2 - Sobreviventes

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Começamos a correr junto daquele homen , que vestia roupas velhas , porem eu me lembrei que não precisavamos fugir , pois estavamos armados , então poderiamos atirar.
Parei de correr , saquei minha arma , e quando pensei em atirar o homen voltou e me puxou.
- você è idiota garoto? quer atrair mais deles? - grita o homen com bastante raiva.
- ei eu sou invis.... - tentei falar mas o homen me cortou.
- não ligo para o que você è garoto. Vamos logo!!! - gritou o homen.
- rafael você confia nele? - pergunta sofia.
- não tem como discordar... - falei tentando correr mais rapido.
Eu não tinha certeza se era certo seguir aquele homen , pois nem conheciamos ele , e se ele fosse um ladrão? bom naquela situação pensar demais poderia custar a vida daquele homen ou do toto.
Estavamos correndo o mais rapido que nossas pernas conseguiam ir , o beco era bem estreito , e ficavamos em um zig-zag de vielas seguindo o homen. Decidi olhar para tràs e ver os infectados , eles estavam se batendo nas paredes , caindo ou sò se esbarrando mesmo , mas quando olhei là no fundo vi um infectado do tipo que tinha no hospital , vindo bem devagar , mas me olhando como se quise-se minha coxa no jantar.
- ei se sabe para onde esta indo velhote? - perguntou sofia com raiva.
- sei sim....sò mais duas ruas! - disse o homen correndo.
Depois de passar por mais duas vielas chegamos a um beco sem saida , porem no final do beco , a direita existia uma porta de ferro , daquelas de açogue. O homen então bateu na porta e começou a falar.
- ei sou eu , abre a porta! - fala o homen em direção a porta.
- eu escutei um tiro , algum problema? - diz uma voz atràs da porta.
- abre logo droga!!! - grita o homen.
A porta se abre e logo nos deparamos com duas pessoas armadas , uma delas era uma mulher bem bonita , que parecia ser da policia ou algo assim , e o outro era um jovem da minha idade. Os dois estavam segurando uma arma calibre .38 , e eles não pareciam saber usar , pois suas mãos estavam tremendo.
Rapidamente fecharam a porta , e ainda bem que fecharam , pois mais 10 segundos com aquela porta aberta varios infectados iriam entrar. Quando fecharam a porta foi possivel ouvir os infectados se esbarrando na porta , faziam um barulho grande , pareciam ter muita fome.
Foi quando uma moça apareceu para falar conosco.
- ei bill , quem são eles? - perguntou a moça.
- são uns garotos que achei na praia , eles estavam cercados! - respondeu bill , o homen de roupas velhas.
- hum....entendo. - diz a moça olhando para nòs. - vocês não parecem estar com fome , aonde estavam? - diz a moça.
- ei parou , antes de qualquer coisa queremos saber quem são vocês! - digo com voz de delegado.
- ok ok.... meu nome è Emanuele , mas todos me chamam de manu! - diz manu. Manu era alta, olhos castanhos, cabelos cor de mel, corpo esbelto, sorriso marcante.
- ola manu , eu sou sofia e esse raivoso aqui è rafael! - diz sofia sendo gentil.
- e esse cachorrinho fofo quem è? - pergunta manu chegando atè toto que estava dentro da bolsa.
- ele è um cachorro que achamos em uma casa que entramos. - disse chegando perto de sofia e toto.
- interessante.....bom , bem vindos ao ninho. - fala manu.
- ninho? - pergunta sofia e eu.
- sim , o ninho è assim que chamamos esse lugar aonde nos mantemos vivos. - diz manu.
- existem pessoas a salvo aqui? - pergunto.
- sim existem. - fala manu. - mas da onde vocês vem? - pergunta manu.
- nos vinhemos em uma missão de resgate. - falei com tom de soldado.
- Sò vocês dois? - pergunta manu.
- sim. - respondo.
- mas como , vocês são garotos , muito jovens , e o pior , vocês podem morrer se chegarem perto daqueles bichos. - diz manu com tom de mamãe.
- nos somos invisiveis! - diz sofia.
- invisiveis? - pergunta manu.
- vocês não sabem muita coisa nè? - pergunto.
- não , mas adoraria saber. Vamos là em cima. Me sigam. - diz manu indo para uma escada.
Começamos a subir a escada atras de manu , e manu era muito linda , tinha um bundão e um belo par de....a ses j''a sabem. Subimos atè o 2 andar , aonde nos deparamos com varias mulheres , crianças e homens dormindo no chão, algums comendo e outros armados.
Manu entrou em um sala , e claro entramos com ela. Ela fechou a porta e logo começou as perguntas.
- quem mandou vocês? - pergunta manu.
- o sargento da marinha , ele esta a frente da situação. - digo.
- e cade ele? - pergunta manu.
- esta em alto mar , atè bem perto daqui , e um navio enorme. - digo.
- e como chegaram aqui? - pergunta manu.
- de helicoptero....porem ele teve que sair daqui. - digo.
- e como vocês vão sair daqui? - pergunta manu.
- de barco....tem um barco esperando a gente. - digo.
- e o que vocês vem fazer aqui? - pergunta manu.
- resgatar sobreviventes. - digo.
- ah.....e como você pretende fazer isso? - questiona manu.
- temos que achar um carro , ou um onibus. Depois iremos para o cais aonde esta nosso barco. E temos que fazer isso logo , pois jà è quase meio-dia , e o barco sai a noite. - digo.
- haha garoto , você esta louco? - pergunta manu olhando para min. - è impossivel sair nas ruas , tem varios daqueles bichos que vem atràs de nos. - diz manu.
- eu e sofia somos invisiveis! - digo.
- como assim? - pergunta manu.
- os infectados sò vão atras das pessoas que tomaram a vacina contra a gripe , aquela que todo mundo foi obrigado a tomar. - explico.
- então quem não tomou fica invisivel? - pergunta manu.
- sim....porem um infectado diferente acha a gente eu acho. topei com um desse tipo là no hospital. - digo.
- mas você estão com um cachorro!! - diz manu.
- sim....infelizmente de alguma forma eles sentem o cheiro do toto. - digo.
- olha dona manu , que tal fazermos o seguinte , nos vamos atras de um onibus para poder acomodar todos vocês. - diz sofia.
- ok ok......mas acho melhor deixarem o cachorrinho aqui. - diz manu.
- ok , vamos fazer assim , precisamos de armas e de alguem que saiba aonde tem um onibus por aqui. - digo.
- ok vamos là.
E assim começamos a cumprir nosso objetivo....

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