De repente 30 [Taekook]

10

O dia foi muito agradável, mesmo que meu pequeno Sunwoo tenha gorfado na camisa do Jeon e ele teve que tirar e ficar só de regata trazendo olhares demais para seus braços musculosos e tatuados. Acho que ele notou que isso estava me incomodando porque ele
olhava para mim e sorria feito um bocó.

Jeon Jungkook é um idiota.

No fim das contas ficamos apenas nós quatro e algumas famílias ao redor que também curtiam o tempo bom junto aos seus.

— Vai ficar rindo até quando? — perguntei mal humorado.

— Não posso sorrir?

— Claro que pode, principalmente com atenção que tá recebendo desse bando de mal comidas.

— Taehyung! — me repreendeu.

— O que? Soobin tá soprando bolhas de sabão a dez metros daqui e Sunwoo não entendi nada o que eu digo.

— Não fale assim desses pais e mães que estão curtindo a paisagem.

— Sim, claro, você agora virou o que? Um pé de samambaia para estarem olhando?

— Isso é ciúmes?

— Que ciumes, o que…

— Admita. — se aproximou raspando os lábios na minha orelha ele fazendo arrepiar.

— Nun-nunca. — gaguejei. INFERNO!

— Não precisa dizer muita coisa, seu olhar é honesto e dá pra saber que se pudesse você me cobriria todo para que ninguém olhasse.

— Convencido.

— Fazer o que? Você que me fez me enxergar como o grande gostoso que eu sou.

— Deixa de ser ridículo, Jeon.

— Ah, vamos lá, você pode até não lembrar, mas tá vendo isso aqui? — flexionou o braço deixando sua musculatura bem definida — Sempre te deixou doidinho e ao notar essa baba escorrendo posso afirmar que isso não mudou.

Tentei ficar sério, mas o infeliz veio sorrindo para cima de mim e me roubou um selinho.

— Seu abusado! — eu reclamei, mas sorri também.

— Desculpa, mas é muito difícil ficar longe dessa sua boquinha.

— Sunwoo tá aqui! — eu reclamei.

— E o que eu fiz demais?

— Deixa pra lá.

A verdade é que estava cada dia mais difícil resistir a tentação que é o corpo do Jungkook.

Se tem uma coisa que ele investiu bem nesses últimos anos foi nesses braços e nessa barriga que eu aposto ser durinha. Só de pensar nisso um arrepio subiu pela minha espinha.

— Papai! — Soobin veio gritando para mostrar o inseto que ele tinha pegado.

No fim foi um dia e tanto, estávamos felizes e as crianças dormiram cedo e duvido que acordem em algum momento no meio da noite. Isso, por algum motivo, me deu uma sensação de agonia. Eu tinha tomado meu banho e estava na cama, já o Jeon estava no chuveiro e só de imaginar ele lá sem nada, apenas com a água escorrendo por seu corpo, suas mãos grandes… Então algo me incomodou e notei ser a porra de uma ereção.

Eu estava excitado com Jeon Jungkook tomando banho.

Como se isso não fosse o cúmulo do absurdo, ainda tive que aguentar o dono dos meus pensamentos molhado sair do banheiro só com uma toalha na cintura e outra enxugando os cabelos. Ele me olhou estranho.

— Tá tudo bem? — perguntou se aproximando e eu pude sentir o cheiro de banho tomado exalando do seu corpo maravilhoso.

— Sim. Boa noite. — me virei de barriga para baixo, mas foi um grande erro meu por que a minha ereção roçou com o tecido da minha cueca e com a maciez da cama me pegando desprevenido e soltando um gemido.

— Tae? — ele se aproximou mais até segurar no meu ombro e me virar para ficasse de frente para ele — Seu rosto ta vermelho — foi me analisando até ver a porra da minha ereção. Ele ergueu as sobrancelhas — Quer ajuda? — disse descaradamente.

Eu o olhei envergonhado e, tenho que admitir, excitado.

Nesse momento eu poderia fazer muitas coisas, jogar um travesseiro nele e o mandar se afastar, gritar para ele sair ou empurrá-lo para correr até o banheiro, mas de todas essas coisas eu fiz a mais burra de todas.

Assenti.

— Use suas palavras, baby. — ele pediu.

— Sim, eu quero sua ajuda.

Ele veio devagar como um predador, seus braços ficaram apoiando seu corpo comigo no centro. Seus olhos selvagens exalavam toda a luxúria presa durante esse tempo todo, Jungkook passou a língua pelo lábio inferior antes de avançar em minha direção no beijo mais molhado que me lembro.

Sua língua estava em contato direto com a minha, logo suas mãos foram para minha cintura e seu peso foi quase todo depositado em cima de mim, por ele estar só de toalha logo senti sua ereção, grande, grossa e pesada. Ele mexeu o quadril como se desse uma estocada em mim fazendo nossas excitações friccionarem e eu gemer em meio ao beijo que logo se quebrou deixando apenas um fio de saliva ligando nós dois. Numa urgência minha camisa foi tirada e seu dedão foi parar no meu mamilo que não sabia que estava tão sensível. Sua boca foi a próxima coisa a tocar neles.

Fui lambido, mordido e chupado com gosto e á única coisa que eu poderia fazer era gemer alto.

— Vamos resolver o problema aqui em baixo. — ele disse rente a minha pele.

Meu shorts e cueca foram parar em algum canto do chão.

— Chupa. — enfiou dois dedos na minha boca que eu os deixei cobertos de saliva — Bom garoto.

Senti esses mesmos dedos rodearem meu orifício, movimentos circulares até sentir um dedo entrar e logo em seguida o outro. Ardeu um pouco, mas não foi nada demais.

Seus dedos iam e vinha devagar até ele os curvar e acertar um ponto em mim que me fez ver estrelas, ergui meu quadril em busca de mais contato.

Ainda mantendo os dedos curvados, ele continuou a se movimentar dentro de mim cada vez mais rápido até eu chegar a meu ápice.

Meu corpo ficou mole depois de ejacular, mas Jungkook estava com uma cara muito animada. Me ajeitou na cama e tirou a toalha deixando-me ver toda a sua glória nua. Seu pau era grande, maior do que eu esperava, a cabeça avermelhada e veias por seu
comprimento.

— Gosta do que vê? — ele estava de joelhos entre minhas pernas e começou a se masturbar me olhando — Eu vou fazer você lembrar o por que de ter se casado comigo.