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Ágatha💕

eu gosto muito do coringa, tanto que assumi isso pra ele, mas não é porque eu gosto dele que vou aceitar qualquer coisa.

problemas eu já tenho demais, e não quero mais um problema na minha vida.

sou grata por tudo que ele fez e ainda está fazendo por mim e pela minha família, tenho um carinho grandioso por ele, mas não acho que seja para nós ficarmos juntos.

coringa gosta da vida mansa dele, gosta de mandar, gosta que a mulher se humilhe pra ele, já eu, eu gosto de um amor leve e reciproco, amo ciúmes,mas nada muito extremo.

assim que sai do quarto dele, soltei o suspiro que eu nem imaginava que estava segurando.

fui para o meu quarto e deitei na cama, fiquei olhando para o teto pensando se era realmente uma escolha boa ter feito isso.

ele é super bipolar, a qualquer hora, ele pode me ameaçar junto, ou até me deixar em perigo quando precisar.

fiquei uns 30 minutos assim, peguei meu celular e vi que já eram 01h, fechei a cortina da janela e fui dormir.

[ segunda-feira, 09h da manhã ]

acordei e fui direto para o banheiro, entrei no chuveiro e tomei um banho rápido.

sai e passei meu hidratante corporal e em seguida meu desodorante, fui para o quarto e escolhi uma roupa confortável para eu vestir, hoje tô com vontade de fazer nada.

calcei meu chinelo e desci as escadas, e lá já estava a Gabrielly preparando o café.

ágatha
- hummm, que cheirinho bom, que milagre foi esse?

gabrielly
- estou inspirada hoje

ágatha
- que ótimo, hoje estou sem vontade de fazer nada

gabrielly
- já tá melhor sobre sua avó?

ágatha
- pessimo pressentimento ainda, vou ver as passagens delas agora

ela concordou com a cabeça e sentamos na mesa, nos servimos e tomamos café conversando alguns assuntos aleatorios.

ágatha
- bom, já que fez, vou lavar a louça e arrumar a mesa

gabrielly
- fica tranquila mulher

ágatha
- que nada

começo a tirar as coisas da mesa e guardando o que era pra guardar, jogando fora o que era para jogar e lavando a louça.

limpei a mesa e nós duas fomos pra sala, peguei meu celular e fui procurar passagens não muito caras.

quando eram 12h, eu não tinha achado nada muito barato pra imediatamente, tudo acima de 1000 reais.

ágatha
- como passagem imediatas são caras né

gabrielly
- demais

ágatha
- vou preparar o almoço, depois continuo a procurar mais

me levanto e gabrielly se levanta junto, fomos para a cozinha e começamos a preparar o almoço.

hoje o cardápio seria frango empanado, arroz e feijão.

já tinha feijão de molho, só lavei e coloquei pra cozinhar.

gabrielly foi fazer o arroz e eu fui empanar o frango para fritar, enquanto o feijão cozinhava.

logo a pressão do feijão saiu e já estava tudo pronto, os frangos já fritos, arroz feito e feijão pronto também.

gabrielly
- que estranho, já são 14h e o coringa ainda não desceu

ágatha
- estranho mesmo, será que dormiu tarde e tá cansado?

gabrielly
- não sei, vou ver lá

esqueci que não havia contado para ela ainda sobre nossa discussão que não se foi bem uma discussão.

logo ela desce correndo.

ágatha
- que foi gaby?

gabrielly
- ele não tá lá não

ágatha
- liga pra os meninos, vê se ele não tá na boca

gabrielly
- vou ligar

ágatha
- antes, deixo eu te contar

gabrielly
- fala

ágatha
- ontem nós discutimos e não temos mais nada ok?

gabrielly
- meudeus por que?

ágatha
- não damos certo

gabrielly
- ok

ela liga para os meninos mas eles não atendem, logo ouvimos a porta abrir, ela vai correndo ver e era ele.

gabrielly
- quer me matar do coração guilherme?

coringa
- foi mal ae, vou dormir tô cansadao

gabrielly
- não vai almoçar primeiro?

coringa
- depois eu almoço, tô sem fome

ele sobe.

gabrielly
- ele fumou demais, ele tá exalando cheiro de beck, e além disso os olhos vermelhos ne

ágatha
- poise

gabrielly
- bom, vamos almoçar nós

concordo com a cabeça e nós nos servimos, almoçamos também conversando papos aleatorios, terminamos de comer e nós lavamos nossas louças e fomos pra sala.

[ segunda feira, 16h da tarde. ]

gabrielly
- tá muito calor, vamo lá pra praça tomar um açaí?

ágatha
- vamos sim

ela levanta do sofá e eu levanto em seguida, coringa não tinha descido até agora.

saímos de casa e fomos pra praça, pegamos nosso açaí e ficamos lá sentadas na mesinha que havia, logo meu celular toca.

ágatha
- vou atender, já volto, não coma meu açaí hein

gabrielly
- não prometo nada

levanto e me afasto um pouco da nossa mesa, era minha tia, senti um pressentimento pessimo e logo atendi.

ágatha
- alô?

tia
- querida, como você tá?

ágatha
- eu tô bem tia, e vocês?

tia
- eu tô bem, a isa tá bem, você marcou a viagem pra elas voltar para aí pra quando?

ágatha
- e minha vó? ainda não consegui, mas irei fazer o mais rápido possível, ela estão dando algum trabalho?

tia
- jamais, adorei a companhia delas, mas eu tenho que te dar uma notícia não tão boa, Ágatha

ágatha
- pode dizer tia, me preocupa não

tia
- ágatha, sua vó faleceu, eu ainda levei pra o hospital, mas aqui é tudo longe, não deu muito tempo, eu sinto muito

quando eu ouvi aquilo não conseguir dizer mais nada, meu mundo desabou, o meu coração se partiu, minha expressão mudou, a gabrielly veio correndo até mim, tudo tava girando, minha tia tava me chamando, larguei o celular, que caiu no chão.

gabrielly
- ágatha, ágatha, tá tudo bem?

tudo tava girando, gabrielly me arrastou pra mesa, eu conseguia ver todo mundo me olhando, as palavras dela falando que minha avó tinha falecido ecoavam em minha mente, ali, eu vi que meu mundo acabou, tudo pra mim acabou.

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O traficante me escolheu.Onde histórias criam vida. Descubra agora