Dark Romance| +18
𝓢𝓽𝓮𝓵𝓵𝓪 𝓒𝓪𝓶𝓹𝓫𝓮𝓵𝓵:
Eu conheci o amor da minha vida.
Ou, pelo menos, pensei que fosse.
Para me livrar da dor que ele me causava, eu o matei.
Mudei de número, de estado e estava determinada a recomeçar.
Uma nova vida, uma...
Mas você já me faz sentir de um jeito diferente, agora
Se eu pudesse resolver isso, eu te levaria de volta pra minha casa
Pra que a gente pudesse se pegar
Meddle About - Chase Atlantic
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Presente
Passaram-se uma, duas, três e quatro horas, e nada de Justin. Nem mesmo Annie sabia onde ele estava.
Entrei no restaurante. Do lado de fora, uma multidão de paparazzi disputava os melhores ângulos para capturar uma foto minha. Luzes de flashes estouravam, vozes se confundiam, e câmeras se erguiam no ar. Ignorei-os. Minha prioridade era outra.
Lá estava ela. Sentada perto da janela, com um olhar distante, mexendo distraidamente na alça da bolsa. Ao me ver, sua expressão se iluminou.
— Maty! — Ela sorriu e se levantou para me envolver em um abraço apertado.
— Oi, mãe. — Sorri de volta e me afastei suavemente para me sentar em frente a ela.
— Desculpa não ter te visto antes. As gravações do filme estavam um caos, e seu pai... Bem, ele está no exterior, trabalhando. — Ela suspirou longamente. — E como estão indo as coisas?
— Estão indo... bem.
— Ainda praticando rachas ilegais? — Ela perguntou de forma direta, me cortando.
Meu silêncio foi suficiente como resposta. Sua expressão mudou, uma decepção passou pelo seu rosto.
— Esse é o meu último ano na universidade, mãe.
— Mesmo assim, estamos cansados de limpar o seu nome, para não manchar os nossos. Chega de rachas, drogas, lutas e brigas sem motivos, Maty... por mim.
— Serena, sem nada disso, eu não sou quem eu sou.
— Ninguém precisa cometer crimes para se sentir vivo.
— Justin, Blake e Henry fazem parte da minha vida. Não é você ou Harper que vão me fazer mudar de ideia e parar de competir.
— Matthew, por favor.
— Não.
A palavra saiu mais firme do que eu pretendia. Ela nunca tinha me pedido isso antes. Não assim. A adrenalina era parte de mim. O combustível que me fazia sentir algo em um mundo onde tudo parecia tão vazio.