Os Vikings「 ᵗᵃᵉᵏᵒᵒᵏ」

Um passado sem volta

A quanto tempo pessoal

Sei que demorei muito a postar tanto essa obra quanto a outra e ainda tenho as futuras que eu prometi.

Três meses, três meses sem postar nada e ter a cara de pau de aparecer assim.

A obra já tá fazendo um ano, né? Um ano de postagem e um ano de muita enrolação, hahahaha

Mas bem, a espera é a virtude do ser humano. E eu trouxe não trouxe? O cap gostozinho dos Taekooks.

Qualquer erro podem corrigir nos comentários, dúvidas estarei as tirando.

Boa leitura

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Não se escutava nada naquela pequena banheira cabendo os dois corpos quentes pela água, muito diferente do frio que fora mostrava entre a neve que caía no lado de fora, mas a casa adentro estava quente depois dos dois corpos trabalharem no meio da cama, misturando seus suspiros e seus calores contra os finos lençois que se mantinham espalhados e revirados no chão juntos aos travesseiros que seria assessórios para eles próprios.

O corpo grande servia como uma aconchegante estrutura para as costas do loirinho que tinha seus joelhos dobrado no meio das pernas do moreno que tinha um braço rodeando a beira da banheira de madeira, e o outro braço fazendo caminho entre sua cintura e seus dedos repassando entre barriga do garoto.

O silêncio não era prejudicial, as duas pessoas estavam confortáveis em seus mundos, mas nunca se esquecendo onde estavam e com quem estavam.

Brincando com a água entre seus dedos, ouvindo o farfalhar dela e a respiração do moreno que alisava sua cintura. Seus olhos de mel de vez em quando percorriam entre os joelhos ao seu redor encostados na banheira, às vezes se perdiam na água. Mas tinha coisa martelando em sua mente, não querendo sair de jeito nenhum.

Poderia gostar daquele atrás dele, mas nunca perguntou sobre a vida dele, suas conquistas, suas tristezas, sempre foi sobre ele e Jungkook, nunca o passado que ouvia entre muitas pessoas do quanto o líder delas era uma pessoa à se orgulhar.

Se pressionando no peitoral do moreno, Taehyung pegou a mão em sua cintura, a tirando de lá para brincar agora com os dedos grandes e grossos do mais velho que o olhava sobre a sua cabeça, vigiando as mãos pequenas paralelas com seus dedos.

— Eu nunca ouvi a fundo sobre sua família, Guh. – A voz doce tomou a atenção do moreno que beijou o topo dos fios loiros um pouco secos pela a água que percorriam seus corpos, mas não sentiam frio, muito longe disso, sentiam um calor compartilhado entre eles. – Do que eu sei, é que você tem irmãos, esses que o veem quase como um pai.

As memórias ao mesmo tempo que escutava sua joia, também tornavam entre sua mente, muitas delas treinando seus irmãos, repreendendo eles, e até dando banhos com todos eles no Rio que percorriam atrás da sua casa quando seus irmãos eram apenas crianças.

Podia ser tudo, mas que os criou muito, podia dizer com orgulho que nunca se arrependeu do que um dia escolheu por eles, o que fez por eles. Jeon poderia ser a cara e a personalidade de seu pai, que um dia cuidou daquilo que seu pai tanto ama, que tanto cuidou. Pois, uma vez uma promessa dita entre sua família, sempre deve ser cumprida, mesmo entre a morte.

Cheirando os fios do mais novo, Jeon se perdeu com seus olhos a frente vendo nada mais que as paredes onde se encontrava.

— Uma vez, à noite eu tinha saído da minha casa, escondido da minha mãe, eu beijei a testa da minha irmã, desejando que tivesse um futuro próspero, sendo que nunca soube o que era naquela época. Quando eu saí, vaguei pelas ruas de Kattegat, memorizando os caminhos e seguindo entre a terra húmida os lugares onde meu pai construiu para muita gente. – Ele rodeou com o outro braço que descansava a pouco tempo na borda até a cintura fina, o puxando para mais perto. A pele morna com a quentura da banheira parecia fazer toda aquele clima aconchegante. – Quando amanheceu, meu pai me encontrou no meio do caminho, ele estava vindo de algum lugar que eu sabia de onde vinha. O conhecendo muito bem para saber que veio de uma casa de seus casos que tinha com a mulheres naquela vila.