2 - Praia doce Praia

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   Jà estavamos prontos ,tudo arrumado para sairmos e tentarmos achar um carro que estive-se tudo certo.
   Abrimos o portão , olhando para todos os lados , com medo de ter alguem ali. Mas estava tudo tranquilo , pois a rua estava vazia , e bota vazia nisso , nem os infectados estavam por là.
- acho que podemos sair tranquilamente. - falou sofia saindo bem calma.
- è....mas atenção! - falei seguindo sofia.
   Começamos a andar estilo galope , nem tão rapido mas nem tão devagar. Ruas se passavam e o dialogo comçava.
- então....se tem esperença na cura? - pergunto.
- sim...e você? - responde ela e responde.
- ah , não sei bem.... - falei olhando para o chão. - talvez aconteca o que passava nos filmes , tipo o mundo se acabando em ruinas. - falei olhando para o cèu.
- e você acha que teremos futuro? - questiona sofia parando de andar.
   Estavamos andando a um tempo atè que razoavel , e quando sofia parou enquanto perguntava , jà veio a cabeça aonde a conversa ia parar.
- você fala da humanidade? - pergunto voltando para tràs.
- não....eu falo de nòs....sabe....da gente... - pergunta sofia com a cara rosada.
- claro que teremos....vamos viver bastante , iremos para uma ilhar , teremos uma vida linda junto do toto! - falo acariciando o rosto de sofia e olhando para o toto.
- ...mas....e se um daqueles infectados diferentes te atacarem? ou a min? ou ao toto? - questiona sofia.
- estamos armados para isso.....olha.....enquanto estivermos juntos nada vai acontecer. - falo tentando manter ela calma.
- você promete? - pergunta sofia olhando para min com os olhos enxarcados.
- prometo.....meu amor.... - falo olhando bem no rosto de sofia.
   Cara , quando disse aquilo para ela , era como se fosse uma energia a mais no coração dela , eu percebi que ela ficou menos tensa , e começou a parecer despreocupada.
- ...meu amor... - susurrou sofia.
- disse algo? - pergunto jà sabendo o que ela tinha dito.
- n-a-a-d-a-a - gagueja sofia.
   O papo estava otimo , mas nòs tinhamos que andar , se sabe , tinhamos um lugar a chegar. Ruas se passaram e jà estavamos perto da praia , porem , o cais ficava do lado direito da praia , e estavamos na ponta esquerda. Decidimos andar pela orla , assim ficariamos em espaço aberto , e tambem seria mais facil de saber se estavamos perto ou longe.
- ei , se não fosse deprimente seria romantico sabe. - diz sofia abrindo um sorriso.
- como assim? - pergunto.
- a gente junto , mesmo estudando na mesma classe , sò um apocalipse junta a gente. - fala sofia rindo.
- è verdade. - digo olhando para o mar.
- ei , olha ali. - diz sofia apontando para um infectado.
   Quando olho na direção que sofia aponta vejo varios infectados juntos na areia , em forma de circulo , pareciam conversar sei la. Porem não dava pra saber o que estavam olhando.
- você acha que eles falam? ou se comunicam? - pergunta sofia.
- não sei....pode ser.... - digo por dizer.
- olha , eles tão andando. - diz sofia parando de andar.
   Eles sairam da onde estavam e começaram a andar no sentido contrario , começaram a ir para a esquerda. Porem um deles para , e começa a cheira , isso mesmo , cheirar o ar. Depois de muito cheirar ele olha para nos , e começa a andar em nossa direção , bem devagar , eu como idiota fico olhando , enquanto sofia começa a ficar preocupada , pois se lembra que de alguma forma eles sentem o cheiro do toto.
   O infectado vem andando em nossa direção , e a cada passo dado , mais rapido começa a andar. A boca vai abrindo , e um grunido começa , e quanto mais perto chega , mais agitado fica.
   Os outros que estavam andando param e começam a seguir o infectado que vinha em nossa direção.
   Ele chegou bem perto de min , me olhou , me cheiro , ficou quieto. Apenas ficava parado em minha frente. Do nada ele cheira novamente e vai em direção a sofia.
- ei rafael , ele ta vindo pra cà. - avisa sofia andando para tràs.
   O infectado chegou bem perto dela , abriu a boca e começou a grunir olhando para bolsa aonde estava o toto. Antes que eu consegui-se puxar minha arma , um tiro , atingiu o infectado , e esse tiro foi bem barulhento , foi algo bem alto , quase que um tiro de rifle de precisão mesmo.
   O infectado caiu igual a bosta , porem os outros ainda vinham em minha direção , e a unica coisa que via eram eles chegando.
   Foi quando uma voz , que vinha de longe gritou.
- ei garotos , por aqui. - grita um homen.
   Decidimos ir aonde estava aquele homen , um beco bem estreito que ficava do outro lado da rua , e fomos andando atras daquele homen vestido de roupas velhas......

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