HISTORIA BASEADA EM THE WALKING DEAD ♡
"Quando três almas estão destinadas à ficarem juntas, são conectadas por um fio vermelho invisível e não importa o tempo, lugar ou situação. Esse fio pode esticar e se emaranhar, mas nunca irá quebrar."
Em um m...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
•●• Shay•●•
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Minha cabeça doía pra caralho. Cada mínimo movimento fazia meu cérebro chacoalhar dentro do crânio.
O tecido puído da barraca ainda segurava um pouco da escuridão, mas lá fora o dia já começava a espremer sua claridade pelas frestas. Eu não tinha dormido. De novo. Meu corpo estava moído, mas minha mente não calava a porra da boca.
Shane.
As palavras dele ainda me arranhavam por dentro, um eco desgraçado martelando minha cabeça junto com a dor. Eu não queria chorar, não queria admitir que doía, mas, porra… doía. E muito. E minha mente, essa filha da puta, não ajudava, só me jogava lembranças de um tempo que parecia distante pra caralho, como se tivesse sido um sonho mal lembrado.
Onde estava aquele Shane Walsh que eu amava? Talvez enfiado no cu do novo babaca que resolveu assumir a skin dele.
Fechei os olhos, esfregando o rosto com força. Tanto faz. Foda-se. Eu só queria dormir, mas claro que meu corpo não ia colaborar. Talvez se eu tivesse um calmante… mas não tinha. Só tinha a dor de cabeça e o inferno na minha mente.
— Shay! Bom dia! Tá dormindo ainda?
Dormindo? Ha. Quem me dera.
— Oi, Glenn. Pode entrar, tô acordada faz tempo.
Suspirei e me dobrei, forçando meu tronco para cima para sentar na beirada do colchão inflável. Meu corpo protestou, cada músculo reclamando da falta de descanso. O zíper da barraca desceu, rangendo baixinho, e Glenn enfiou a cabeça para dentro. No instante em que ele abriu passagem, a claridade do lado de fora explodiu contra meus olhos, me fazendo virar a cara na hora. A dor de cabeça deu um pulso forte, como se meu cérebro estivesse batendo contra as paredes do crânio, tentando escapar.
— Te trouxe um chá de camomila. — Ele entrou de vez, se aproximando e estendendo uma caneca de plástico. O vapor quente subia em espirais lentas.