Entre Asas

Lucy a filha de Lúcifer

Já havia se passado três dias, Miguel estava com uma saúde de ferro gordinho forte e perfeito. Eu quase não conseguia velo médicos, enfermeiros, visitas, pai e mãe em cima dele era difícil chegar perto nos primeiros dias sempre é assim, a noite era a única hora na qual eu ficava olhando para ele, difícil de acreditar mais ainda não consegui ver seus olhos ou estavam fechados ou havia muita gente em cima.

A noite chegou e em fim Evillin colocou Miguel no pequeno berço do hospital, com uma mantinha azul e bem aconchegante e bem devagar me aproximei do berço me debrucei e fiquei a noite toda olhando bem lentamente cada curva, expressão, manchinha de seu rosto ele era perfeito nunca tinha sentido isso antes a sensação era como estar boba voando sem as asas em um mundo na qual eu nunca havia conhecido. Sua respiração ofegante pra mim era música, sua boca que se mechia as vezes me fazia rir com os biquinho que Miguel fazia, agora já não estava mais em meu mundo. Eu estava em seu mundo.

O dia chegou e o despertador claro foi Miguel chorando umas sete horas da manhã, Evillin levanto empolgada pois a felicidade dela era muito grande. Pegou Miguel no colo e já sentiu o odor na qual desagradável era para ela, então disse:
- O meu filho está na hora de seu banho né? _. Abrindo um sorriso com as pupilas de seus olhos diladatas ao máximo, e com Miguel segurando seu dedo indicador.
Então Evillin sem esperar apertou aquele botao para chamar uma enfermeira pra lhe ajudar. A enfermeira não demoro e já chegou dizendo :

- Oi dona Evillin, como ta esse príncipe pequeno? _. Dizia a enfermeira Mari loira baixa de olhos negros, com um sorriso de orelha a orelha.
- Oi Mari minha querida, acabou de acorda com um presente para nois, precisamos dar um banho nele_. Então as duas sorriram baixo e foram em direção ao banheiro.
Evillin tira a roupinha de Miguel em quanto Maria testa a água da banheira em cima de um suporte branco para ver se não está quente de mais, e quando Miguel é colocado lá com calma ele sorri. Meu Deus aquele sorriso quase me derrubou encantei mais doque já tava, Evillin? Nossa quase deu uns pulos de alegria pois era seu primeiro sorriso e logo deu Miguel nas mãos de Maria e pegou um aparelho eletrônico chamado celular pra gravar aquele momento. Foi intenso e maravilhoso até Maria tirar ele da banheira tava tão bom aquele sorriso mais agora ele veio a chorar.
Depois de ter tomado banho colocado um macacão verdinho todo desenhado é hora de se alimentar e nesse momento Evillin dando de mamar a ele, chega John com várias sacolas cheias de presentes fazendo o maior barulho ainda bem que Miguel estava se alimentando por que se tivesse dormindo teria acordado assustado.

Depois de abrir os presentes e ter ganhado roupas meias luvas sapatinhos tudo muito lindo, o médico na qual fez o parto entra na sala :

- olá Evillin, John.. Vim dar uma ótima notícia! _. Com um sorriso de canto e uma prancheta na mão.
- qual doutor? _. Diz Evillin anciosa
-Miguel já pode ir para casa_.
Então a felicidade é grande eles arrumam tudo o mais rápido possível se pudessem acho que eles dariam uma festa de tanta felicidade que vi no olhar deles.

Foram pra casa, de carro claro Evillin com Miguel no banco de trás e John dirigindo, e eu vaondo igual doida atrás do carro torcendo pra nenhum louco causar um acidente. Graças a Deus chegaram em casa bem já era umas cinco horas, eles entraram arrumaram as coisas o berço tudo aquilo que desse conforto para o bebê, e a noite foi caindo e então deitaram Miguel no berço e foram dormi, como todas as noites eu fiquei debruçada no berço olhando pra ele, agora com o rosto menos inchadinho e uma nova pintinha no canto da boca. A noite foi passando e por algum motivo meu olhar se desviou de Miguel e uma tentadora lembrança veio me tomar.

Na época eu cuidava de uma garotinha negra dos cachos perfeitos e volumosos chamada Alicie, e eu tinha um melhor amigo anjo da guarda também , chamado Dalton que na época cuidava de um menino albino chamado Thomas. Dalton era meu melhor amigo eu o amava como nunca amei ninguém era como se fôssemos irmãos, mais um coisa poderosa levou Danton de mim.

Thomas nasceu e logo Deus avisou a Dalton que seria uma missão difícil pois Thomas seria um profeta quando crescesse e fazeria milagres curando pessoas. Um certo dia Alicie e Thomas brincavam juntos no quintal da casa da garota e eu e Dalton olhavamos eles e conversavamos, quando a "brisa" soprou no nosso ouvido que perto de nos havia um anjo do mal, olhei rapidamente para Alícia e Lucy um anjo das trevas filha de Lúcifer estava se aproximando da minha garota, então eu corri entrei na frente e disse :
- Aqui não Lucy, deixe ela em paz!_. Minhas pernas tremiam e eu com muito medo tentei não demostrar o quanto temia.
Então ela respondeu:
- Calma Aryna, na verdade aqui tem uma coisa que me interessa mais.._. Com um sorriso irônico .
Bom Lucy não é feia como deve imaginar, ela tem cabelos brancos como a neve, os olhos são todo preto, a boca vermelha como sangue, as asas? Negras e suas roupas também. Pra um anjo das trevas ela é até bonita porém perigosa forte e muito poderosa tenho medo dela mais tento esconder.
Então depois de me encarar por alguns segundos Lucy vai em direção a Thomas e quando eu me viro Dalton já estava cercado de anjos das trevas e não tinha oque fazer, Lucy caminhava devagar com seu arco e flecha nas mãos. Então eu tive que fazer alguma coisa e pensei em chamar os anjos da guerra para nos ajudar, mais assim que levantei vôo, Lucy apontou a flecha pra mim a atirou. Essa parte eu vi em câmera lenta, Dalton entrou na frente e a flecha atravessou ele e ainda passou de raspao em minhas asas, então olhei para a flecha atrás de mim e ela virou pó e quando uma flecha vira pó é por que ela tirou a vida de um anjo. Rapidamente olhei para Dalton que já estava no chão suas asas já tinham sumido e ele estava pálido seu brilho? Se apagou, então eu me abaixei chorando coloquei sua cabeça em meu colo e só pedi a Deus para me ajudar, com uma mão em sua testa e a outra em seu queixo, eu chorei até que ele virou pó em meus braços e o vento levou Dalton como se fosse uma poeira sem importância. Na quele momento eu quis voltar para o céu e nunca mais volta aqui pra terra, meu coração chorou como se fosse uma cachoeira, eu deitei no chão como se estivesse morrendo junto com ele esperando que meu corpo virasse pó também, então adormeci.
Acordei já era de noite com os olhos inchados e uma dor de cabeça cruel, foi aí que me lembrei de Alicie e Thomas, meu Deus não estão mais no quintal, tentei voar mais esqueci.. Minha asa tava machucada meu desespero foi cruel eu corri em direção a porta da casa entrei e correndo em quanto chava por Alicie, então enttei e seu quarto, e uffa ela estava dormindo graças a Deus ela tava bem. Mais e Thomas? Infelismente Lucy conseguiu oque queria, tudo oque queria.
Tenho até hoje a cicatriz no canto da asa na qual nunca vai se apagar nem aqui nem no meu coração, e posso dizer a cicatriz do meu coração é a mais profunda e as vezes sangra. Não sei por que mais tenho medo de que ela queira Miguel também pesso pra Deus me ajudar ..

Depois que me destrai voltei o olhar para Miguel e me supreendi, ele estava me olhando meu Deus ele conseguiu me ver, e em fim eu vi seus olhos azuis da cor do mar da cor do céu meu Deus que lindo, por segundo não havia casa não havia mundo era apenas aquele olhar e aquele sorriso banguelo na qual quase me fez chorar de emoção. Bom uma criança pode ver o seu anjo da guarda até completar 1 ano de vida, depois que o ponteiro marcar 00:00 essa criança esquece de tudo, não te vê mais, é como se isso nunca tivesse acontecido, então eu vou aproveitar o máximo que posso por que Miguel me fez sentir algo que eu nunca tinha sentido até então.