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Daphne Prado

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Daphne Prado.

Os dois chegam em casa por volta das 13:00, adentraram a casa já conhecida por Daphne, sentindo a cabeça doer mais do que anteriormente. A jovem abriu a bolsa que tinha trago consigo, vendo o remédio que normalmente tomava quando sentia as dores em um dos bolsos do interior do objeto. Daphne não saia de casa despreparada, sempre tinha que saber lidar com algum problema.

──Ainda está com dor de cabeça? ─ Raphael pergunta, se sentando no mesmo sofá que a mulher enquanto segura o mesmo kit que ele utilizou para ajudá-la na madrugada.

──Sim. Mas não se preocupe, encontrei alguns remédios na bolsa. ─ Explica.

──Estão na validade, não é? ─ Ironiza o homem, tirando um risinho da mais nova.

Ela toma o comprimido acompanhada da água que tinha pegado há alguns minutos, antes mesmo de Raphael chegar na sala com o kit primeiros socorros em mãos.

──Claro, nunca ando sem um remédio para a dor que eu sinto aqui. ─ A loira aponta para a própria cabeça, indo para perto do homem em seguida. O mais velho tinha um pouco de dificuldade em fazer o curativo. ── Vejo que você foi um menino obediente na adolescência.

Ele a observa pegar o kit de suas mão, pegando um remédio líquido que ajudaria no machucado aberto em sua mão, passando por ele enquanto escuta Raphael resmungar.

──Parece que você nunca teve que fazer um curativo desses. ─ Menciona a loira, enquanto pegava um pouco da curativo para pôr sobre o machucado acima da mão homem, afim de proteger, já que é uma mão que ele utiliza constantemente, isso evitaria contatos indesejados no local.

──É, eu não sou de briga. ─ Raphael comenta, recebendo um olhar estranho da mulher. A curiosidade de dias começou a se pendurar na mente dele, como uma pulga atrás da orelha. ── Como acabou se casando com ele? O que ele tinha ou fez para te merecer? Desculpe a forma direta, mas ele definitivamente é um babaca.

A forma direta de Veiga fez a jovem encerrar o curativo do homem e fixar seu olhar em um ponto atrás dele. Aquele era um assunto delicado e sabia que se negasse uma resposta, Raphael entenderia, mas achava que devia uma explicação para o homem que lhe ajudou, mesmo mal a conhecendo.

──Nada. Ele não fez nada para merecer, me conquistar ou qualquer outra coisa de um casal tradicional. ─ Daphne começa articular, suspirando quando terminou, se preparando para continuar a explicar. ── As famílias com muito dinheiro costumam fazer acordos, sejam entre empresas ou casamentos, e esse é o lado ruim. Meu pai devia um favor, que eu não faço ideia do que seja, então planejou pagar a dívida com um casamento, comprometeu a mão de sua única filha com o filho mais velho dos Lacerda. Bem, eu decidi fazer a vontade de meu pai e casei aos 20 anos.

Em meio a explicação, ela lembrava vividamente de como seus pais a esperaram chegar em casa para contar-lhe, receberam uma filha surpresa, mas que aceitou a proposta. Daphne aceitou a proposta pois via as rugas que apareciam nas rugas de seus pais quando os Lacerda eram citados, e estava disposta a tudo para quitar a dívida, para deixar seus pais mais tranquilos. Os três anos estavam suficiente para a jovem, então se separaria e ficaria livre novamente, além de livrar os pais. Mas Théo teve que enlouquecer.

ˏˋ°•*⁀➷Cartas De Amor ─ Raphael Veiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora