Que engraçado que agora queira estar a quilometros de distancia dele. E ele? Pensava em mim?
Mais amargurada e sensivel não pude ter voltado das minhas férias, zero descansada e sem animo de subir em um avião, o unico que me fazia sentir bem era que iamos estar perto de muitos fãns e isso me distrai e me carrega as pilhas de energia. Mas antes de viajar para fora do país, tinha que ingrentar algo, ver Poncho com Claudia.
Se fosse por mim jamais tinha entrado neste teatro, nada mais por que amo Christian e necessitava vê-lo em cena, era sua noite. Iam a ser algumas horas, mas é claro que ia poder conseguir, o unico que tinha que fazer era me sentar longe deles e concentrar-me no cenário, parabenizar meu irmão e sair o mais rápido possivel daquele lugar. Fácil.
Mais como estava errada, tudo estava indo de mal a pior, o teatro estava cheio de fãns e de imprensa, tinha que usar meu melhor sorriso. Não deixei de procurar Poncho com os olhos, tinha quase uma semana sem saber dele, isso era muito, principalmente quando estamos acostumados a conviver 24 horas por dia. Morria de vontade de ouvir sua voz, que me dissesse que tudo havia sido um erro e que já não andava com ela. Pobre ilusão. Durante a peça eu o vi de relance, tinha sua mão em cima da perna de Claudia e isso foi o que necessitei para agarrar valor, foi um click, em um instante passei de querer ele para odia-lo (pela milésima vez nesses dias). Em cima do cenário não queria nem sentir ele perto, me queimava, tentou me abraçar e me mexi sem voltar a vê-lo, de todas as maneiras ele ficou perto a mim, me disse palavras baixinho que me deixaram em pele viva.
Como se atrevia a me tocar ou falar comigo diante dela? Eu não podia me esqueçer que a tipa estava ali sentada entre o público, me sentia tão conciente de sua presença e ossó só me fazia afastar mais o Poncho. E também o que ele pretendia com isso? Pensou que por alguns dias que não o vi as coisas iam ser como antes? Nada seria como antes, assim como tinha que infrentar a situação, ele também ia ter que entender que perdia qualquer direito que teve sobre mim. Já não mais os romances, também não o toquinhos, e não ia mais o consolar nem confortar ele nas noites. Ele já tinha outra que o fizesse. Então agora o que eramos?
É possivel passar de amigos a ser amigos com direitos e logo voltar a ser amigos sem direitos? Que situação tão incomoda, se sentia uma tensão impressionante no grupo. Ninguem sabia nem o que dizer, nem qual bando tomar. Nas horas de voo a Rumania voltava a mudar o que sentia a respeito de Poncho, já não o odiava como uma noite antes, mas me invadia uma tristeza imensa. Só vê-lo, ouvi-lo me provocava vontade de chorar, o tinha perto mais era como se estivesse longe, sentia falta dele, me sentia tão confundida. E ele não dizia nada, não sabia como se comportar comigo. Poncho é orgulhoso, e não ia ficar aguentando tantas mudanças, ficava distante, nervoso, quero pensar que se sentia culpado.
Tivemos apresentação em um programa aonde aproveitei para desabafar um pouco e ainda dar bastante indiretas, que mais foram muito diretas. Tudo isso é culpa de como andava sensivel nesses dias, ou talvez foi sentir nossas fãs tão perto, o que me fez dar nele um golpe baixo, perguntando das traumadas. Sabia que com isso ele intenderia perfeitamente o que queria dizer. Agora o que somos? O que vai acontecer como tudo? E obvio que ele capto a mensagem. O primeiro que ele fez foi dizer a Pedro que os casais "falsos" formados para o grupo tinham que acabar. As pessoas estavam levando as coisas muito sério e isso afetava ele na sua vida pessoal. O odiei, era essa sua resposta?
Nos levar contra os fãns? Perfeito, faríamos o que ele quisesse. E o primeiro passo.. não mais beijos nos concertos. Mas antes algo tinha que ficar bem claro, isso não era minha culpa.
Jamais vou esqueçer o momento em que nos convertemos em algo más que amigos. A parte da amizade já tínhamos batstante dominada, era a tensão sexual a que estava saindo do nosso controle. Era algo do que não falavamos, já bastava nos mesmo acreditarmos no conto de que nós tínhamos um amor fraternal mas nosso comportamento não demonstrava precisamente isso.
Todos que estavam ao nosso redor estavam acostumados com nossos jogos e romanaces, não tinha muita diferença entre a relação que tínhamos como Mia e Miguel e quando eramos só Any e Poncho. E era frustante, morria de vergonha de falar com ele, imagina se ele não me correspondia? Eu sabia que sim, podia sentir, mas ai entram vários tipos de duvidas e inseguridades em meios como esses. E apesas de que são situaçoes que se disfrutam, já estávamos em uma bastante incomoda.
Não sei se era normal, mais tem um ponto em que vc já não entende a razão, já te valem as consequencias, o que você quer é acabar com isso que esta te atormentando e pronto, passar a outras coias. Más ao menos assim posso explicar o que aconteceu naquela noite. Foi uma noite como essas de show em outro país, esses show's onde as duas horas nós passamos incrivelmente bem no palco, tudo eram sorrisos, olhadas intensas, acercamentos provocativos... E como é de se esperar terminamos com uma adrenalina impressionante e digamos que bastante aflorado.
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Confesiones... (TRADUZIDA)
RastgeleConfesiones é supostamente uma história ou "diário virtual" da autora deany, que supostamente poderia ser Anahí ou não. Por isso a autora misteriosamente parou de postar e nunca se revelou e nem deu alguma dica de quem era, por isso, ficaremos com e...