Distance » Cameron Dallas

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Cameron

  O Natal foi normal, como sempre passo este dia com a minha família, gostava que a Daisy estivesse aqui, porque na minha mente ela já pertence à família. Desço as grandes escadas com uma mala com roupa para um semana, mas não parece muito.

  - já vais partir? - a minha mãe questiona-me e caminha até mim - diverte-te amor - ela beija a minha testa como sempre faz quando deixo a sua casa 

 - eu ligo-te no ano novo - eu digo, antes de deixar um beijo na sua fase - dá beijos a Sierra - eu digo antes de pegar na mala e sair de casa, onde o Nash já me esperava para ir-mos para o aeroporto

 - então preparado para voltar a ver a tua miúda? - é das primeiras perguntas que o rapaz ao volante pergunta, dando pequenas gargalhadas

 - acho que estou sempre - respondo e ele assente e muda de assunto, com ele não existem horas de aborrecimento, ele foi uma das coisas boas que a vida me deu, tal como a Daisy

  Em menos de meia hora chegamos ao aeroporto de Los Angeles, retiramos as malas, que pareciam mais sacos, da mala do carro. Caminhamos para o interior, onde fomos acolhidos por algumas fãs, tiramos algumas fotos e falamos um pouco visto que o avião iria partir em breve. Fizemos o check-in e esperamos que avisassem para a entrada no avião, o que não demorou muito. Tenho de admitir que me sinto um pouco nervoso, nestes últimos dias nem temos falado por skype o que eu acho estranho, eu espero que esteja tudo bem. 

  Deixei-me adormecer nestas horas que pareceram dias. Quando pegamos nas malas fomos outra vez recebidos por fãs, quando acabamos andamos até ao exterior, olhei em redor e alguém por mim conhecido estava dentro do seu carro. Fiz sinal ao Nash e caminhamos até ao carro. Um corpo alto e masculino deixa o interior e caminha até mim. 

 - Cameron, Nash - o Jason dá-me um leve abraço, mas antes fazemos o nosso cumprimento e depois faz o mesmo com Nash, que se encontra ao meu lado - como foi a viagem? - o seu tema de conversa quando já nos encontramos no seu carro é igual ao da minha mãe

 - pareces a minha mãe quando vou a casa - o Nash fala e eu viro-me para trás dando-lhe mais cinco o que faz o Jason revirar os olhos - então onde está a Daisy? - ele questiona e os meus olhos vão diretos para Jason, esperando a resposta

 - ela está em casa - ele apenas responde, será que Daisy tem algo ou será que me está a esconder algo? - vocês ficam lá em casa, certo? - ele pergunta olhando pelo retrovisor para o meu melhor amigo

 - nós não queremos dar trabalho, nós vamos para o hotel - o rapaz de cabelos meios castanhos fala e o Jason abana a cabeça, e em seguida olha para mim

 - não dão trabalho, tenho quarto disponível - ele diz - e eu deixo-te dormir com a minha irmã se nada acontecer durante a noite, se não voltas para Los Angeles - para mim pareceu-me uma ameaça que acabou numa risada total que se instalou dentro do carro

  Mal entrei no apartamento/casa do Jason, os meus primeiros movimentos foram abraçar o corpo da rapariga de quem gosto, que me abraçava fortemente como se tivesse medo de algo. Afastei um pouco seu corpo, levei a minha mão à sua bochecha, onde deixei pequenas festas e depois colei os nossos lábios, já tinha muitas saudades disto. Deixo um sorriso escapar durante o beijo. Somos interrompidos por um tosse forçada. E a minha miúda deixou os meus braços e correu para os do meu melhor amigo, fazendo-me revirar os olhos.