90 Dias Para Amar - DEGUSTAÇÃO

Capítulo 1

                        Meninas vou voltar com o livro, já tinha escrevendo uma parte, mas agora estarei reescrevendo.

😘 beijos, Tah.

O som do mar e o cheiro da água salgada me acordam, fiquei alguns segundos com os olhos fechados e imaginando eu na praia, tomando um bronzeado e esquecendo a loucura do meu baile, eu ia ser a rainha e todo aquele sonho maluco não vai interferir em nada. Assim que abri meus olhos dei de cara com um par de olhos azul. Minha mãos passaram pela areia e então tive a certeza que não foi um sonho.

— Quem é você? — seu rosto estava manchado de sangue, tentei levantar, mas acabei batendo minha testa na sua. Levantei a mão para esfregar o lugar batido, o homem se afastou, assim que consigo me levantar , quando ele volta a se aproximar, todo sujo de sangue e com uma faca em uma mão e não outra uma arma. Eu tento gritar, minha voz não sai, tento de novo, até que desisto e aceito que estou muda!

— Quem é você? — perguntou novamente, só que desta vez com a arma na minha testa. Fui me afastando e a areia entrando em lugares indesejáveis.

Comecei a fazer mímica, apontava para minha boca e fazendo sinal negativo.

— Você é muda? — concordo com a cabeça, eu acho que esse é o Dereck, nada simpático e nem receptivo. — O que era fazendo na minha ilha? Esquece... Você é muda!

Ele me puxou para cima e foi quando reparei que estava nua, tentei gritar de novo, entretanto nada aconteceu como antes.

—Use isso. — ele jogou um lona nas minhas costas, me cobri com o saco, provavelmente era para levar o cadáver ou animais que tinha matada na floresta e ele me empurrou para frente. — Você vai na frente. Não faça nenhuma gracinha, pois a arma está apontada para você.

Concordo com a cabeça em meio ao medo, em que lugar e com quem aquela fada madrinha, ou melhor, mostro madrinha me meteu? Virei a cabeça para ve-lo arrastar um veado morto, meu medo dobrou, então comecei a pedi para que ela me deixasse morta mesmo, antes que ele fizesse.

— É a minha janta, não mato pessoas, só animais. Agora anda! — meus passos eram curtos e rápidos. Caminhamos pela praia de areia branca até uma casa bem em frente o mar, a casa era linda, quase um castelo, sua arquitetura velha a entregava, as ondas batiam no muro, sentido o cheiro do mar e o calor do sol contra minha pele, uma vontade desconhecida de mergulhar no mar. Dereck me manteve em curto espaço, assim que chegamos na sua casa, ele solta o veado e deixa a faca junto.

— Sente-se  ali. — apontou com a arma para um banco de madeira na frente das escadarias que dava para a porta principal. Num a mesa pegou um caderno de desenho grande, sabe aqueles de pintor pintar? Esse mesmo, é que esqueci o nome! E jogou para mim.

— Eu pergunto, você escreve! — aceno com a cabeça e posiciono o caderno. — Qual seu nome?

Ariel Morgan

— Como você veio parar na minha ilha?

Eu não sei, acho que foi num naufrágio!

— Qual a sua idade?

Ele parecia mais velho, não podia dizer a ela que eu tinha 17, nunca que iria se deixar envolver com uma menor de idade.

24

— Amanhã mesmo irei levá-la devolva a cidade. Enquanto isso, pode ficar no quatro de baixo, levo a sua janta. — uma parte de mim quer ir embora, aproveitar os meus últimos 3 meses, não podia morrer virgem, sem conhecer a Holanda e sem pula de paraquedas. Mas também queria fazer tudo isso ao lado do meu namorado, e ganhar a minha tão sonhada coroa, eu queria ser a rainha e nada iria me impedir! — Vou te lavar até lá.