O beijos estava sendo mais intenso do que eu imaginava. Seus lábios eram macios e agradáveis, suas mãos eram gentis e seu cheiro inebriante. Estar sendo beijado por ele não é tão desagradável quanto eu pensei que seria. Era o contrário, na verdade, tê-lo aqui era muito bom.
— Jungkook… — eu chamei mal me separando dos seus beijos.
— O que foi? — ele ainda estava mordiscando meu lábios inferior.
— O que estamos fazendo?
— O que temos vontade Taehyung.
— Mas isso é certo? — me afastei para olhá-lo.
Seus olhos negros brilhavam de um desejo único e primitivo, parecia correr por todos seu corpo e invadir o meu.
— O que importa?
Voltou a me beijar, dessa vez com mais urgência. Num impulso do qual eu não tive controle fui parar em seu colo ainda sem quebrar o beijo, ainda sentindo o gosto dele, o toque dele na minha pele… Por Deus eu iria enlouquecer!
Um calor foi se instalando dentro de mim, um desejo que tê-lo da forma mais crua possível.
Queria tocar em cada parte do seu corpo, queria que ele me tocasse da mesma maneira. Senti suas mãos irem de encontro a minha bunda e apertar o lugar com certa forma fazendo com que meus quadris moessem nos seus, foi então que eu notei que estávamos ambos excitados e a sensação de fricção foi inebriante.
Gemi em meio ao beijo e ele sussurrou algum palavrão que eu não consegui identificar direito. Jungkook era o maior canalha que eu conhecia por que ele repetiu o movimento mais uma, duas, três vezes quando eu sento o tecido da minha camisa roçar em meus mamilos endurecidos. Meu corpo estava sensível em níveis que nunca imaginei que chegaria.
— Jung… — seu nome morreu na minha boca.
— Me deixe tocar em você como se deve, Taehyung, me deixe ser aquele que vai te fazer se sentir o homem mais desejado, me deixe… por favor!
— E-eu…
— Prometo que serei seu para fazer o que for, só me deixe ser esse cara para você!
Seus olhos negros como ónix brilhavam como uma noite estrelada, seu coração batia tão forte que eu sentia na minha propria pele sensivel. Aquele olhar de cachorrinho abandonado me fez ceder, mas não por pena, não por pressão ou pedidos dele, mas porque eu sabia que suas palavras eram reais. Ele estaria comigo, mesmo que eu o maltratasse, mesmo que eu rejeitasse eu sabia que ele estaria comigo.
Assenti com a cabeça para logo em seguida ele me deitar no tapete da sala voltando a me beijar com desejo e cuidado. Pouco a pouco nossas roupas foram saindo de nossos corpos, suas mão eram grandes e gentis ao me tocar, ele se abaixou para lamber-me da base até a ponta, isso me causou arrepios. A saliva escorria à medida que sua cabeça subia e descia
comigo dentro de sua boca.Houve um momento, perto de quando eu estava chegando ao meu limite que eu senti um dedo ser inserido dentro de mim, foi incômodo, mas tentei relaxar então veio o segundo e o terceiro… Todo meu corpo fervia, seus movimentos de entrar e sair estavam me levando a outro patamar de prazer.
— Pronto? — ele perguntou se afastando de mim e se encaixando entre minhas pernas, eu
apenas acenei que sim — Se for incomodo demais me diga que eu paro.— Tudo bem Jungkookie.
Ele foi calmo para me introduzir em mim, mas ainda assim me causou dor, tentei ignorar ou pelo menos descontar ele o puxando pelos ombros e os abraçando. Ambos gememos por motivos diferentes, eu estava com dor e ele parecia gostar muito do que estava fazendo.
Jungkook esperou um pouco e continuou parado, volta e meia ele fazia um carinho em mim.
— Tudo bem, pode ir. — disse depois de um tempo.
— Tem certeza?
— Absoluta.
Mais tarde naquela noite acabamos suados e abraçados na sala de estar da casa dos meus pais. Era engraçado como as coisas fluem para a gente. Eu tinha a convicção que ele me achava repugnante e eu o odiava por isso, mas cá estamos nós em absoluto silêncio há pelo menos dez minutos, talvez e não é ruim ou constrangedor.
— O que tá pensando? — ele perguntou.
— Em tudo e em nada.
Ele me puxou para seu peito e fez um carinho nos meus cabelos, era gostoso de sentir. Jungkook estava me fazendo sentir calmo, querido e me fez sentir desejado e sexy mais cedo. Eu queria dizer que era grato por tudo isso, mas não seria isso, era mais do que isso.
— E você? Ta pensando no que? — devolvi a pergunta.
— Tava pensando no que vai ser daqui pra frente. Eu perdi muito tempo sendo seu inimigo e não quero que isso aconteça de novo, principalmente depois de hoje. — me ajeitei para erguer meu corpo apoiando uma mão em seu peito.
— Estamos bem agora. — eu disse.
10 anos depois
Quando acordei no hospital sentia que meu corpo tinha sido esmagado por uma empilhadeira, mas havia aquele calor na minha mão direita. Jungkook estava lá comigo, como sempre esteve nesses últimos dez anos da minha vida, ou melhor, nossa vida.
— Oi. — disse chamando atenção.
Ele me olhou com olhos grandes e vermelhos de quem estava chorando.
— Você acordou!
— E você acha que eu vou largar minha família assim? — ele sorriu para mim.
— Vou chamar um médico.
— Tudo bem, mas traz água também.
No final das contas eu tinha que levar mais uma pancada na cabeça para me lembrar de tudo o que me era importante mais uma vez.
O médico me deu alta depois de três dias, mas eu me sentia novo em folha no segundo dia. Para Jungkook eu guardo todo o meu amor, minha cumplicidade e meu desejo de estar cada segundo de minha vida, nada poderia me fazer amá-lo menos, a ele ou a nossa pequena família.
Meus meninos são as coisas mais importantes e sou grato por tê-los comigo. E no final das contas eu apenas mais uma chance de me apaixonar de novo pelo único homem dono do meu coração.
FIM
OBRIGADA!! A você que chegou até aqui.
Obrigada a autora que permitiu a adaptação, obgda pelo confiança HOPEVOL6
Até aproximaaaa 🐰 🐯
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De repente 30 [Taekook]
FanficEsta história é uma adaptação; a obra original pertence a @HOPEVOL6. Todos os direitos são reservados à autora. "Eu o odiava. Com todas as letras Jeon Jungkook é maior babaca, idiota e insuportável que existe nesse mundo e nada me fará gostar dele...