14 - Scarlatti Narrando - I Parte

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Não havia técnica mais prazerosa e perfeita para dar vazão aos sentimentos do que sexo. Nem ler um bom livro, gritar, ouvir musicas, trabalhar, ou pegar estrada, surtia tal efeito. Sexo ainda era a melhor solução para tudo. Por esse motivo, procurei Max. Todo mundo tem um estepe, aquela pessoa que você usa como reserva, que procura sempre que não encontra algo que atenda suas expectativas. Max era meu estepe. O único.

Nunca fui do tipo que conserva amizades com ex namorados ou que procure depois. Max foi o único que resolvi tratar de um jeito diferente. Desde meu ex marido, Robson, nunca tive nenhuma outra relação. Com exceção de Max, Dylan foi o único homem que repeti. Na verdade, Dylan foi o único que cheguei perto de ter algo parecido com um relacionamento, embora negamos isso freqüentemente. Mas não havia nada de comum entre os dois, tanto na forma de tratar como fisicamente. E eu odiava ter que admitir, mas Max não causava em mim nem um terço do que Dylan conseguia. E ele foi, durante um bom tempo, o melhor sexo que já tive após a separação.

- Mais rápido! - Eu rugi para Max, que dava tudo de si enquanto chupava minha boceta ardente. Eu suspendida sobre seu rosto enquanto me apoiava com uma mão em seu peito exposto. O amarrara a cama, de modo que apenas sua cabeça e suas pernas se mexiam.

- Ah, por favor! - Ele implorou mais uma vez, ansiando que eu o montasse.
Eu trinquei os dentes e segurei firme em seus cabelos, guiando sua cabeça para minha boceta e esfregando seu rosto ali duramente.

- Só depois que me fizer gozar assim, querido - urrei, me esfregando contra sua boca, que se voltou novamente esfomeada - Chupe! - Ordenei, e assim ele fez.

Uma coisa boa sobre Max, além do seu corpo incrível revestido por uma pele sabor chocolate, era que ele acatava bem as minhas ordens.

Ficamos naquela posição por um bom tempo, até eu finalmente explodir na boca dele, contendo os gemidos na garganta mas não conseguindo a mesma façanha em deter meu corpo convulsionado. Max engoliu cada gota que o ofereci e ainda exigi que me limpasse com a língua. Ele implorou para que eu o montasse logo, desesperado para me sentir sobre si, mas prolonguei cada momento, torturando-o e me satisfazendo. Aquilo era para mim, para me livrar de sofrimentos e pensamentos indesejados, para me fazer esquecer tudo que me foi trazido a tona na ultima semana. As discussões com Dylan e até mesmo o sexo da véspera. A situação constrangedora e dolorosa no hospital e as lembranças do passado. Para me fazer esquecer também do que eu já não era mais capaz de fazer, e do que eu nunca teria. Aquilo era para mim, não para ele.

Quanto mais eu gozasse mais aliviada ficaria. Como se o peso de tudo saísse através da minha libertação sexual.

- Me diz o que você quer - ofeguei para ele, descendo sorrateiramente por seu corpo e parando em seus mamilos marrons. Mordi com força, arrancando dele um grito e um palavrão. Seu corpo se debateu debaixo de mim, e não reprimi um sorriso em satisfação.

- Para... Por favor... - ele implorou.
Eu ri baixinho, adorando aquilo.
- Quer mesmo que eu pare, Max? - Eu levei minha mão até sua boca e o fiz engolir dois dos meus dedos. Max o mordeu levemente e passou a chupa-los, bem como sabia que eu gostava. Liberei o mamilo esquerdo e fui dar uma atenção especial ao direito. Chupei-o e dei leves lambidas. Propositalmente, estiquei o resto do meu corpo para baixo até que minha vagina encontro seu pau grande e grosso. Era como uma barra de chocolate, e quase tão gostoso como uma.

 Esfreguei-me sobre ele enquanto ainda o acariciava no mamilo. Max gemeu e implorou, e eu amei vê-lo a minha mercê.

- Oh, Scarlatti! Por favor...

Eu finalmente decidi ceder. Deixando de tortura-lo, eu vesti a camisinha sobre sem membro rijo e o posicionei em seguida em minha entrada. Max tremia em antecipação, suas pernas inquietas atrás de mim e os braços tentando desesperadamente se soltar da minha calcinha e sutiã que o prendiam na guarda da cama.

Minha Tentação - CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora