O caso é que ia chegar o dia em que isso explodiria. Morria para estar mais pero dele, mas ao mesmo tempo não me permitia e isso estava me deixando mal, muito mal.
Um dia bipolar como tantos, de me levantar extremamente cedo (como tantos outros) se vinha abaixo meu plano. E desde que abri meu olhos tinha um pressentimento de que não ia ser um bom dia, me sentia de mal humor, frustrada mas com uma vontade impressionante de vê-lo e isso que tinha apenas 5 minutos que tinha acordado.Todo o dia estivemos na rua, ao menos estávamos no México de promoção intensa com o CD, assim em qualquer break podia correr para minha casa e me refugiar na minha sala e deixar de vê-lo. Não suportava ver ele e não ter ele me despenteando todo o tempo, queria come-lo em beijos.
Talvez meu problema pudesse ser solucionado com Chris, mas a verdade é que ele já não me provocava nada mais do que ternura, assim que o descartava junto com outros amigos bastantes dispostos porque o problemas era que eu só queria ele.
Assim que todo o resto do dia seguiu pior, já estava histérica, gritava por qualquer coisa e ate com os lindos que tentavam nos ver. Sinal.
Chegando na sala onde dariamos as entrevistas e depois de muito trabalho com a imprensa, falei meio feio com Osito por ter me deixando a mercê dos reportes... e isso foi a gota que derramo o vaso.
Recebi uma mensagem em meu celular "TE VEJO EM 5 MINUTOS NO BANHEIRO", mais é obvio que era de Poncho, mas estranhíssimo por que ele estava em minha frente, assim que devia ser algo delicado o que tinha que me falar para que estivesse tão misterioso, e na verdade o que menos tinha neste momento era Paciência para dramas. Mas com a duvida não ia ficar, assim fui para lá.
"O que aconteceu Poncho, qual o mistério? Não podia me dizer lá?"
E isso foi tudo o que consegui dizer, me agarro pela cintura, me colocou entre o lavabo e me calou com um beijo. Nem tempo me deu de reação e isso o agradeço.
Foram segundos que ficamos sem nos mover, sem nos separar, os dois saboreando e processando o momento, havia passado tanto tempo sem estar assim, sem senti-lo assim que ate vontade de chorar tinha. E era justo o que meu corpo necessitava... tudo o que eu necessitava. E minha boca o correspondeu como se fosse o ultimo, e como se tivesse sido o primeiro, já mais perto de mim não o podia ter e como queria me fazia longe. Perdi a noção do tempo, já nem se quer sentia o frio do lavado nas minhas costas, só estava consciente de suas mão em me cabelo e minha cintura, de minha perna ao redor dele e do coração saindo do peito.Nos separamos por que em algum momento tínhamos que respirar, mas não se moveu de meu rosto...
"Agora deixa esse mal humor não? As pessoas não tem culpa de suas necessidades Any..."
Perdão???!!... Descarado, sempre rindo de mim. Tentei - mas não consegui- sair de cima dele e dizer que não estava me fazendo nenhum favor e que não ter seus beijos não afetava meu humor mas...
"E nem fique brava, falei isso de brincadeira, e também isso foi para os dois, tinha meses morrendo de vontade de fazer isso..."
E se foi. Sem eu poder dizer uma palavra. Mas tinha seu sabor e isso era o que exigia para alegrar meu dia. Que vergonha aceitar, mas era verdade, minha briga com o mundo era reflexo do muito que sentíamos falta dele eu e minha boca ( e nem preciso dizer que o resto do dia foi felicidade e sorrisos para mim).
Assim é isso, assim funcionamos ele e eu. Poncho tem aprendido a me conhecer completamente e sabe perfeitamente o caminho para tocar meus sonhos. Bem ou Mal é a realidade, ao parecer não poder estar nem juntos nem, separados.
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Confesiones... (TRADUZIDA)
عشوائيConfesiones é supostamente uma história ou "diário virtual" da autora deany, que supostamente poderia ser Anahí ou não. Por isso a autora misteriosamente parou de postar e nunca se revelou e nem deu alguma dica de quem era, por isso, ficaremos com e...