Morgan S/n Moreau, uma guerreira Volturi, foi criada dentro dos muros de Volterra e treinada para ser uma combatente excepcional. Após séculos de lealdade inabalável, um evento traumático a fez questionar suas crenças e abandonar o clã, embarcando e...
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Meses se passaram desde o confronto inicial de Morgan com Aro, e as coisas em Volterra pareciam ter voltado à "normalidade". Pelo menos, era o que os Volturi queriam que Morgan acreditasse. Ela ainda tinha visões fragmentadas da mulher loira — Rosalie —, mas cada vez que essas memórias surgiam, uma dor aguda e sufocante tomava conta de sua mente, como se algo estivesse ativamente tentando apagá-las. Era Chelsea, é claro, reforçando os laços que mantinham Morgan leal aos Volturi.
Uma noite, Morgan estava em seu quarto, sentada na beira da cama, com as mãos tremendo. Ela havia sonhado novamente com Rosalie. Dessa vez, a visão era mais clara: Rosalie estava em uma casa aconchegante, segurando um paletó preto — aquele que Morgan sabia, no fundo, ser seu favorito. Rosalie olhava para o palito com uma expressão de dor e saudade, sussurrando:
— Eu sinto muito a sua falta, Morgan. Volta para mim, meu amor.
A dor de cabeça que se seguiu ao sonho foi tão intensa que Morgan caiu no chão, agarrando a cabeça com as mãos. Ela gritou, mas nenhum som saiu. Foi então que Chelsea entrou no quarto, sem fazer barulho, como uma sombra. Seus olhos escuros e penetrantes fixaram-se em Morgan, e um sorriso frio surgiu em seus lábios.
— Você está lutando novamente — disse Chelsea, sua voz suave, mas carregada de uma ameaça velada. — Isso não é bom, Morgan. Você pertence aos Volturi. Esqueça essas... distrações.
Antes que Morgan pudesse reagir, Chelsea estendeu a mão, e uma onda de poder invisível envolveu Morgan. Era como se correntes invisíveis apertassem seu coração e sua mente, sufocando qualquer memória de Rosalie, de Forks, de sua vida anterior. A dor de cabeça desapareceu, mas junto com ela, a imagem de Rosalie também se desvaneceu, deixando apenas um vazio frio e inquietante.
— Não... — sussurrou Morgan, mas sua voz estava fraca, quase sem convicção. Ela sentiu sua determinação escorrer por entre seus dedos, substituída por uma lealdade fria e inquestionável.
Chelsea sorriu, satisfeita.
— Agora, descansar — ordenou ela, saindo do quarto em silêncio.
No dia seguinte, Morgan acordou sentindo-se diferente. As dúvidas, as memórias fragmentadas e a dor que a consumiam haviam desaparecido. Em seu lugar, havia uma clareza fria e uma determinação inabalável. Ela era uma Volturi, e nada mais importava.
Quando ela encontrou Aro no salão principal, ele a observou com um olhar calculista, como se soubesse exatamente o que havia acontecido.
— Minha querida Morgan — disse ele, sua voz suave e paternal. — Você parece... renovada.
Morgan inclinou a cabeça, seus olhos agora frios e distantes.
— Eu sou leal aos Volturi, Aro — respondeu ela, sua voz firme e sem emoção. — Nada mais importa.
Aro sorriu, claramente satisfeito.
— Eu sabia que você entenderia, minha criação mais preciosa — disse ele, estendendo a mão para tocar o rosto de Morgan. — Você sempre foi a mais forte de todos nós.