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Desculpem se é tarde - ou melhor, cedo porque é meia-noite - mas aqui está mais um capítulo.

Sou a única que não gosta da nova atualização do wattpad?

Anyway, espero que gostem!

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Shawn encarou-me com um olhar constrangedor e voltou a olhar para Jack.

- Ouve, Jack, e-

- Desculpa ter chocado contra ti. Xau. - interrompeu-o e agarrou a minha mão para sairmos.

- Jack, não. - larguei a sua mão e ele olhou para trás com um olhar confuso. - Eu acho que vocês deviam falar.

- A sério? - resmungou.

- Sim, a sério. - retorqui - Vocês deviam resolver tudo! Não é bom ter rivalidades.

- Olha quem fala. - voltou a resmungar acrescentando um revirar de olhos.

- Jac-

- Shawny! - fui interrompida pela irritante voz da Sophie a abraça-lo como se não se vissem há 300 anos. - Bom dia!

- Sabes, Becks, acho que tens razão. - Jack sorriu maliciosamente.

Fodasse. Não o digas, não o digas, não o-

- Acho que devias falar com a Sophie enquanto eu falo com o Shawn. - sorriu novamente num tom sarcástico.
Idiota.

- Okay. - retorqui numa tentativa de mostrar que não me incomodava.

Mas incomodava. Demasiado.

- Boa! - começou Sophie - Ainda bem que vamos poder conversar sobre tudo. Eu nunca percebi o que fiz para me odiares, mas sempre quis resolver isso e-

- Guarda o discurso. - interrompi-a e agarrei a sua mão.

Levei-a para o jardim e sentei-me num banco.

- Ouve, Becky. Desculpa se fiz algo errado ou algo que te magoou, mas podias ter-me dito. - começou e falou muito depressa - Eu não gosto de discussões e tu pareces ser boa pessoa e simpática e és muito bonita e eu não consigo perceber porque me odeias e gostava mesmo de saber onde errei para não o voltar a fazer, porque posso magoar os sentimentos de mais pes-

- Tu falas demais e demasiado rápido. - constatei.

- Becky! Eu só quero saber o que fiz de mal e porque me odeias!

- Eu não te odeio. - retorqui e ela sorriu um pouco - Só não aprecio muito a tua existência.

- Argh! Por favor dá-me uma oportunidade. - pediu e eu soltei um suspiro.

- Okay. Eu dou-te uma oportunidade.

- Obriga-

- Mas se magoas o Johnson nem sabes o que te faço. - interrompi-a.

- Nunca na vida. Ele é demasiado adorável para o magoar. - proferiu e olhou para o chão.

Por amor de Deus.

Revirei os olhos e decidi perguntar, finalmente.

- Gostas dele? - ela corou um pouco e acentiu. - Visto que vocês se beijaram acho que devias dizer-lhe.

- C-Como é que sabes?

Os meus olhos abriram-se, porque como é que me poderia ter esquecido?!

- Um passarinho disse-me. - tentei disfarçar casualmente - Mas isso não importa. Tens de lhe dizer.

- Não, não, não, não, não. - retorquiu rapidamente e sentou-se a meu lado a abanar a cabeça negativamente. - De maneira nenhuma! Não!

- So-

- Não! Becky, eu não lhe vou dizer que gosto dele!

- A quem é que não vais dizer que gostas? - ouviu-se uma voz atrás de nós e a Sophie saltou no lugar reconhecendo-a imediatamente.

Johnson.

- A n-ninguém. - retorquiu após olha-lo rapidamente.

- Soph... Por favor, diz-me. - pediu.

- Eu... Não, não. Ninguém, Jack. Não era ninguém.

- Por favor... Podes dizer-me. Eu posso ajudar-te. - Ele agarrou as suas mãos e podia ver tristeza no seu olhar.

- N-não. N-não p-podes.

- Eu vou embora. Acho que precisam de falar a sós. - Ambos dirigiram os seus olhares a mim e eu acenti para Sophie, numa tentativa de a fazer contar-lhe.

Espero que resulte, porque, mesmo não gostando muito dela, quero que Johnson seja feliz.

(...)

- Jack, podes contar-me agora como ficaram as coisas entre vocês? - perguntei pela milésima vez.

Eu passei o dia a chateá-lo para me contar, mas ele não me diz e já me está a irritar.

Estamos quase a chegar à nossa rua e, desde que saímos da escola, não me calei.

- Quando chegarmos a minha casa digo. - sorriu.

Devem estar a gozar comigo.

- Essa é a tua forma de me fazeres ir a tua casa? - sorri um pouco. - Sabes que se me tivesses perguntado como uma pessoa normal eu teria vindo na mesma, certo?

- Sei, mas gosto de te chatear. - sorriu e agarrou a minha mão, entrelaçando os nossos dedos.

- Idiota. - murmurei enquanto o idiota do meu namorado abria a porta de sua casa.

Ambos entrámos e ele chamou pelos seus pais imediatamente, não obtendo qualquer resposta.

Fechou a porta atrás de si e encostou-me bruscamente à mesma, deixando as nossas mochilas cair.

- Jac... - suspirei, mas fui interrompida pelos seus lábios nos meus.

As suas mãos desceram até ao fundo das minhas costas e os meus braços ao seu pescoço, aprofundando o beijo.

As suas mãos desceram para as minhas coxas e carregou-me ao seu colo pelas escadas acima até ao seu quarto.

Deitou-me na sua cama, ainda sem quebrar o beijo e uma das suas mãos agarrou o meu rabo, após se deitar entre as minhas pernas, e outra agarrou a minha bochecha.

Ele separou-se um pouco e olhou-me nos olhos com um sorriso amável.

- Becky, eu amo-te. - proferiu suave e amavelmente.

Eu olhei-o nos olhos e não consegui ignorar o tom mais claro que os seus olhos tinham desde manhã.

- Eu também te amo, Jack. - proferi acariciando a sua bochecha e depositei um beijo suave e apaixonado nos seus lábios.

Nunca pensei em proferir tais palavras, principalmente porque nunca pensei que fosse capaz de me sentir assim.

Nunca pensei que fosse capaz de amar alguém. Ou que alguém me amasse.

E aqui estava eu:

Becky Brooks a amar Jack Gilinsky e Jack Gilinsky a amar Becky Brooks.

E ambos provámos isso na sua cama às quatro e quarenta e cinco da tarde, antes dos seus pais chegarem a casa.

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915 palavras.

Para quem não percebeu eles foderam na cama dele.

Lá se vai a inocência. Oops.

Espero que tenham gostado e se quisessem que eu escrevesse a smut digam que eu escrevo uma noutro capítulo, porque escrever a primeira vez é aborrecido #sorrynotsorry

Anyway, se gostaram não se esqueçam de votar e, claro, comentem o que acharam de eles perderem a inocência ou da cena da Sophie e da Becky ou da Sophie e do Jack ou do Jack e do Shawn.

Love you more than Becky loves Jack!

❤❤❤❤❤

Cold Hearted · j.g ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora