Agora ficava o peso entre Poncho e eu. Não podia nem olhar nos seus olhos. Eu não podia obriga-lo a fazer algo que ele não queria fazer. Assim que a decisão ia estar com ele. Eu fiquei calada.
"Não brinquem, de verdade é incrivel o que esta acontecendo. Mas tudo bem, não vou mais provocar problemas com meu atrevimento de querer fazer uma vida normal. Se Pedro acredita que é o melhor, adiante"
Não gritou, disse o que tinha que dizer deu a volta e se foi, mais seu sarcasmo, sua braveza interna me fizeram sentir como se tiveram me golpeado de repente. Agora era um sacrificio me beijar? Mais que nunca estive pensando nos beijos, mas se tivesse que escolher algo que nos une, algo simbolico para nós dois, seria isso. Esse contato com ele não o troco por nada, desde o primeiro momento foi como magia, somos simétricos, mas de verdade é como se minha boca a tivessem desenhado justo para sua boca. Detalhes, tudo esta nos detalhes. Adoro a maneira que ele me pega pela cintura para ficar mais perto dele, justo ai quando passo meu braço pelo seu pescoço para senti-lo meu. A minha estatura fica perfeita na altura aonde posso me aconchegar em seu pescoço e sentir seu perfume, ou as palavras lindas que me diz ao ouvido antes de tocar minha boca.
Mas para o que aconteceu nesta noite no concerto de Madrid, mais era valido morrer de vergonha."o que te passa Poncho, como me fizeste isso?"
Foi o pior beijo jamais dado na história dos concertos. Tentei me fazer de burra e sair do palco mas ele me deteve, nenhum de nós dois sabia como chegar perto do outro. Aqui não teve palavras bonitas, nem caricias, quase, quase nem nos tocamos os labios. Foi frio, rapido e sem magia.
"Eu? Do que esta falando Anahí? Por pouco me deixa parado como retardado e sozinho no palco. Sim já sabia que tínhamos que nos beijar pra que você foi embora?"
"É esse o ponto, TER que nos beijar, não é a força cara, não esta me fazendo nenhum favor.... Acredita que as pessoas não se dão conta que o faz de má vontade? Para o beijo que demos, melhor que eu tivesse me deixado sair antes do palco e te poupava o sacrificio"
E nao é só isso, me morria para gritar o muito me que fizeram falta no palco suas olhadas, seus joguinhos. Queria acariciar seu rosto em Este Corazon, mas não me atrevia, e não tinha por que, eu não queria que fingisse. Me teria encantado me fazer de muito homem e voltar todas e também fazer isso no palco, disfrutar meu momento com o publico. Mas não podia, eu fiquei com cara de retardada vendo ele todo o tempo, só faltava eu suspirar de canção em canção. Mas obvio não me podia ver.
E sei também que é obvio para os fãns tudo isso. A ele não podemos enganar, nos conhecem, nos querem e de verdade que trato de fazer um esforço por eles, mas me dói, me dói tanto que Poncho me afaste e pior na frente deles.
Sei que estou me comportando como a vitima, mas assim me sinto, muito no fundo sei que tem razoes que tenho que chegar a entender, mas agora a única perspectiva que tenho é a minha e ela esta me consumindo. Estou lutando para aceitar a situação, para achar uma nova maneira de convivencia, mas tudo aconteceu tão rapido. Não posso continuar pensando só em mim, tenho que pensar também no publico. Quero aceitar que ele já não é mais meu e tenho que me desacostumar dele. Mas como se faz isso?
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Confesiones... (TRADUZIDA)
AléatoireConfesiones é supostamente uma história ou "diário virtual" da autora deany, que supostamente poderia ser Anahí ou não. Por isso a autora misteriosamente parou de postar e nunca se revelou e nem deu alguma dica de quem era, por isso, ficaremos com e...