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Daphne Prado

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Daphne Prado. 

Ela esperava ansiosamente Raphael chegar, seu amigo, sua pessoa, tinha preparado um jantar para os dois. Daphne tratou de deixar toda a mesa pronta, com talheres em seus devidos lugares, assim como os pratos e os copos. Saiu naquela tarde para comprar algumas roupas á mais, comprando uma roupa mais confortável para ficar em casa. 

Tratou de ajeitar-se as 18:00, estranhando a demora do homem para voltar, mas não ousou lhe mandar uma mensagem, além de lhe avisar de sua saída para a loja. Mas nem precisava, pois quando chegou, Raphael ainda não estava em casa. O vestido florido lhe caiu bem, a própria já carregava um ar jovem, combinando bem pouco com o fato de ter 24 anos. 

Daphne olhava para o relógio intensamente, querendo criar uma distração enquanto não ouvia o abrir da porta. Mas seu telefone toca, pensou ser Raphael, mas o contato de seu pai brilhou na tela, então rapidamente atendeu. 

──Papai? 

──Filha! Graças a Deus você atendeu! ─ Ela ouviu o desespero na voz do homem, franzindo o cenho, com medo do que ele diria em seguida. ── Estou tentando ligar para Nina, mas ela não atende. Sua mãe, sua mãe, ela... ─ O homem faz uma pausa para respirar. ── Ela passou mal, e eu preferi trazê-la no hospital. 

──Qual hospital, pai?

──Preferi vir para o Albert Einstein. ─ Responde. 

──Tudo bem, fique ai que estarei chegando em alguns minutos.

Ela sentiu o desespero tomar conta de si quando a voz de seu pai lhe trouxe a notícia pela ligação, as mãos já tremiam quando ela pegou o celular para mandar mensagem avisando tudo a Veiga e depois ir até a garagem com ele, o casaco de Veiga cobrindo seus braços e as chaves em mãos. Daphne dirigiu o mais rápido que pôde até o hospital que sua mãe estava, correndo desesperada pelos corredores até encontrar seu pai no corredor em frente a um quarto. 

──Minha filha! ─ Ele solta o ar quando a abraça, como se ter uma de suas filhas ao seu lado já aliviasse a tensão que estava sentindo no momento. Quando se separam ele olha para os lados, procurando por alguém. ── Onde está Nina?

──Não sei, papai. Pensei que estivesse em casa.

Lorenzo ergue as sobrancelhas e depois as franze, sem entender o que diabos estava acontecendo.

──Você não estava em casa?  E o que é isso no seu rosto?

──Bem, é uma longa história e eu estou ficando na casa de um amigo por um tempo. ─ Daphne diz, sem parecer querer conversar sobre o assunto. ── Depois lhe conto tudo. Mas e a mamãe?

O homem respira fundo, fazendo a aflição e agonia dentro do peito da loira crescer mais, com medo do que ele iria falar. Era como se tudo estivesse ficando em silêncio para escutar a notícia que o senhor Prado estava prestes a falar. Daphne sentia que não era coisa boa, pois os olhos deles pareciam cansados e tristes, meio vermelho por terem chorados por longos minutos.

ˏˋ°•*⁀➷Cartas De Amor ─ Raphael Veiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora