Capítulo 6: Alvo, suspeito ou inocente?

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Jimmy Palmer

Ao amanhecer me arrumei para ir trabalhar, chegando lá recebi o corpo do tenente, estando na mesa, começo a desenhar para marcar onde será feito o corte no tórax.

Jimmy: Revele seus segredos senhor tenente, será de grande ajuda para a nossa investigação. Sei que não é agradável, mas vai me agradecer depois. Licença.- com o bisturi. - Sabe, eu já me imaginei trabalhando assim, indo para as guerras, mas só nos pensamentos, minha área é essa daqui mesmo. - começando a cortar. - Isso pode doer um pouco. - continuando. - Bom, ambos protegendo seu país e seu povo, tenho orgulho disso e o senhor também deveria ter, claro, se não for um safado traindo seu país, o Gibbs odiaria isso tanto quanto odeia quem maltrata animais. Espero que esse não seja o seu caso.

Suspirei um pouco me perguntando como estava a agente Rossi.

Jimmy:(Você ocultou por dois anos o assassinato de seus pais, ninguém suspeitou de nada até a verdade vir a tona...)

Olhei para o tenente.

Jimmy: Eu tenho uma amiga, ela está atrás do homem que te matou, bom... essa amiga... na verdade... eu tenho uma quedinha por ela, sabe?- com um leve rubro em minhas bochechas. - Desde que a vi, eu nunca contei pra ninguém, é o nosso segredo, ela é incrível, forte, admiro sua persistência, ela nunca desiste, é carinhosa, meiga, tem tantos pontos positivos, já pensei em dar flores a ela , cartas anônimas, mas nunca tomo coragem, talvez se eu conseguir ajudar nesse caso eu possa me aproximar dela, não é?- com um sorriso no rosto. - Bom, deixe-me ver o que temos aqui.

(...)

Anthony Dinozzo

Chegamos na empresa de Oliver Colombo , estava lotado de jornalistas e fãs.

Marty: Como quer entrar?

Tony: Vamos ter que nos infiltrar e perguntar pessoalmente.

Marty: Quer encarar dois seguranças grandes e musculosos como se fossem o Hulk?

Tony: Não seria a primeira vez.

Marty: Pra mim foi sempre coisa de amador.

Tony: Verdade, te intimidaram com um assim.

Marty: Sem comentários.

Entramos no prédio e aguardamos na sala de espera, a secretária havia informado nossa presença, se ele inventasse uma desculpa seria suspeita, mas ao vê-lo entrar, não precisei me preocupar, já que os dois hulks não estavam presentes mas aguardando do lado de fora.

O cara parecia um ator de novela, cabelos castanhos ondulados, olhos verdes, pele clara, tendo 32 anos de idade.

Oliver: Gostariam de um chá ou café?

Marty: Eu vou aceitar um café.

Ele vai até o interfone e pede um.

Oliver: Não esperava ver agentes do FBI presentes aqui.

Marty: Não somos do FBI, somos do NCIS.

Oliver: NCIS ? Da marinha?

Tony: Sou o agente Tony e ele agente Marty de Los Angeles. Estamos investigando um caso e o assassino esteve presente no restaurante.

Oliver: Eu não tenho nenhum vínculo com a marinha, não sou tenente, general, fuzileiro, não deveriam perguntar a família do falecido?

Marty: Como sobrevivente queríamos saber se viu algo suspeito.

Ele para pra pensar um pouco.

Oliver: Não.

Tony: O que fazia lá?

Oliver: Costume fazer reuniões com algumas pessoas interessadas em parcerias com a minha empresa, mas devido o ataque tive que adiar.

Tony: Não conseguiu ver o rosto do assassino?

Oliver: Todos estavam tranquilos, e quando escureceu eu não consegui ver nada além do tiroteio, reagi como as outras pessoas, fugi para não ser o próximo.

Marty: Entendo.

Oliver: Mas não estão convencidos.

Tony: O senhor costuma ser perseguido? Tentaram mata-lo?

Oliver: Já recebi ameaças, protestos, mas isso faz parte da vida de um homem bem sucedido.

Marty: Lamento te dizer mas tem um assassino atrás do senhor.

Oliver: Não seria o primeiro, foi preso semana passada.

Tony: Você não entendeu, esse assassino tentou matar uma amiga nossa e ele tinha a sua foto em sua casa, não sabemos se é um fã mas conseguimos encontrar um sinal dele no restaurante, onde o senhor estava.

Oliver: Entendo... significa que vão ficar de olho em mim?

Marty: Precisamente.

Oliver: Posso garantir que não tem nada para temer.

A secretária interrompe a conversa, ele pede para os seguranças nos acompanhar até a saída, nada conseguimos fazer.

Tony: Ele nos expulsou?

Marty: De forma indireta sim, não seria o primeiro a fazer isso.

Tony: Tem pessoas que não entendem. A vida dele pode estar correndo perigo e ele simplesmente ignora como se fosse um dia comum?

Marty: Achei ele um pouco grosseiro, eu nem recebi o meu café!

Tony: Vamos, eu pago o café da manhã.

(...)

Voltamos para a agência, lá estava o Jimmy nos informando sobre a causa da morte do tenente. Ao que parece foi atingido em três lugares, cabeça, pescoço e coração.

Jimmy: Com essas três balas, eu diria que o assassino tinha uma boa visão e sabia em quem estava atirando.

Mcgee: Então não foi uma chacina.

Tony: Usou as outras vítimas para parecer uma chacina, mas por que ele matou o tenente?

Marty: Significa que o alvo não era Colombo.

Tony: Não podemos descartar isso, quem tentaria matar o seu ídolo?

Marty: Já li várias notícias de fãs matando, John Lennon foi morto a tiros.

Engulo em seco.

Tony: Gostaria que a Ziva estivesse aqui, ela teria uma dedução.

Mcgee: Sabemos que tinha dois possíveis alvos, o tenente e o Colombo.

Tony: Isso não ajuda, Colombo é incerto.

Marty: Estamos começando a investigação, vamos com calma.

Suspirei. Isso me fez pensar na agente Rossi.

Tony: A Abby descobriu alguma coisa?- olhando para o Palmer.

Jimmy: Não conversei muito com ela.

Mcgee: Aconteceu alguma coisa?

Jimmy: Fui levar as balas para ela analisar , e ela parecia estar bem brava, acho que o encontro da noite passada foi ruim.

Tony: Defina ruim?

Jimmy: Ruim com um taco de baseball.

Tony: Vamos no pedra , papel e tes- me virando para eles.

Mcgee: Boa sorte.- saindo.

Marty: Estaremos esperando.- saindo também.

Tony: Seus covardes!

Olho para o Jimmy.

Tony: Não teria um sorvete ou uma barra de chocolate, teria?

Jimmy: Lamento, Tony.

Tony: É tudo ou nada.- saindo.

Continua...

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