Capítulo 2

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Bianca:

Acordei com um telefone tocando, olhei para o lado. Opa! Esse não é meu quarto, lembrei da noite passada e me joguei para trás, o telefone tocou de novo.

Levantei e abri a porta do lado do quarto que eu estava, Luka estava só de bermuda dormindo, balancei ele, que acordou.

- Luka o telefone ta tocando.

Ele levantou e desceu a escada correndo, depois de alguns minutos ele voltou para o quarto pálido, e seus olhos azuis estavam brilhando.

- O que foi? - perguntei.

- Meus pais - disse ele - Eles voltaram um dia antes.

- Quando eles chegam?

- Daqui cinco minutos.

- Vamos acabar de arrumar as coisa. - disse

Luka colocou uma camisa, amarrei meu cabelo em um coque e terminamos de arrumar algumas coisa. A porta se abriu e eu cogelei juntou com Luka.

Estávamos no quarto do Luka, esperamos alguns minutos quando...

- LUKA MORGEST, DESCE AQUI AGORA, SEU FILHO DA MAE. - gritou a mãe dele - EU VOU TE MATAR, MOLEQUE.

Luka desceu a escada com medo, desci atrás dele, mas invés de ir para a cozinha fiquei em um quanto escutando.

- VOCÊ DEU OUTRA FESTA - gritou o pai dele - O que eu disse sobre dar festas? Você é um irresponsável, sabe o que eu vou fazer com aquela viajem com aqueles seus amiguinhos para o Havai, então, se você não melhorar eu vou corta-la.

- Não pai, eu não dei nenhuma festa - tentou falar Luka.

- Então como você me explica meus copos de cristais não estarem aqui e sim só os cacos deles no lixo - disse sua mãe - Eu juro que te mando para um colégio interno, seu moleque...

- Fui eu - disse entrando na cozinha.

Todos olharam para a minha cara. Eu não acredito que to fazendo isso! Luka me olhou confuso.

- Desculpa senhor e senhora Morgest - disse - É que ontem o Luka me chamou aqui e sem querer, quando eu tava fazendo algo pra comer, tropecei e acabei caindo e derrubando o copos. Mas eu posso pagar...

Mentira, nem que eu vendesse mais de vinte fígados conseguiria o dinheiro para os copos, já que nem dinheiro para minha faculdade de medicina eu não conseguia.

- Me chame apenas de Anne, querida - disse a mãe de Luka - Não precisa se preocupar, são apenas copos, eu compro outros depois.

- E quem é você? - perguntou o pai de Luka.

- Eu sou Bianca, sou a...

- Minha namorada - disse Luka.

Olhei para ele sem acreditar no que ele disse.

- O que? - perguntou Anne - Desde quando vocês namorando?

- A dois meses - respondeu Luka, eu estava igual uma estatua.

- E porque não contou antes?

- Por minha causa - consegui dizer - Eu não queria falar ainda, sabe? Eu queria ver se era serio mesmo.

- Te entendo querida - disse Anne.

- Bom, agora eu preciso levar a Bianca para casa - disse Luka.

- Pelo jeito você dormiu aqui - disse o pai dele.

- Eu dormi no quarto de hospede, senhor Morgest.

Mesmo que eu te odeieOnde histórias criam vida. Descubra agora