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Eu acordo com meu corpo sacudindo, no meu lado tava Minho que estava com um cara acabada, tento mexer minhas mãos mas elas estavam acorrentadas, viro novamente para Minho e vejo seu cansaço como se ele tivesse sido torturado a noite toda

Sn: você tá acabado - falo em tô irônico tentando deixar as coisas mais leves

Minho: não é hora para brincadeiras, Sn - sua voz sai firme mas baixa, como se estivesse dando um sermão em uma criança no meio de uma multidão

Sn: a gente vai ficar bem, os garotos vão nos encontrar, nã...

Minho: como você pode ter tanta certeza?! - exclama começando a se exaltar - você parece que não pensa, é idiota por acaso?! - suas palavras machucam como uma faca no peito - você tem que parar de ser infantil!

Sn: sabia que um pingo de esperança não mata?! Idiota! - a irritação começa a consumir nós dois

Minho: eles não podem vir, se eles vierem vão ser pegos também, eles sabem disso - ele começa a encarar o chão

Sn: não trás essa negatividade pra mim não, se você pensa assim então mantém isso na sua cabeça! Eu vou continuar na minha esperança e todo mundo vai ficar bem!

O silêncio começa a reinar, mas logo é quebrado pela a porta de ferro abrindo, Jason e o Janson apareceram

Jason: oi meu companheiros - ele estava com um sorriso sínico vindo até nós - que tal irmos para um lugar mais... Interessante?

Os soldados atrás deles soltam nossas mãos do teto, nos puxando para fora do trem. A luminosidade bate forte na minha cara, fazendo minhas pupilas diminuírem de tamanho e uma sensação de queimancia nos olhos, fazendo eu fechar eles fortemente. Eles nós puxam para outro vagão, um vagão mais a frente, na verdade para o primeiro vagão

Sou jogada a uma das cadeiras e logo sou amarrada novamente

Jason: oi minha lindinha - ele se senta do meu lado

Sn: por que você tá fazendo isso?

Jason: eu tenho meus motivos, bonequinha você é um deles

O caminho foi bem mais ou menos e completamente silencioso, no meio do caminho alguns soldados começam a cochichar e a saírem

Depois de chegar na base do cruel Jason me leva a uma sala e me joga no chão, logo sou catada por alguns cientistas

Jason: eles não vão te machucar, meu amor

Eles me levam a uma máquina estranha e começaram a colocar adesivos pela minha cabeça e caixa torácica. Logo me apagaram

Eu acordei novamente em um lugar totalmente diferente

Não, não é possível

Eu estava no labirinto, mas como? A clareira estava como eu havia chegado, não tinha corpos, nem sangue, nem madeiras por toda a parte, logo minha atenção foi tomada a uma sinueta vindo até mim

Gally: como se sente... Vendo o que você destruiu? - um sorriso sínico se fez em seu rosto enquanto seguia até mim

Sn: não... Eu não tive culpa!

Eu recuava até a voz de Chuck aparecer atrás de mim

Chuck: por que você não se importou comigo? Por que mamãe?

Ele fala de um jeito bizarro e maligno

Sn: não, não, isso não é real! - fecho os olhos com força levando as mãos até meu rosto - Isso não é real, vocês não estão vivos, eu vi vocês morrerem!

Logo sinto a falta de chão debaixo dos meus pés, caindo em um imenso vão, a queda me faz escapulir ar, meu estômago se revira no ar, então caio de barriga no chão, o impacto me faz perder ainda mais fôlego, abro os olhos com uma imensa dificuldade, meus pulmões ainda faltava ar mas tento me levantar, com isso sinto minha visão ficar turva e uma sensação gélida passar em minha nuca, depois de conseguir um pouco mais de fôlego identifico onde estou novamente

Merda!

Era o labirinto, eu estava no labirinto de volta, um desespero percorrer minhas veias. Escuto um som estridente vindo de alguma diferença, estava impossível saber de onde era, parecia que vinha de todos os lados. Minhas pernas começa a se mexer involuntariamente, estavam atrás de mim, corri como se minha vida dependesse disso por que dependia

Me escondendo atrás de uma das curvas, então sinto algo bufando nas minhas costas, sobrando meus cabelos na nuca, me viro devagar e lá estava ele um verdugo imenso

Volto a correr, a adrenalina fazia meu ar ficar escasso, minhas pernas começaram a doer e abaixo da minha coluna também, não tinha para onde fugir, não tinha escapatória, ali seria realmente o meu fim? Eu finalmente me juntaria ao meu irmão e aos amigos que não conseguiram sobreviver? Essa era a única saída?. Meu coração batia fortemente, como se fosse quebrar minha coluna e sair rascando o tecido da minha pele





corredores do labirinto - Newt x SnOnde histórias criam vida. Descubra agora