❆
ˏˋ°•*⁀➷O sobrenome Prado tinha sua fama, carregado por um empresário de sucesso, Lorenzo, e sua filha, Daphne que dirigem as lojas da Prada espalhadas pelo mundo. E mesmo que a jovem Daphne não aparecessem tanto em público ou nas redes sociais, qu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Os olhos de Eduardo Lacerda se fecham, apertando os olhos mais do que deveriam e conseguimos uma vista cheia de pontilhados pretos quando abre os olhos. Um turbilhão de emoções parecem acompanhar o homem e o pânico se instala em seu coração, acelerando ao máximo.
Ele pensa em como contaria que o homem estava morto, bem na sua frente. Ele pensa em como manteria sua esposa calada caso a verdade viesse à tona. Como ele contaria que sua pequena irmãzinha tinha se drogado com os amigos e agora um deles estava morto. A mesma irmã que estava no mundo das redes sociais, uma celebridade de quase 1 milhão de seguidores, que surtava quando as coisas não saiam como ela queria, mimada pelos pais ao extremo. E mimada pelo marido da própria irmã.
Eduardo sabia que tinha uma extrema culpa nisso. O Lacerda sempre encobria os problemas da irmã mais nova de sua esposa, sempre escondeu da própria a festa particular que a mesma frequentava.
A fúria lhe enche e suas mãos seguram a blusa do médico que antes estava em cima do homem morto, com força ele o vira para olhar em seus olhos. Eduardo sentia que podia socar o rosto do homem até que ele estivesse desfigurado, mas não podia, já estava com problemas demais.
──Desculpe! Desculpe senhor! ─ O desespero transparente no rosto do médico faz com que o loiro recue. Recue mais que um passo e bate em uma mesa cheia de instrumentos cirúrgicos.
──Eu pedi apenas para que você salvasse este homem! Só isso! ─ Ele grita, atordoado. ──Limpe essa bagunça e eu darei meu jeito em casa.
É a última coisa que Eduardo diz antes de deixar a sala que ele tinha invadido por ter poder demais, por ser o único na lista de contatos do homem desconhecido pelo próprio. Ele sai do hospital em passos pesados, com uma raiva palpável que todos ao redor pareciam notar que ela o seguia.
Ao abrir a porta do carro e batê-la sem nem sequer perceber, pega o celular do bolso esquerdo e vê as inúmeras mensagens de seus seguranças. Aqueles eram responsáveis por observarem sua casa e relatar qualquer movimentação estranha. Mas dessa vez a movimentação estranha tinha sido de sua esposa.
Pelas mensagens do segurança sua esposa tinha saído em pleno domingo às 16:00, com uma camisa do time do Palmeiras. Mas o problema não era ela estar indo em um jogo de futebol, mais especificamente estar indo para um jogo do time Palmeiras depois de dias se encontrando com Raphael Veiga com a desculpa de estar dando dicas de celebridades.
Ele não se importava tanto com o que a esposa fazia, na verdade, ele não se importava com a esposa que se mantinha em casa por ele. Muitas vezes a própria Daphne Lacerda reclamava da falta de atenção do marido consigo, a deixando de lado para curtir com os amigos durante o final de semana.
Eduardo não estava incomodado com o fato da esposa estar saindo com Raphael Veiga, por mais que a ideia de estar sendo traído o incomodava bastante. O homem se importava com a sua imagem, com a sua empresa, que tinha mais da metade das ações nas mãos do pai de sua esposa. Sabia que se ela escapasse de suas mãos, o cargo de gerente também estaria saindo e sua vida estaria arruinada.
O Lacerda pragueja o jogador palmeirense na mente, ligando o carro e partido para o mesmo local que os dois possivelmente estariam juntos, disposto a dar um fim naquilo.
Eduardo Lacerda odiava Raphael Veiga sem nem mesmo o conhecer.