Eu só queria agradecer a todo mundo que está lendo a história, votando e comentando, significa muito para mim! Espero que vocês gostem desse capítulo(:
Podia escutar vozes desconhecidas ao meu redor, todos eles falam ao mesmo tempo e falam apressadamente, eu não conseguia raciocinar direito para perguntar o que estava acontecendo e onde eu estava. Mas eu sabia que estava deitada, estava extremamente frio e eu sentia o meu corpo tremer sem que eu tivesse controle dele.
- A pressão dela está caindo. – Uma voz doce se pronuncia.
- Vamos, Lauren não desista não, eu sei que você é forte. – Uma voz grossa fala - Preparem o desfibrilador para quaisquer emergências! – Alguém me espeta com alguma coisa e eu sinto uma vontade enorme de xingar, porque doeu – Eu vou fazer o possível para que você continue viva, mas eu preciso que você me ajude. – Sussurra.
Eu tentei abrir os olhos mais uma vez, ou até mesmo abrir a minha boca, mas eu não consegui. Apenas senti outra espetada no meu antebraço e acabei relaxando, sentindo minhas pálpebras ficarem mil vezes mais pesadas e meu corpo relaxar de vez, o frio passou e os tremores também, só restou um vazio e uma paz interior.
Despertei do meu sono quando escutei batimentos cardíacos sendo monitorados, o barulho da máquina era extremamente insuportável e eu só queria que alguém desligasse aquela porcaria e fizesse meu corpo e cabeça pararem de doer tanto. Não podia acreditar que eu estava viva, não depois de tudo, eu não sofri tanto e fui atropelada para continuar viva e sofrendo por uma fantasma.
Eu merecia morrer. Eu tinha que morrer.
Movimento meus dedos e sinto alguma coisa presa em um deles, prensando meu dedo indicador. Meu peito queimava e eu sentindo meu pescoço doer como se tivessem me estrangulado por horas seguidas. Eu não conseguia sentir o lado esquerdo do meu corpo, não conseguia movimenta-lo por mais que eu me esforçasse.
Era só o que me faltava, além de tudo ficar sem me movimentar.
Será que quando eu acordar se eu pedir para alguém desligar meus aparelhos eles fazem isso? É o mínimo que todo mundo pode fazer, eles têm que respeitar o meu pedido e decisão de fazer isso.
Porque eu não queria acordar novamente para viver em um mundo em que Camila não estivesse comigo em carne e osso, respirando bem e viva.
Tento respirar fundo mas sinto meu peito queimar ainda mais e tudo doer, estava pior do que a última vez, mas o lado bom era que o frio insuportável que eu estava sentindo antes não estava mais presente, provavelmente porque agora eu conseguia sentir uma manta macia sobre mim.
Mesmo me sentindo muito cansada, foco toda a minha atenção para abrir meus olhos, conseguindo isso depois de bons minutos. Eu estava em um hospital, o quarto que eu estava tinha todas as luzes apagadas e tudo estava escuro, mas ainda assim não tão escuro a ponto de impossibilitar de que qualquer pessoa dentro do cômodo não enxergasse. Eu não conseguia mover minha cabeça, olho para todos os cantos do local e procura de um relógio ou qualquer coisa que indicasse alguma coisa, mas ao invés disso acabo vendo vários fios ligados a mim e Normani dormindo completamente torta no sofá ao lado direito do quarto.
Minha amiga usava a mão como apoio para a sua cabeça, suas pernas estavam completamente encolhidas, ela dormia em um sono profundo a ponto dela suspirar pesadamente. Pude notar as olheiras profundas embaixo de seus olhos, o moletom cinza que usava conseguia ser maior que ela e a calça que combinava com o moletom estava justa apenas nas coxas, não havia qualquer sapato em seus pés, apenas uma meia cinza com pontos amarelos na mesma, lembrava até as meias de bananas favoritas de Camila.

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Never Say Goodbye
Fanfiction[FINALIZADA] Pior que a dor devastadora de perder alguém que você ama, é a saudade sufocante que te consome todos os dias por não poder passar o resto de sua vida ao lado do seu grande amor. Após perder sua namorada em um acidente de carro, Lauren J...