APOCALIPITICO

Doce lar

Depois de algums minutos andando , ja estava totalmente cansado , nao aguentava mais , pedi a sofia que fosse-mos mais devagar , porem ela estava meio nervosa.
- sofia...mais devagar por favor...ah - falei quase sem folego.
- nossa como voces homens sao fracos , andamos menos de uma hora e meia..aff.. - fala sofia com ar de brava.
- mas sofia olha meu lado...ah...corri pra caramba.... - falo de forma calma.
- xiuu...silencio...olha la na frente....infectados... - fala sofia se abaixando de vagar.
- vamos aqui pra direita...talvez a gente consiga dar a volta... - falei meio preocupado.
Corremos bem rapidos ate o final da rua , porem estavamos praticamente cercados , e novamente e possivel escutar buzinas e gritos. A saida da cidade estava lotada de pessoas , algumas tentando sair de carro e outras a pe , era possivel escutar bem baixinho os gritos e tiros. porem ainda estavamos perto do centro , por isso resolvi andar mais rapido , assim chegariamos em casa mais rapido.
- ei rafael , o que voce tem na sua casa? - fala sofia meio nervosa.
- tenho equipamentos de sobrevivencia...tipo mochilas e camas inflaveis , comida , e a arma do meu... - falo calmo e com tom de inteligencia.
Porem mesmo sabendo que existia uma arma simples , uma .38 ja achava que poderia ajudar em nossa caminhada.
- rafael.. - chama sofia.
- oi? - digo.
- voce tem algo em mente? - fala sofia olhando para o chao.
- nao. - falei de forma fria.
Eu ja desconfiava de algo , porem queria ter certeza.
Depois de ruas e mais ruas vazias , avistei minha casa (nossa como aquela casa me deixava feliz naquele momento.) . De primeiro momento avisei a sofia que teriamos que entrar por tras , pois a porta da frente fazia barulho demais , e eu nao queria arriscar mais.
Ao entrarmos fechei todas as janelas , abaixei as cortinas , liguei a televisao no canal de noticias e deixei em volume bem baixo.
- Sofia , eu vou ate o quarto para ver se acho algo importante. - falo apresadamente.
- ok....vou ver a cozinha , estou com fome. - falou com cara de espanto.
Nao demorou muito e eu ja tinha pegado tudo de util , coloquei na mochila , e comecei a levar para a sala. Quando olhei sofia pegando a faca e colocando em cima da mesa me veio a cabeca a arma do meu pai , aquele calibre 38 iria nos ajudar.
Rapidamente fui ate o quarto , abri o guarda-roupas , ela estava guardada dentro de uma caixa de joias , ela tinha 6 municoes dentro do tambor do revolver , e 12 guardadas na caixa. Infelizmente pelos meus calculos , se algo acontece-se , como por exemplo uma matilha de infectados entrando pela porta nao teria tanto tempo para recarregar se dispara-se todos os tiros. Desci ate a sala e mostrei a arma pra sofia , e naquele momento eu percebi que ela estava mais calma , acho que a arma fez ela pensar que estava mais preparado.
- rafael voce ja atirou com essa arma? - pergunta sofia preocupada.
- sim....meu pai ja deixou eu dar algums tiro la no treino de tiro...porem nunca atirei em pessoas andando... - falei pensativo.
Eu menti pra ela , nunca tinha atirados , porem achava que talvez nao fosse dificil.
Na televisao tudo parecia mais calmo , as noticias falavam para ninguem sair de casa , porem as ruas estavam vazias. Porem os hospitais todos lotados , e a saida da cidade toda fechada por pessoa desesperadas.
- rafael , que tal irmos para o interior? - falou sofia com um olhar de positividade.
- hum...sofia precisamos de algums transporte....tem uma loja de carros aqui perto e todos os meus vizinhos possuem carros....se conseguirmos a chave de algum poderemos pelo menos nos mover mais rapido. - falo com confianca.
- ok...faz o seguinte , deixa que eu saio e procuro , fique aqui e tente descobrir como iremos sair daqui. - fala ela bem feliz.
Sofia sai sorrateiramente , bem pensativa , e como um raio fecha a porta e vai ate a casa dos vizinhos.