(...)
Quando eu era criança, meu pai me dizia que "os fins sempre justificam os meios"... Mas, falando sério, eu nunca acreditei nisso! Afinal, ele era só um pescador. O que poderia saber de fins ou meios?
(*)
- Ei, acalme-se! Estamos correndo há 20 minutos! Vamos parar... Pedir um táxi - digo quase sem fôlego, afobadamente colocando uma mão no peito e a outra segurando o meu par de saltos altos que não me deixavam correr.
- Você tem razão! Estamos muito cansados para continuar... Minha casa é daqui uns 3 km! Vou pedir um táxi... - disse ele colocando a mão na testa e afastando as gotas de suor.
- Tudo bem - digo.
Alguns minutos depois o táxi chega, entramos e ficamos calados até chegar na casa do rapaz desconhecido...
(*)
- Obrigado, rapaz! Sabe quanto deu? - disse o rapaz bonito para o motorista, abrindo a carteira.
- Deu U$10,00, chefe! - disse o motorista se inclinando no banco e olhando para o rapaz.
Ele deu o dinheiro para o motorista. Saímos do carro e seguimos em frente à uma casa de um tom de cor bege, aberta à luz do sol, grande, dois andares, câmeras e muitas câmeras em volta... E lá no topo, dava para ver o quarto do rapaz, ou era o de hospedes.
Ele segurou minha cintura dedicadamente, para conseguir me guiar para dentro.
Quando entramos, ele perguntou se eu estava bem, respondi que sim e logo perguntei:
- Quem é você?
- Meu nome é Rick. Rick Singer. Tenho 26 anos. Gosto mais de inverno, do que verão e gosto mais de cachorros, do que de gatos. Nasci em Dallas... Aniversário no dia 13 de Novembro, aceito presentes de braços abertos - disse ele, dando um pequeno sorriso no canto da boca - já está bom o relatório?
Eu dei risada enquanto ele me olhava com ternura. Fiquei sem graça e para desviar o assunto logo perguntei:
- Por que você me trouxe aqui? Por que eu? Eu era só uma atriz da peça! Tinha tantas pessoas e por que me chamou para vir com você? Por que eu sou tão "especial"? - digo com sarcasmo.
- Eu não vou mentir pra você! Eu realmente fiquei atraído por você desde a primeira vez que eu te vi... - não entendendo nada, retruco:
- O que isso tem à ver com você dizer que não posso mais voltar para casa? Ou estar em perigo? Ou confiar em você?
- A partir do momento que fiquei apaixonado, eles perceberam... Os mafiosos...
- O que está insinuando? Espera... Está dizendo que aquele incêndio não foi um acidente?
- Você ainda acreditou que fosse? Você não achou estranho a primeira chama aparecer no palco? E depois no fundo? O único lugar que não foi atingido com fogo foi no meio onde eu estava! Por que você acha que foi a primeira a ver o fogo? Eles querem matar tudo o que eu poderia amar! Para quando não tivesse mais nada, nem ninguém, me matariam! Eles disseram que eu teria que pagar por tudo o que meu pai fez.
- E o que ele fez?
- Alguns anos atrás, eles tinham um líder muito poderoso, chamado por apelido de "Big White". Meu pai era um homem de família, trabalhava como mecânico. Minha mãe como enfermeira... E quando eu completei 8 anos minha mãe morreu. Assassinaram ela! Os caras da máfia. Meu pai sempre dizia que haviam matado ela por ter visto algo que não era pra ver. E eu realmente acho que foi esse o motivo mesmo. Meu pai procurava vingança! E estudava cada passo dos caras, principalmente os do Big White. Ele me colocou nas lutas e artes marciais, para eu aprender a me defender.
Com 13 anos eu já era um lutador profissional... Tinha muito o que aprender! Mas, já sabia me defender. E quando completei 18 anos, meu pai disse que eu já era um homem, e que teria que me defender de tudo e de todos. Ele armou uma emboscada... E matou Big White! Como ele matou eu não sei. Só sei que matou. E quando ele voltou para casa, me contou o que houve... E ele acabou sendo procurado pela máfia americana... Mas, ele não morreu a tiros ou facadas... Morreu de uma doença no pulmão. Câncer. Eu sei que ele morreu. Mas fico feliz de não ter sido morto pelos mafiosos. Como meu pai não pagou pelos seus "crimes", o filho primogênito deveria pagar em seu lugar. Eu sou o primogênito. E único também. Então ou era eu que deveria pagar, ou eu que deveria pagar... Resumindo, eu não tenho escolha - eu estava impressionada em como aquele homem sofreu. Mas não olhei para ele com pena. Então disse:
- Ei, não se preocupe... Meu nome é Diana Parker, tenho 25 anos, e estou aqui agora. Vou te ajudar a combater essa dor. A minha história é motivante igual a sua - disse, rindo e com sarcasmo.
- Sério? Me conte... Eu adoraria ouvir! Sente-se aqui no sofá... Vamos conversar. - A minha história não é lá muito bonita - disse rindo.
- Não reclame hahaha desgraça maior que a minha não existe!
- Haha, ok! Por onde começo? Hum... Ah! Vou começar pela minha majestosa infância. Meu pai era um pescador. Vivia fora de casa, pescando e citando muitos ditados populares bem clichês. Minha mãe era cozinheira em casas de família e eu, trabalhava na mesma casa onde minha mãe trabalhava, só que como faxineira. Eu já estou acostumada com pessoas insuportáveis... Desde criança, quando comecei a trabalhar na casa da Dona Giulia, era tratada muito mal pelas suas filhas e por seu marido. Dona Giulia gostava de mim, então era a única que me defendia. Minha mãe sempre quis me defender, porém se ela dissesse qualquer coisa, perderia o emprego... E quando Dona Giulia morreu, não havia ninguém para me defender de Vânia, Darla e Robert! Eles eram horríveis! Minha mãe não podia sair de lá, era o que mantinha nossa família de pé! E então eu decidi sair. E fui parar em uma lanchonete. E lá, conheci o Kevin, um grande amigo meu. Ele trabalhava como garçom e eu como cozinheira. Não ganhava muito bem, mas era feliz. Minha mãe morreu quando tinha 16 anos, de velhice. E eu? Me sustentei e estudei para virar atriz, o meu grande sonho desde criança. Meu pai sumiu, nunca mais o vi. Alguns disseram que viram ele cair no rio e se afogou, e outros dizem que ele se casou com outra mulher. Bom, eu não sei... Só sei que mesmo criança, sempre soube do que eu era capaz - ele olhou profundamente nos meus olhos, deu um sorriso calmo e disse:
- Que infância agradável! Queria ter te conhecido antes...
Eu ri.
- O que fazemos agora? - pergunto.
Ele deu um sorriso malicioso e disse:
- Acabamos com eles!
(...)
E continua no próximo capítulo, galera!
Aposto que vocês estão se corroendo de tanta curiosidade hahaha! Eu também!
Já está certa a data e horário para o 4°:
25/07/2015 (Ainda hoje)
Às 23:30h
Boa Leitura, leitores
Beijo pra vcs, pudim pra vcs e fui...
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Proteger! (Fanfic - Richard Madden)
RomanceFicção de fã baseada em um romance entre um homem e uma mulher que acabam se aproximando por jogo do destino. Os dois irão ter que encarar muitas coisas, se quiserem ficar juntos. Aposto que iriam se surpreender, leitores! Boa Leitura! Um beijo pra...