Hey Baby

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Hey pessoal,
Agora só faltam mais dois capítulos para a história acabar, lembrando que eu to pulando um pouco o tempo para que fique melhor para vocês entenderem um pouco mais do que aconteceu e etc hehehe boa leitura:

Três anos e meio depois.

Estava na sessão de lingeries e olhava a maioria delas com cara de tédio, não que eu as achasse feias, apenas não era legal escolher aquilo para sua irmã mais nova usar com o novo namorado.

- Camz? – Olho ao redor, não encontrando minha esposa.

Continuo olhando as peças, era aniversário de Taylor e Camila queria porque queria presentear minha irmã com lingeries e um outro presente que não me deixou ver qual era, mas pelo embrulho eu sabia que era um vestido. Minha esposa havia mandado eu escolher como se fosse para mim, coisa que eu passei a fazer depois de mentalizar que minha irmã não tinha mais doze anos e não era mais uma rechonchuda e sim uma mulher sexy e já formada.

- Com dificuldades? – Olho para cima, totalmente alheia.

Uma linda mulher morena sorri charmosamente mostrando seus dentes extremamente brancos, seus olhos eram negros como a noite e combinavam com seus cabelos extremamente lisos tão negros quanto seus olhos. Seu vestido florido da alcinha acentuava suas curvas, valorizando a bela comissão de frente que ela tinha.

- É. – Olho mais uma vez para os dois pares que tinha em mãos e opto pelo preto, me virando para sair de lá.

- É uma bela peça, mas se eu fosse você escolheria a vermelha, iria combinar com seu tom de pele. – Sinto minhas bochechas ficarem quentes, me viro para encara-la, um pouco surpresa.

- Oh não... – Rio – Não são para mim, são para a minha irmã. Presente de aniversário. – Faço que vou me afastar e ela volta a falar.

- Meu erro. – Ri sem graça – Minha irmã jamais me daria um presente como esse.

- Conseguiu encontrar? – Sinto meu sangue gelar, Camila iria me matar só por eu estar respirando o mesmo ar que aquela mulher, sinto seu braço envolver a minha cintura.

- C-Consegui. – Murmuro, a encarando – Estava indo te procurar. – Mostro a peça preta e Camila olha para frente, fuzilando a mulher com os olhos.

- Ótimo. – Sorri cínica, percebo que a moça também sorri cinicamente– Então já podemos ir, quero chegar logo em casa. – Entrelaça nossas mãos.

O ciúme dela já causou milhares de brigas e anos atrás quase nos fez terminar. Minha esposa sempre foi extremamente possessiva e por conta da sua insegurança com sua aparência no começo do nosso relacionamento ela acabou por desde aquela época necessitar marcar território quando via alguém suspeito me rodeando. Aconteceu de milhares de vezes tudo não passar de um belo mal-entendido e Camila passar um verdadeiro mico, já que quase sempre as pessoas que puxavam assunto comigo eram apenas para passar um tempo em filas ou qualquer coisa do tipo, mas é claro que ela acreditava totalmente ao contrário gerando brigas desnecessárias que Camz sempre se arrependia depois de algumas horas.

Quando ela começa a me puxar pela mão, esmagando a mesma, a mulher que falava comigo acenava com um ar risonho, me fazendo revirar os olhos por conta do que eu teria que ouvir sem não ter culpa de absolutamente nada. Paramos na fila do caixa, Camila estava com os braços cruzados e quando tentei segurar em sua cintura para traze-la para perto de mim recebi um tapa na mão.

- Camila...

- Eu deveria ter deixado você falando com ela, para ver até onde vocês iriam se falar. – Se vira, rosnando entre os dentes.

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