Capítulo 25

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[Dedicado a Stella]

{Ler ouvindo: Bailando - Enrique Iglesias}

As mãos de J se posicionaram em minha cintura, dando leves pressionadas por ali. Afastei o contato e segui em minha dança, rebolando meu quadril, enquanto J me observava sem piscar. Estiquei meus braços até ele e, sem deixar de movimentar a cintura, abri um de seus inúmeros botões da camisa. Aproveitando a aproximação, ele tomou meus braços para si e os puxou, fazendo nossos corpos se chocarem. Meus quadris voltaram a se mexer ao ritmo da música e só foram interrompidos, quando J levou uma de suas mãos à minha cintura, apertando-a. Nossas bocas já se encontravam próximas uma da outra, e, tomando iniciativa, J puxou minha nuca, tomando minha boca em um beijo ávido. Logo senti sua língua pedindo espaço em minha boca, e correspondendo a intensidade do beijo, a dei total liberdade. Nossos corpos se moviam juntos, ao ritmo da música, enquanto nossas bocas traçavam um ritmo próprio. O ar nos faltou e nos separamos, porém J aproximou sua boca de meu ouvido, mordendo minha orelha
- Acho que deveríamos ir para um local mais reservado - Sussurrou em meu ouvido. Concordei e logo busquei sua boca, dando uma mordida em seu lábio.
- Há umas cabines no andar de cima - Disse, próxima de sua boca. Sem delongas, J me tomou pela mão e percorremos a boate.
Perto dos lounges, a boate oferecia ainda algumas salas reservadas, feitas exclusivamente para as lap dances, mas poderiam ser usada pelos clientes, caso estivessem vazias. E para nossa sorte: estavam. Eram cinco quartos, todos pequenos, ocupados apenas por um sofá de três lugares em um canto e uma poltrona em outro, junto de uma mesa com algumas bebidas.

Ao sairmos da multidão, J me agarrou pela cintura e seguimos o resto do caminho trocando beijos e algumas mordidas. Entramos na pequena saleta, ainda com nossas bocas grudadas. J as separou por um instante, enquanto fechava a cortina por trás de mim, nos dando conforto e privacidade. Agarrei seu braço no momento em que ele se virava sob os calcanhares e voltamos a nos beijar. J foi caminhando para trás até cair sentado na poltrona que havia no ambiente. Nossas roupas já pareciam sufocar a necessidade por um contato mais natural. Sentei em cima de suas pernas e logo tratei de retirar nossas blusas. Enquanto suas mãos percorriam minhas costas e desciam à minha bunda, eu tratava de beijá-lo com vontade. Suas mãos percorreram minha cintura até encontrarem o botão do meu shorts. Ergui o quadril quando J o abaixou. Posicionei minha virilha de modo que entrasse em contato com o membro de J que já formava um pequeno volume por dentro de sua calça. Assim que o contato inicial fora tomado, movimentei-me, atiçando seu membro. Soltava alguns gemidos entre o beijo, enquanto as mãos de J pressionavam minhas nádegas. Cortamos o beijo apenas para despir o resto da roupa que ainda nos restava e voltamos a unir nossas bocas em um beijo voluptuoso. O membro de J, agora ereto, roçava em minha intimidade, pedindo permissão para percorrê-la. Com seu auxílio, posicionei minha virilha sob seu membro, quebrando a distância que havia até então.
Os movimentos eram ávidos e fortes, e as mãos de J tratavam de apertar minha cintura a medida que me movia sob ele. Arqueei meu corpo para trás, dando liberdade para que meus seios fossem tomados por sua boca. Com uma das mãos, J tratou de esfregar meu mamílo esquerdo, o excitando, enquanto com a língua fazia o mesmo com o outro. Aumentamos o ritmo quando sentimos a necessidade. Meu quadril rebolava em cima de suas pernas, me envolvendo num prazer absoluto. J esticou o braço para a mesa ao lado e pegou uma garrafa de bebida que ali havia. Não notei sequer o rótulo, apenas senti quando o líquido escorreu por meus seio direito e um J sedento o abocanhava, chupando-o com toda a vontade que sentia. Após um tempo, J me tomou nos braços e me depositou de costas no sofá ao lado, posicionado-se de joelhos e acelerando o ritmo. Arqueei minhas costas e pressionei minhas pernas contra sua cintura, a medida que sentia seu membro entrar e sair freneticamente de minha virilha. J avisou que estava perto do ápice e que logo gozaria. Eu já estava chegando ao meu, mas aguentei para que o atingíssemos juntos. E com mais algumas investidas, senti o líquido quente por minha virilha. J diminuiu o ritmo aos poucos, até voltarmos ao normal. Saiu de dentro de mim e logo beijou-me nos lábios
- Realmente, você além de gostosa, é ótima - Falou e beijou meu seio
- Obrigada por uma foda incrível - Disse - E por apimentar minha última noite em Miami - Pisquei e um tempo após, nos vestimos e saímos de volta para a boate. E dentro de mim eu me sentia a pervertida de antes. Me sentia de volta a vida de solteira, porém, sem querer voltar a ela. No fim, decidi ir embora do recinto para no dia seguinte retornar a Chiapas como uma ótima atriz e fingir que nada ocorreu, afinal, eu ainda tinha que manter a pose de boa esposa e primeira-dama. E o que ocorre em Miami, fica em Miami.

As Escondidas - Anahí & Wisin (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora