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｡⋆୨ 𝐁𝐎𝐘𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃'𝐒 𝐄𝐗 𝐁𝐄𝐒𝐓 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 (𝖽𝗋16, 56) ୧
O rugido dos motores dos carros ficavam mais altos enquanto Charles Leclerc apertava o volante com força. Seu foco permanecia inabalável, os olhos alternando entre a pista e o retrovisor. O cheiro de borracha queimada enchia o cockpit, misturando-se à adrenalina que corria por suas veias. Era mais um fim de semana de corrida típico, mas seus pensamentos se voltaram para a reviravolta inesperada que sua vida havia tomado fora das pistas.
A tensão entre Charles e seu amigo próximo, Carlos Sainz, era palpável. Os dois pilotos formavam uma dupla dinâmica, impulsionando-se mutuamente a novos patamares em suas carreiras. Mas a amizade tomou um rumo radical quando a ex-namorada de Carlos, a deslumbrante S/N S/S, encontrou conforto nos braços de Charles. Era um limite que Charles sabia que não deveria ter cruzado, mas não conseguia negar a conexão que sentia por ela.
Os paparazzi descobriram o novo casal e estavam ansiosos para tirar fotos deles juntos. Os flashes das câmeras e os murmúrios da multidão ficaram mais altos enquanto S/n, uma atriz talentosa, abria caminho pelo mar de pessoas em direção a Charles. Seu sorriso era forçado, seus olhos se lançando por cima do ombro, em busca do rosto familiar do ex. Carlos, que dava autógrafos por perto, notou e seu maxilar se apertou. A visão deles juntos doeu, uma lembrança nítida do que ele havia perdido.
Na coletiva de imprensa pós-corrida, um jornalista, sentindo a tensão, decidiu colocar lenha na fogueira.
- Charles, como você se sente em relação a namorar a ex do Carlos? Isso afeta a amizade de vocês e a rivalidade na pista?
A sala ficou em silêncio quando o microfone foi empurrado para a frente dele. Ele respirou fundo, tentando organizar os pensamentos.
- Carlos e eu somos profissionais. O que acontece fora da pista fica lá. Quanto à S/n, ela é uma pessoa maravilhosa e estamos felizes juntos. É tudo o que tenho a dizer sobre o assunto. - Sua voz permaneceu firme, mas a culpa o atormentava.
Os olhos de Carlos o encaravam do outro lado da sala, o peso do seu olhar como um fardo pesado. A verdade era que o término deles tinha sido amigável. S/n queria o conto de fadas, a casa, os filhos. Mas Carlos tinha sido claro: sua carreira era sua prioridade. Ele precisava de mais tempo. Era uma conversa que eles já tinham tido muitas vezes, todas terminando no mesmo lugar. "Não estou pronto para sossegar", ele dizia, com os olhos no horizonte, sonhos de bandeiras quadriculadas dançando em sua visão. S/n, cansada de esperar, havia tomado a dolorosa decisão de seguir em frente.
Na noite do término, ela ligou para Charles, com a voz trêmula de soluços. Ele correu para o seu lado, um cavaleiro de armadura brilhante, pronto para consertar seu coração partido. Conversaram por horas, compartilharam risadas e, lentamente, as rachaduras começaram a se preencher. Antes que percebessem, encontraram consolo nos braços um do outro. Foi um momento de conforto que evoluiu para algo mais, e em julho, eles eram inseparáveis.
