2 - Madrugada Longa (Parte 2)

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   Jà estavamos dormindo atè que bem , quando um barulho bem alto nos acordou.
   Rapidamente me levantei e fui atè a janela olhar.
- ei rafael....o que aconteceu? - perguntou sofia com voz e cara de sono.
   Quando olhei para a rua , vi um grupo bem pequeno de pessoas , quatro caras tentando abrir o portão da casa da frente.
- hey sofia , se abaixa. - dei a ordem como macho alfa.
- ok. - respondeu sofia se escondendo perto do cachorrinho.
   Fiquei olhando um tempo para saber o que eles iam fazer. Eles tentaram e tentaram abrir a casa da frente. Depois de muito barulho , um bando de infectados apareceu , e foi em direção a eles , porem em vez de eles acabarem com os infectados de forma normal , simplesmente ir na cabeça , eles começaram a "judiar" dos infectados. Tacar  chutes , cuspir , taca pauladas nas pernas.
   Isso me deixava preocupado , pois eles tiravam aquilo como diversão.
   Fiquei parado tanto tempo na janela que um deles me viu. Ele olhou , apontou e disse aos outros , "olha um otario ali" , e todos vieram em direção a casa que estavamos.
   Foi ai que percebi que a chapa ia esquentar. Rapidamente puxei minha arma , fechei a janela e fui atè sofia.
- hey sofia , arrume as coisas e coloque o toto na mochila. Temos que sair daqui o mais rapido possivel. - falei seriamente.
- ok...glup....vou arrumar. - fala sofia arrumando as coisas rapidamente.
   Derrepente um barulho bem alto , que parecia ser uma batida no portão.
- sofia....não vamos ter tempo de sair pela porta da frente. se esconde no armario junto com o toto. vou tentar tiralos daqui. - falei olhando pela brecha da porta.
- ok...vamos là totozinho... - falou sofia entrando no armario.
   Quando vi que a sofia tinha entrado no armario , sai do quarto. Fui andando devagar pelo corredor , com a arma na mão , mirando para todos os lados. cheguei atè a escada , parei , respirei. Quando cheguei atè metade da escada um deles apareceu , e quase como um estalar de dedos atirei no infeliz. Foi um tiro certeiro bem no peito , que sujou a parede toda de sangue.
   Foi então que escutei alguem perguntar.
- hey eduardo , achou algo? - perguntou uma voz esquisita.
   Depois um homen apareceu , e viu nòs. eu com a arma na mão , e o amigo dele morto na parede.
   O homen correu e gritou.
- o desgraçado matou o eduardo. Matem ele! - gritou o homen.
   "mas que merda" , eles agora querem me matar. Corri de volta ao quarto , e pedi que sofia me ajuda-se a fechar a porta.
- o que deu là em baixo rafael? - perguntou sofia desesperada segurando a porta.
- ums caras.....estão atràs de nòs.....olha temos que sair daqui. - falei desesperado.
- e agora?? como vamo..... - falou sofia sendo interrompida.
   Eles chegaram atè o quarto , e tentaram abrir a porta. Começaram a forçar a porta.
   Eu olhei para sofia , e olhei para o toto e pensei que talvez fosse nosso ultimo momento juntos.
   Mas quando olhei para a janela percebi que talvez nòs poderiamos sair livres dessa situação.
- hey sofia....urgh....eu seguro a porta , pula pela janela junto com o toto...argh....vaaaai - gritei para a sofia.
- ok.....ei......espero vocês! - fala sofia.
   Enquanto me matava de segurar a porta , sofia chegava a janela. Mas antes dela pular para a rua ela disse algo que acalmaria meu nervosismo. "ei rafael....eu te amo." e ela pulou.
   Quando escutei que ela disse que me amava tudo começou a se acalmar na minha mente. ficou tudo em silencio , e a unica coisa que conseguia ver era o rosto lindo dela. Porem durou pouco tempo , pois percebi que ia morrer , foi então que larguei a porta e corri para a janela. Pulei pela janela e quando olhei para tras vi três deles parados no quarto , olhando para min com cara de raiva.
   Corri o mais rapido que pude atràs de sofia , e a achei virando a esquina , foi ai que nòs nos abraçamos , e um beijo quebrou o choro e deixou os batimentos cardiacos como uma balada dos anos 90.
   E depois desse momento percebemos que tinhamos muito a conversar. Mas nos queriamos apenas achar outra casa para relaxar. e fugir daqueles caras....

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