocadora, enquanto analisa uma das garrafas próximas ao abajur.

Husk revira os olhos e não responde. Seu olhar se desloca para uma caixinha de cigarros ao lado da cama. Ele a pega e a abre, mas é interrompido pela mão do outro, que toma a caixa de forma autoritária. O felino solta um suspiro, irritado:

"Porra, Alastor! Mas que merda você tá fazendo?"

"Ha, então é esse palavreado que você usa com seu chefe? Principalmente com os clientes que estão por vir?" - Alastor pausa, guardando os cigarros no bolso. - "Já passou de meio-dia, bichano. Eu recomendo que se levante e... vá tomar um banho, por favor."

O olhar de Alastor carrega um ar de desapontamento antes de sair do quarto, batendo a porta com certa força. Husk, com uma expressão cansada, joga a coberta para o lado e se levanta, soltando um bocejo exagerado. Ele coça os olhos enquanto murmura para si mesmo: "Eu ainda vou me livrar desse canalha..."

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Em outra parte da cidade, Antôny já estava acordado. O loiro se sentava à mesa com sua família, misturando distraidamente o café com uma pequena colherada de açúcar. Sua expressão era de puro tédio.

Na mansão, o silêncio predominava. A mãe não estava presente. O pai, sentado do outro lado da mesa, franzia as sobrancelhas enquanto lia um jornal. Sua irmã gêmea, Molly, estava próxima a Angel, mas parecia presa em seus próprios pensamentos, tomando calmamente seu chá. Arackniss, o irmão mais velho, estava visivelmente estressado, terminando sua sopa com pressa.

Antôny observa a cena. Um suspiro de desgosto escapa de seus lábios ao encarar o rosto do pai. Seus olhos se desviam para o irmão mais velho, apenas para revirar os próprios olhos em seguida. No entanto, seu olhar se suaviza ao notar Molly. O ar inocente da irmã o fazia se sentir mais vulnerável e, de alguma forma, um pouco mais calmo.

Durante o café, Antôny esbarra sem querer no copo ao tentar pegar um guardanapo. O líquido se espalha pela mesa. Molly não percebe, mas os outros olham com desgosto:

"Seu gay idiota. Essa já é a terceira vez... fracassado." - reclama Arackniss com deboche e desprezo.

O pai resmunga e faz uma careta de reprovação antes de se levantar da mesa, amassando levemente o jornal enquanto se dirige a outro cômodo.

Molly, acostumada com a situação, continua a tomar seu chá como se nada tivesse acontecido. Angel, por sua vez, pega mais guardanapos para limpar a sujeira, sem dizer uma palavra. Suas sobrancelhas se franzem enquanto ele reflete sobre sua triste realidade: ser o filho do meio de uma rica e poderosa família de mafiosos.

(oii, sou a autora, fiz esse piloto bem curtinho só para ver se consigo algum público, caso eu consiga, irei continuar postando e extendendo o número de palavras, ok? deixe seu voto para ajudar :3)

Huskerdust - the two sinsOnde histórias criam vida. Descubra agora