polaróides.

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NY.

Agora, Ning Yizhuo e Aeri estavam juntas. Depois da discussão que tiveram no telefone, Yizhuo deixou Jimin no hospital e foi de encontro com a namorada.

- Cara, eu adoro fotos, sabia? - Aeri expressou, vendo um sorriso estampar a cara de Ning. - Você sempre diz isso, meu amor... Dito isso... - a chinesa saiu do sofá e foi até o quarto das duas, vasculhou um pouco a escrivaninha ao lado da cama e abriu uma das gavetas, ali achando o que tanto procurou. A mesma desceu as escadas e voltou a sentar com a japonesa no grande sofá da sala.

A garota entregou uma polaróide na mão da Uchinaga, que a encarou ansiosa, logo se ajeitando de frente para a mulher e posicionando a câmera em um ângulo que valorizasse a chinesa.

📸.

- Ficou tão boa, Ning! - as duas encaravam a foto sorridentes

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- Ficou tão boa, Ning! - as duas encaravam a foto sorridentes. Ambas tão felizes quanto nos outros momentos em que estiveram juntas.

Todos elogiavam o casal, todos admiravam, todos invejavam, todos amavam. E como sempre, as duas agradeciam e mandavam os outros tomarem no cu.

Aeri olhou para Ning e se aproximou lentamente, faltando dois centímetros para Aeri finalmente finalizar a ideia e colocá-la em prática, ela soltou as seguintes palavras: - Eu te amo, Ning Yizhuo... - ela tirou do bolso uma caixinha vermelha, abrindo lentamente e oferecendo aos olhos da amada. - Você quer se casar comigo? - a chinesa levou as mãos até sua boca e olhou para a caixinha em emoção total, logo depois aceitando o pedido da mulher. - Sim, sim, sim! Claro que sim, meu amor! Eu te amo, eu te amo, eu te amo! - ela agora sentia lágrimas de felicidade descer por toda a extensão de sua bochecha.

A melhor escolha que Aeri já fez foi ter escolhido Ning Yizhuo para ser a mulher de sua vida.

[...]

KM.

Acordar um dia numa cama que não era sua e não saber de quem era é uma situação frustante, porém o fato de ter uma garota seminua ao seu lado anula a ideia de uma possível fúria por conta da cama não ser sua.

Embora já tenha uma ideia suficiente para cuidar do seu próprio umbigo e não deveria satisfações a ninguém... Agora o peso na consciência se fazia presente pois de alguma forma, por estar meio bêbada, esqueceu de avisar a Seo que ela havia saído e ficado com uma garota.

Ela se levantou cuidadosamente da cama e se certificou que a chinesa ao seu lado não havia acordado, colocou suas roupas e, sem fazer algum tipo de barulho, abriu a porta do quarto e foi ao banheiro. Lavou seu rosto e desceu as escadas delicadamente para realmente não acordar a Song.
Ela abriu a porta e saiu por ela, agora, aliviada que não tinha ouvido a mulher acordar e entrou em seu carro. Minjeong ligou o carro e arrancou os pneus, logo chegando em casa. A coincidência era que Yuqi morava realmente perto de seu apartamento.

Desceu do carro e se dirigiu até as escadas do local. Subiu elas até chegar no apartamento 4. Inseriu as chaves e as virou, abrindo a porta, avistou uma Soojin sentada numa poltrona de frente para a televisão que agora passava um noticiário.

- Jeongie? Oh, eu senti sua falta aqui! - se levantou calmamente e a recepcionou com um abraço caloroso, lhe oferecendo um selo singelo na bochecha, o que logo foi aceito pela coreana que tinha um sorriso bonito no rosto. - Bom dia, Soo. Me desculpa não ter avisado mas é que eu fiquei com uma garota ontem e esqueci acidentalmente de lhe avisar que não dormiria em casa hoje... - abaixou a cabeça como um cachorro estupidamente chateado. - Está tudo bem, quer um café? Parece não ter dormido direito. - sua voz carinhosa poderia estar escondendo algo, porém a Kim não queria mencionar logo ali...

- Quero sim, obrigada, Soo. - mesmo nem parecendo tão velha, Soojin era como uma mãe para a garota. Ela não era má como seu pai sempre falava sobre sua mãe biológica. O incrível que Minjeong achava era que sempre que seu pai mencionava sua mãe de uma forma má, ele sempre tinha um sorriso no rosto. No entanto, não vinha ao caso.

- Então está ficando com uma garota?... Quem é ela? - elas se sentaram a uma mesinha que havia na cozinha e Minjeong ouviu a Seo ansiosamente indagar a conversa.

A real era que a Kim gostou da forma que a chinesa a tratou durante o ato. Gamou no jeito que a chinesa arranhava a pele de seu pescoço, fazendo-a arrepiar. Concretizou o sentimento de amar ter a mulher tanto entre suas pernas quanto em cima de si. O sexo de Yuqi é bom, e seus toques e modo de fazer rodava sua mente a todo momento.

- O nome dela é Yuqi e segundo a sua... Oh, ela é filha de um governante famoso da China. - sorriu discretamente e abaixou a cabeça mais uma vez. - Como sabe? - Minjeong lambeu os lábios, sinalizando seu nervosismo. - Ah, eu só... Abri a carteira de- ela dizia de uma forma que tentava descontrair a Seo com um conjunto de desviar o olho e coçar a nuca, sendo cortada em seguida pela coreana.
- Abriu a carteira dela?! Garota, isso não se faz. Virou detetive? - exclamou intimidadoramente, vendo a expressão de Minjeong mudar para uma culpada. - Perdão, tava moscando...

- E oque iria fazer? Roubar uma filha de governador? Quando sua carteira também estiver moscando eu vou olhar também se é assim que funciona. - revirou os olhos, se acalmando. - Desculpa, eu não fiz por mal. - virou o rosto para a tv, vendo uma notícia passar pela mesma. - Desculpas você deve à garota que abriu a carteira, a mim não. - Soojin parecia tensa, de alguma forma, Minjeong sabia que ela estava escondendo algo.

- Fala logo, Soo. Você tá escondendo algo, não é? - a mulher negou de primeira, fingindo que não estava, porém Minjeong insistiu. - Vai, Soo. Me fala. - ela olhou para Soojin com um olhar de cachorrinho abandonado. - Não tem nada, Jeong. - revirou os olhos, fugindo do olhar da coreana. - Fala, por favooor. - a garota implorou, agora conseguindo uma resposta. - Eu coloquei a sua professora que me traiu junto com seu pai no hospital.

- Você está dizendo que a minha antiga professora... Tá internada por causa de um acidente que aconteceu na casa de campo de um vereador? - fez uma pergunta retórica. - Oque aconteceu, Soo? - se virou novamente para a mulher, a vendo desviar o olhar. - Fala, Soo. Eu quero saber... - Minjeong pediu. - Eu mandei capangas atrás dela.

- Soojin. - Minjeong respirou fundo. - Porque? - questionou a coreana que tentava fugir da resposta. - Ganância? Inveja? Já sei, vingança. - ela sugeriu algo mais claro. - Qual o problema nisso? - a Seo revirou os olhos mais uma vez, as vezes ela achava que apenas a vingança mudaria tudo por ela.

As vezes Minjeong pensava que a mulher não batia bem da cabeça.

- Porque vingança? Meu pai eu acho que já foi até preso. - se sentou novamente na cadeira a frente da mesa. - Porque pensa isso? Não se preocupa com ele? - ela indagava perguntas acima de perguntas.
- Porque eu deveria? Talvez eu preferiria a Jimin no lugar dele se ela não fosse aquele mulherão... - levou o dedo até a boca, agora com a cabeça abaixada, escondia um sorriso canalha. - Menos, Minjeong. E me responda. - levantou a cabeça rapidamente, tendo sua resposta na ponta da língua. - Me responda primeiro. - ela cortou o requerimento de resposta da mulher pela raíz, não dando a mínima que ela era sua madastra, agora que não mais.

- Ela encontrou informações suas e comprou passagens para cá com uma tal de Ning Yizhuo, no entanto, agora internada acho que ela não vai conseguir pegar o vôo no dia certo. - o semblante canalha de Minjeong passou para um confuso. - Como ela conseguiu essa informação de que eu estava aqui? - perguntou a mulher. - Segundo ela: "sites são acessados." - ela imaginou um "arco-íris" em cima de sua cabeça porém com essas palavras que ela mencionou.

- Á mercê, porém se Ning viria junto, poderia ter deixado. Ning eu sinto falta, já a Jimin poderia pelo menos me ver. - Soojin ergueu uma sombrancelha. - Não sente raiva dela? - A Seo questionou, tendo logo uma reposta. - As vezes sim por ter te machucado, mas eu sinto um ranço profundo do cara que me colocou na minha mãe.

- Seu pai é seu pai. - Minjeong revirou os olhos. - E? Eu não dou a mínima. É apenas meu criador, não meu pai.

The Scholarship Holder. [COMEBACK]Onde histórias criam vida. Descubra agora