Rosemary tem problemas em demonstrar sentimentos por causa do seu grau de autismo atípico.
Eros Whitlock demonstra sentimentos até demais a sua parceira,juntos os dois eram como água e fogo, água e óleo.
Não era algo misturavel,mas Alice sabia que...
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"the bastard son of the devil."
A densa neblina que pairava sobre Forks parecia refletir o peso de suas intenções. James de Lioncourt, um vampiro original que carregava séculos de histórias e uma fúria contida, caminhava silenciosamente pelas ruas da pequena cidade. Seu terno preto impecável contrastava com o ambiente rústico e úmido, mas ele não se importava. Ele estava ali por um motivo: encontrar Eros Cullen, o único que ele transformara em vampiro, há mais de um século.
Ele lembrava-se com clareza do jovem que um dia fora humano. Era 1863, e a guerra civil americana rugia ao fundo enquanto ele caminhava pelos campos de batalha, procurando não por alimento, mas por algo... mais. Foi então que encontrou Eros, um jovem soldado à beira da morte, abandonado por seus próprios companheiros. Algo naquele olhar, mesmo ofuscado pela dor e pelo sangue, fez com que James tomasse uma decisão que jamais havia tomado: conceder a alguém o dom ou maldição da imortalidade.
Mas agora, enquanto olhava para as luzes distantes da pequena e insignificante cidadezinha, a raiva queimava dentro dele. Eros o abandonara. Ele, o criador, fora deixado para trás como se não fosse nada. Por mais de cem anos, James vagara sozinho, sempre pensando naquele momento. E agora, ao descobrir que Eros não apenas tinha se juntado a outra família, mas também tinha uma humana ao seu lado, o desprezo em seu peito era quase insuportável.
Na praça central da cidade, James parou em frente a uma loja de vidraças e olhou seu reflexo. Seus olhos eram duas poças negras, cheias de fome e amargura. Ele sorriu de lado, um sorriso sem humor.
- Eros Cullen... - sussurrou para si mesmo, o nome quase escapando como um veneno em seus lábios. - Finalmente vou acertar as contas com você.
À sua frente, como um borrão vermelho, Victoria, com seus cabelos ruivos como fogo e olhos vermelhos famintos, observava-o com uma mistura de curiosidade e interesse. Ela sabia quem ele era o lendário vampiro original. E sabia que ele não fazia pedidos à toa.
James cruzou os braços, com a paciência tão afiada quanto uma lâmina. Ele havia encontrado Victoria rastreando os Cullen como um predador paciente, e a aliança temporária entre os dois não era nada mais do que um meio para alcançar seu objetivo.
- Você é mais esperta do que aparenta, Victoria, - disse ele, com sua voz fria e cortante. - Não posso negar que suas habilidades em rastrear são impressionantes. Agora, diga-me: onde estão os Cullen? E não me faça repetir a pergunta.
Victoria arqueou uma sobrancelha, um sorriso venenoso surgindo em seus lábios.
- Você não perdeu seu charme arrogante, James. Mas, por sorte, eu gosto de desafios. Sei onde eles estão. Sei onde ele está. - Ela pausou, observando a expressão dele se tornar ainda mais intensa. - E, o mais interessante... Sei a fraqueza de Eros.