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O apartamento de Sn estava imerso em silêncio, mas o ar parecia pesado, carregado de tensão. O jantar que ela cuidadosamente preparara estava completamente frio, e as luzes suaves do ambiente realçavam o clima de frustração que dominava a sala. Ela sabia que Ze Rafael estava vindo, mas ele chegara tarde, como sempre. O futebol havia se intrometido mais uma vez. Ela não estava mais disposta a ser a namorada compreensiva. Hoje, o jogo seria diferente.
Ze Rafael entrou em casa, ainda exalando o cheiro do suor do treino. Ele se sentia culpado, mas o cansaço e a pressa o impediam de perceber o que estava por vir. Quando olhou para a sala, ela estava lá, sentada no sofá, uma figura que parecia irradiar um magnetismo irresistível. O baby doll preto, justo no corpo, realçava suas curvas de maneira tão provocante que ele não conseguia desviar os olhos. Ela estava linda, mas o olhar que ele encontrou era intenso, perigoso até.
Sn;Chegou tarde, Ze - a voz dela estava baixa, quase sedutora, mas carregada de uma frieza que ele não reconhecia.
Ela não se moveu, permanecendo onde estava, esperando sua reação.
Zé: Desculpa, Sn... O treino demorou mais do que o esperado, eu... você sabe como é - ele tentou justificar, mas suas palavras soaram vazias, incapazes de apagar a frustração dela.
Ela não acreditou, nem por um segundo. Sn: Se fosse qualquer outro compromisso, você teria avisado. Mas parece que o futebol é sempre mais importante, não é? - Ela levantou-se devagar, sem pressa, e foi até ele, suas palavras afiadas como uma lâmina.Sn: Afinal, o que eu sou na sua vida, Ze? Apenas uma distração quando você não tem mais nada para fazer?
Ele sentiu o golpe, mas não sabia o que responder. Ela estava muito perto agora, a um passo de tocá-lo, e o perfume suave dela o envolvia como uma armadilha.
Sn: Você me deve mais do que desculpas, sabia? Você me deve algo muito mais precioso do que isso - Sn sussurrou, aproximando-se ainda mais, até que seus corpos quase se tocassem.
Ela não fez o mínimo esforço para esconder o sorriso travesso, o olhar desafiador em seus olhos. Ela estava no controle, agora.
Sn: Acha que um simples pedido de desculpas vai me fazer esquecer o quanto você me desrespeitou? Acha que me ignorar, me deixar de lado, é algo que vai passar assim, sem mais nem menos?
Ze Rafael sentiu a pressão crescente. Ele queria se desculpar, queria fazer algo para consertar, mas as palavras não saíam. Ele estava preso na intensidade dela.
Sn: Mas você sabe o que é, Ze? Eu canso de esperar por você, de me submeter a essa rotina onde você se acha o centro do universo. Eu mereço mais. Eu mereço ser desejada. E agora, vou te mostrar o que acontece quando você me faz esperar demais - ela disse com um sorriso que misturava cumplicidade e provocação.
Em um movimento rápido, ela se afastou e se dirigiu para o quarto. Ele, perdido em sua mente, seguiu-a sem pensar. Quando entrou, ela já estava lá, parada, olhando-o com os olhos como brasas.
Sn: Você vai provar que eu sou importante, Ze - ela disse com firmeza. Sn: Ou vai continuar a se esconder atrás de desculpas e promessas vazias?
Antes que ele pudesse responder, ela o interrompeu com um gesto. Sn: Não quero palavras agora. Quero ações. Quero que me mostre, no único jeito que você pode, o quanto eu realmente importo. Porque até agora, você só me mostrou o contrário.
Sn caminhou até ele, parando a poucos centímetros de distância. Seu olhar estava mais quente do que ele jamais imaginara, e ela tocou seu peito com os dedos, deslizando devagar. Cada movimento seu era calculado, hipnotizante. Ele estava completamente à mercê dela.
Sn: Você vai aprender que eu não sou uma daquelas que você pode tratar como quiser - ela sussurrou, os lábios tão perto que ele podia sentir sua respiração quente.Sn: Eu sou tudo o que você precisa, Ze. Mas só se você souber me dar o que mereço.
O jogo estava jogado. Agora, ele sabia que teria que lutar muito mais para reconquistar sua atenção. Ela não estava mais disposta a ser a segunda opção. Ela o queria completamente, ou nada. A provocação de Sn, selvagem e intensa, deixava claro: não havia mais volta. Ela estava no controle. E ele sabia que só suas ações poderiam mudar a direção daquela noite.
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Fico meio breve,mas espero que gostem,porque fiquei esses dias sem postar nada,me desculpeem.
