Dursleys estranhos

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A realidade criada na primeira fanfic conto segue para este, ou seja, tudo o que aconteceu na primeira fic está valendo.
Beijos, galera.... espero que gostem.

Capítulo 1 - Dursleys Estranhos

Harry segurou-se contra a janela do enorme ônibus púrpura, quando este virou à esquina da Rua dos Alfeiros, parando com estrondo a beira da casa numero quatro.
- Ei Potter, já chegamos! - Stanley, o cobrador do noitibus andante anunciou, sem tirar os olhos do jornal.
Harry levantou-se do chão, onde havia caído quando o ônibus parou e com um leve brandir de sua varinha, suspendeu o malão a poucos centímetros do chão, puxando-a como quem puxa um pequeno cãozinho.
Bem não descera, a sua condução irrompera novamente sumindo noutra esquina.
Harry cruzou a calçada no meio do jardim, levemente mal cuidado dos tios - o que para ele constituía numa surpresa, já que sua tia era compulsiva no que dizia respeito às aparências, - e parou em frente à porta, dando leves batidinhas e torcendo para que seus tios estivessem em casa. Não demorou muito para ele ouvir a voz de Tia Petúnia.
- Já vai! - gritou ela, de algum ponto da casa.
Harry, apesar de não morrer de amores pelos tios, ficou agradecido por eles estarem em casa, não queria ter que esperar ali fora, estando tão exausto.
Era a primeira vez, desde que começara em Hogwarts que seus tios não o haviam buscado na estação de King Cross. Achou que agora, já quase adulto na lei dos bruxos, seus tios deixariam de ligar para ele, se é que algum dia eles fizeram isso.
Ele escutou o barulho metálico de chaves girando e um segundo depois, a cara na forma de um cavalo da Tia Petúnia apareceu.
- Harry? - disse ela, abrindo a porta para que ele entrasse e cerrando-a atrás dele. - Não pudemos ir à estação buscar você. Valter levou o carro para o concerto.
- Tudo bem! - Harry respondeu sem muita animação. Puxou o malão e já se preparava para subir quando a tia pôs a mão em seu ombro.
- Deve estar faminto! - ela respondeu - Eu vou esquentar o jantar para você!
Harry se virou um pouco confuso. "Esquentar o jantar para mim?".
- Como é que é? - Harry viu-se perguntando. - Bom... não estou com fome, realmente.
Harry subiu as escadas, puxando o malão, sem que a tia percebesse que o malão estava na verdade flutuando (ainda tinha a varinha numa das mãos), quando alcançou seu usual quarto.
No entanto, ao abri-lo, descobriu que estava cheio de tranqueiras, coisas de Duda. Pensou que seus tios estavam pensando em se livrar dele, antes do combinado, mas Harry não se amoleceu. Achou que passar a noite no armário embaixo da escada, seria no máximo desconfortante. Já enfrentara situações bem piores.
- Oh! - disse a tia Petúnia, chegando segundos depois com uma cara de consternação. - Eu pensei que você poderia ocupar o quarto da tia GUIDA: é maior do que esse, já preparei a cama e tudo!
"O que?", Harry pensou se havia escutado direito, "Ela havia preparado sua cama e o transferido para o quarto de tia GUIDA?". Ele instintivamente colocou a mão sobre a testa para se certificar de que não estava com febre.
- Não! - respondeu secamente - Prefiro ficar com este mesmo!
Harry brandiu a varinha e num segundo todos as tranqueiras de Duda haviam desaparecido: e o quarto estava limpo.
Ele percebeu que a tia se retesara toda e olhava para a varinha como se fosse um objeto infeccioso.
- Fica calma, tia Petúnia - ele respondeu, internamente divertido. - As coisas de Duda estão no quarto dele.
Mas percebeu que a tia não tirara os olhos da varinha.
- Pensei que menores de idade não pudessem fazer magia fora da escola. - a tia respondeu, ainda espantada.
- É verdade! - Harry respondeu, sinceramente - Mas eles me deram uma licença especial. De qualquer forma, esta licença veio tarde demais. Em poucos dias eu me tornarei adulto.
A tia ainda parecia espantada.
Harry não pode deixar de sentir o nó preso em sua garganta vibrar novamente.
- Se eu tivesse tido esta licença antes, talvez pudesse salvar algumas pessoas.
Harry pensou em Sirius, inicialmente, mas sua mente, mesmo contra toda a sua vontade, foi guiada para Hermione...
"Esqueça!", Harry gritou para si.
- Estou cansado, tia. Será que posso ficar sozinho agora.
Antes mesmo que ele terminasse de falar, a tia já havia saído do quarto fechando a porta.
Harry abriu o malão e com um feitiço, ordenou tudo dentro do seu guarda-roupa. Ele colocou a gaiola vazia sobre a escrivaninha à beira da janela e espreitou os céus para ver se havia algum sinal de Edwiges. Para sua surpresa, havia um pontinho preto vindo em sua direção.
Só há poucos metros é que Harry viu que não era Edwiges e sim uma outra coruja. Ele deixou que ela entrasse para que pudesse apanhar a cópia do Profeta Noturno que a ave trouxera.
- Obrigado ! - agradeceu, pagando-lhe dois sicles, deixando-a que alçasse vôo novamente antes de abrir o pergaminho para ler a manchete.
Sem que lhe fosse surpresa, Harry divisou uma grande foto sua na primeira capa e um pouco mais embaixo, uma foto menor de Hermione, mas bastou uma primeira lida superficial para jogá-lo de lado.
Não havia nenhuma novidade no jornal.

Adorável Prisioneira 2 (fanfic harry potter)Onde histórias criam vida. Descubra agora