Doce cidade amarga

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Saimos do helicoptero , e jà estavamos prontos para descer o predio.
Me veio a lembrança daquele dia que fui resgatado , me lembrei dos infectados subindo e dos momentos de aflição.
Não demorou muito e o helicoptero jà saiu indo para outro predio para poder se resguardar.
- hey garotos , vamos descer! - disse o soldado olhando para a porta aberta.
- ok.... - falei engulindo seco. - mas deixa eu ir na frente. - falei bem confiante.
- ok , primeiro as damas - falou o soldado rindo igual a um babaca.
- hey rafael....và devagar!! - falou sofia com cara de nervoso.
Começei a descer , e quanto mais eu descia mais aflito eu ficava. Mesmo eu sendo invisivel ainda não me sentia bem perto daqueles infectados. Mas eu tinha um foco , ajudar a achar pessoas e salva-las.
- hey garotos , nada de disparar! lembrem-se as armas sò devem ser usadas em caso de emergencia! - falou o soldado com cara de pai bravo.
Devagar chegamos atè o centro do hospital , foi atè mais tranquilo que a primeira vez que entramos no hospital.
- hey garotos daqui nos separamos. ficamos em contato pelo radio , atè! - falou o soldado saindo com seu amigo pela saida da emergencia.
Logo fiquei sozinho com Sofia , e jà sabia pra onde deveria ir. Saimos dos corredores em direção a recepção para sairmos do hospital.
- hey rafael.....porque você resolveu vir para a cidade? - pergunta sofia.
- acho que a vontade de ajudar.....sabe como è....se me ajudaram quem sabe eu não ajude eles de volta. - falei olhando para o chão.
Bom parte de min queria ajudar , e outra parte queria apenas impressionar sofia.
- hum.... - sofia grune.
Quando estavamos jà na saida do hospital nos deparamos com um grupo enorme de infectados , porem como nos eramos invisiveis não seria problema. Porem ao olhar um tempo para a multidão percebi um infectado diferente , ele parecia mais humano , não era igual os outros , ele apenas estava com sangue na boca e os olhos vermelhos. Era possivel ver que o sangue ainda circulava em suas veias.
Ele veio em nossa direção , bem devagar , esbarrando em todos os infectados que estavam em sua frente.
Quando ele chegou a mais ou menos 2 metros gruniu , mas gruniu alto , foi ai que ele me atacou , me segurou e me derrubou , a força dele era imensa. Porem porque aquele infectado me atacou? eu não sou invisivel? . foi ai que sofia sacou a arma , e mesmo com as mãos tremendo deu um tiro , que ecuou tão forte que ate os infectados a mais de 1km poderiam ouvir.
O Tiro foi na mosca , matou instantaniamente , os miolos dele foram parar na parede , e logo ele caiu igual a um tora de madeira em meu peito.
- hey rafael.....que merda foi essa? - pergunta sofia com cara de espanto.
- não sei....me ajuda aqui sofia , esse ta pesado. - falei com a cara vermelha.
Sofia me ajudou , porem aquele tiro atraiu tudo para o hospital. Mesmo sendo invisiveis aos normais aquele diferente poderia ter amiguinhos , e pela força dele não era nada normal.
Saimos do hospital em direção a praia , pois a nossa busca por sobreviventes jà iria começar....

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