(10 messes depois)
Autora : Depois de dez meses, Esther termina o último ano no colégio, Esther mudou seu estilo, voltou a praticar lutas e cortou o cabelo descolorindo e deixando apenas as pontas da cor rosa, as lutas ajudaram a definir seu corpo. Sem mudar o seu jeito de ser Esther se considera "Diferente"
Estou na sala jogada no sofá comendo doritos enquanto passava Pretty little liars na tevê, minha mãe chega do hospital onde trabalhava
"Esther passou o dia jogada nesse sofá comendo besteiras o que faz além disso?" Minha mãe, bufava e toma o controle das minhas mãos desligando a tevê
Suspiro sem responder
"Eu estou falando com você" Seu grito me assustou.
"Eu já acabei meus estudos não era isso que queria?"
"Estou falando pra você, fazer uma faculdade Esther."
" Mãe eu acabei de terminar meus estudos. Eu ainda não sei o que eu vou fazer e você enchendo a minha cabeça não vai adiantar nada" Bufei.
Já irritada me levanto do sofá
"Não faz nada, não me orgulha em nada que faz, acha mesmo que vai ser sempre assim?" Suspiro, não acreditando no que eu ouvi
"Eu não orgulho você? Eu disse que precisava de um tempo pra saber em que eu iria me formar, eu não vou fazer faculdade de medicina porque isso vai te da orgulho, porque quer mostrar pra todo mundo que a sua filha seguiu a carreira da mãe, eu não sou você mãe que fez de tudo pra agradar a minha avó. Desculpa mais comigo não funciona assim" As palavras voam pela a minha boca e sai com muita facilidade, percebo minha mãe bufar cada vez mais com o que acabou de ouvir
"Esther es inútil" Minha mãe diz me encarando. Podia sentir seus olhos em chamas
"Não era assim. Antes de namorar o Stuart" Digo.
"Pode não gostar dele, fique sabendo que ele me faz muito feliz"
"Eu não te faço feliz mãe?" Pergunto. A nossa discussão está resumida em gritos
"Só me trás problema Esther, es um problema" Aquilo foi suas últimas palavras desde que entro no meu quarto batendo a porta com toda a minha força, fazendo a maçaneta cair...
Não fiquei triste com suas palavras, doeu sinto que fui esfaqueada por dentro, aquilo circulava em minha mente eu me sentia a pior pessoa do mundo, sem pensar duas vezes, pego uma quantidade de roupas no meu armário e as jogo em minha cama, coloco na mala o suficiente. Não sei pra onde eu iria naquele momento eu só não ficaria mais um minuto ali.
Estou andando e pego o primeiro táxi que vi pela a frente, digo onde quero chegar e ele obedece. Mando mensagen para Noah me encontrar em qulquer lugar que seja
"Obrigada" digo ao pagar o taxistas, seu olhar de preocupado era nítido.
Corro em direção ao Noah que passava a mão na nuca, sua cara de preocupação me deixava agoniada
"Noah, me ajuda?"
Noah estava de camiseta e um short espojado se chinelos, sentado em um banco de costas para o mar enquanto desci do taxi agoniada e impaciente
"Onde vai com essa mala Esther a essa hora?, o que você fez?" Noah pergunta nervoso, eu não consigo achar respostas para suas perguntas
"Noah, eu preciso de dinheiro" Digo. Sentando ao seu lado
" Mas... Pra que?"
"Por favor, eu prometo que devolvo" Não dei explicações para o Noah, ele não merece se preocupar comigo, disse que iria passar um tempo com meu pai, me despedi dele e ele faz o seu último pedido que eu desse notícias
Estou andando e encontro o prédio onde Stuart morava, juro que nunca passei por aqui vi seu carro estacionado na frente por conhecidência, pego uma pedra não tão grande e a jogo fazendo o vidro se quebrar em pedaços, abro a mochila e pego minha tinta Spray da cor vermelha que uso para pixar muros, escrevendo na lateral do carro "Assim como a pedra que atirei contra o vidro, você se atirou no meio de uma família e a destruiu"- Esther
Acenei para o primeiro táxi e coloco os meus fones de ouvido. Stuart tem culpa foi ele que pediu pra minha mãe me mandar pra Califórnia e morar com meus irmãos, ele sugeriu me colocar em um colégio interno, também disse que eu precisava de terapias... Sei disso porque passei duas noites acordada hackeando suas redes sociais.
Paro no aeroporto após ter pago o taxista, ele tira minha única mala e entro. Caminho até o balcão e faço o meu Check-in para Califórnia o próximo vôo saia 2:00 am, vou até o banheiro e lavo meu rosto, coloco lápis de olho e meu batom da cor vinho, ao sair compro um Red bull e sento coloco meus fones de ouvido e viajo ao som de "Hot Nigga" percebo que meu vôo era o próximo,me despedi da minha mala e caminho até a cabine.
Me sento na poltrona, pedi uma água e não estava nem um pouco afim de repetir o ato de tirar meus fones, porque do meu lado tinha uma senhora de oitenta anos que não parava de roncar.
"Senhora, senhora o avião está em turbulência. Acho melhor não dormir" Digo ao cutuca- lá
"Ouh, Vamos morrer?" Ela grita
"Não sei, a senhora não deveria dormir muito sabe, porque a senhora pode se salvar se ficar acordada" Falo. E ela parece acreditar muito bem, e dessa vez eu nem fui criativa
Ela agora está dançando ao som de Black eyed pears, sim estamos ouvindo música
"No meu tempo não tinha músicas assim" Ela diz se saculeijando e me arranca gargalhadas"No seu tempo existia música?" Pergunto, ela parece não da impotência
"É muito boa" Ela grita

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Esther [{ Voll 2}]
Roman pour AdolescentsNão ter limites, viver intensamente, enfrentar os meus medos e descobrir novos desejos, novos amores e novas confusões tem uma nova versão do livro, eu sou isso. Falo o que penso e o que muitos não querem ouvir, venha da boas risadas e se envolver n...