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Artur

Dei partida no carro e seguimos pra casa. O caminho foi tranquilo, não estava muito trânsito e ela parecia exausta.

Ainda estava preocupado com as ameaças da Marília, mas não o suficiente para sair do país com medo.

Ela precisa entender que a Clarie é minha, e ela não irá tirar o bem mais precioso que eu tenho.

-Chegamos-anunciei assim que entramos na garagem da sua casa.

Ela saiu do carro bamboleando, pois o sono já estava tomando conta de si. Entramos em casa e ela se jogou no sofá.

Fechei a porta da sala e liguei a luz.

-Ei-falei, acariciando seus cabelos-Tá tudo bem?

-Qual é,Artur!Você tá muito gay.

-Acho que eu preciso te mostrar quem é o gay aqui-sussurrei no seu ouvido.

Pulei em cima dela e dei um beijo feroz em seus lábios macios. Ela retribuiu o beijo.Um beijo cheio de sentimento misturados.Um beijo que eu seria incapaz de cortar.

-Me deixou sem palavras,senhor Artur-ela falou-Mas eu quero voltar a dormir.Dormir é primordial.

Nós subimos as escadas e eu entrei no quarto de hóspedes,tomei uma ducha quente e coloquei uma calça moletom.

Peguei meu celular que estava na cama e olhei no visor do celular pra ver se havia mais alguma mensagem da Marília.Nada.Eu acho que ela finalmente se tocou que eu estou pouco me importando com ela.

Fui até o quarto da Clarie para dormir junto com ela.Cheguei no quarto e abri a porta vagamente.

Ela já estava no seu décimo sono então deitei ao seu lado e a puxei para que ela se acomodasse no meu peitoral.

Coloquei meu celular no silencioso e posteriormente no criado-mudo dela e apaguei.

Clarie

Acordei com uma forte dor de cabeça que parecia que eu tinha passado a noite em uma balada bebendo várias garrafas de tequila.

Olhei para o lado e vi o Artur dormindo feito um anjo, ele estava com sua mão na minha cintura e sua perna sobre a minha cocha. Devagar eu tirei mão e sua perna sem a intenção de acordá-lo.

Artur sempre teve um sono muito pesado. Se um dia uma bomba atômica explodir do seu lado, ele continuará a dormir.

Fui até o andar de baixo a procura de um remédio para dor de cabeça. Revirei toda caixa de remédio e não achei nada que amenizasse essa dor que estava cada vez pior. Maravilha.

Agora eu teria que ir até a farmácia pra comprar um remédio. Não estava a fim de acordar o Artur, porque eu sei que quando ele é acordado fica com mau humor pelo resto do dia.

Fui até meu quarto e peguei um shorts jeans e um moletom verde-água da GAP. Andei até o banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e fiz um coque alto. Vesti minha roupa e peguei dinheiro.

Fui a pé até a farmácia, mesmo sendo um pouco distante, mas é sempre bom fazer caminhadas matinais e sentir o cheirinho da natureza.

O Idiota Do Meu Primo [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora