Prólogo - Prosperidade

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Haviam se passado séculos e décadas. Após mais de 200 anos, a paz prosperava na Alagaësia. Não haviam inimigos em potencial, e nada que pudesse incomodar a tranquilidade que reinava nessas terras.

O Novo Império havia expandido, e não havia pobreza. Todos viviam bem, sem o medo da opressão. Ninguém tinha fome, nem passava frio. A justiça era cumprida.

As crianças brincavam livremente pelas ruas, e ao atingirem determinada idade, eram instruídas para aprender a ler. Os jovens e adultos trabalhavam e construíam suas casas e formavam famílias. Tinham uma vida próspera e feliz, para depois, morrerem com a sua honra.

Homens e mulheres, após atingirem a idade adulta, podiam decidir se queriam se tornar guerreiros e defender suas cidades ou vilas. Se fosse o caso, rumavam aos diversos campos de treinamento espalhados pela Alagaësia, treinavam com espadas, arcos, lanças e instrumentos de guerra, simulando batalhas. Depois que completavam seu treinamento, decidiam se continuariam a servir ao Novo Império, ou voltariam às suas casas.

Ninguém reclamava da vida que levava. Eram tempos de Glória.

Mesmo após tantos anos, todo povo da Alagaësia nutria respeito, admiração e devoção aos que lutaram para trazer paz à aquelas terras. Arya, Rainha dos elfos, Orik, rei dos anões, Nar Gückond, líder dos Urgals, Murtagh, Embaixador dos Cavaleiros e Eragon, Mestre dos Cavaleiros de Dragão. Esses eram venerados pelos feitos, e ninguém duvidava de suas capacidades.

E ainda os que morreram na batalha, ou depois dela, defendendo suas raças e lutando para que o bem reinasse, também eram lembrados. Brom, o eterno Cavaleiro de Dragão, que tinha feito muito para que a batalha fosse ganha, era um mártir. Hrothgar, falecido rei dos anões, era lembrado e honrado por sua coragem. Islanzadí, era sempre lembrada como símbolo da persistência e eterna realeza. Roran, Martelo Forte, era a inspiração dos guerreiros, lembrado como o maior guerreiro da Alagaësia. Orrin, o rei que governou Surda e ajudou os Varden, era um herói-vilão. Nar Garzhvog, era contemplado pelas honras de ter levado o bem à sua raça, e apoio à Guerra. E a maior rainha que a Alagaësia já teve, Nasuada, era símbolo da vitória, da luta, da sabedoria e dever. Haviam também os feiticeiros, meninos-gatos e outros que contribuíram. E por todos que haviam morrido na busca da Glória da vitória, toda honra e agradecimentos eram poucos.

Nesse tempo muitas coisas mudaram, muitas histórias foram escritas e muitas pessoas escreveram suas próprias histórias. Se cada detalhe e mudança fosse descrito, levariam anos.

E a Alagaësia não era a única que prosperava

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