Dark Romance| +18
𝓢𝓽𝓮𝓵𝓵𝓪 𝓒𝓪𝓶𝓹𝓫𝓮𝓵𝓵:
Eu conheci o amor da minha vida.
Ou, pelo menos, pensei que fosse.
Para me livrar da dor que ele me causava, eu o matei.
Mudei de número, de estado e estava determinada a recomeçar.
Uma nova vida, uma...
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Presente
Cinco dias. Já faz cinco dias que estou sem notícias da Stella. Ela não apareceu na universidade, nem no trabalho, nem em lugar nenhum. Nem ela, nem Justin. Ambos sumiram. E a sensação de impotência está me consumindo.
— A última vez que a vimos foi aqui na mansão... — Henry relembra, tentando puxar algum fio solto.
— Câmeras de segurança — sugiro rapidamente, enquanto tento ignorar o suor frio nas minhas mãos e o aperto no peito. Precisamos encontrá-los.
Blake não perde tempo. Ele pega o laptop e começa a trabalhar, seus dedos balançando pelo teclado.
— As câmeras daqui de casa também — Henry complementa, sua voz carregada de tensão.
— Vou começar pelas da mansão — Blake responde sem desviar os olhos da tela. Eu caminho de um lado para o outro, tentando ignorar o medo crescente que faz meu coração disparar.
Por que eu a deixei aqui sozinha?
De repente, o som da mão de Blake batendo na mesa me faz parar no mesmo instante.
— Encontrei! — ele diz, a voz cheia de urgência. — No jardim, tem alguém... alguém estava observando ela do lado de fora.
Meu corpo inteiro congelado.
— Quem? — questionando, avançando até a tela. Minha voz sai mais alta do que pretendi. — Não sei, está muito escuro... não dá pra ver o rosto. — Henry se inclina para o lado dele, tentando decifrar a imagem.
Blake aproxima a filmagem, examinando cada detalhe com cuidado. Então, ele se levanta de repente, apontando para a tela.
— O celular dela! — diz, com verdade. — Está no jardim.
Sem pensar duas vezes, corro atrás dele. Não há tempo para perguntas ou dúvidas. Apenas sigo. — Procurem pelo celular! — Blake ordena, já ajoelhado no chão, vasculhando o gramado.
Todos nós nos espalhamos pelo jardim, procurando freneticamente. Cada passo que você faz aumenta minha ansiedade. Minha mente trabalha em um turbilhão de possibilidades, e todas elas são ruínas.
— Stella, onde você está? — murmuro para mim mesmo, enquanto meus olhos vasculham o chão e minhas mãos mexem nas folhas e na grama.
O silêncio da noite é pesado, quase opressivo, enquanto procuramos por qualquer pista.
