Casamento Por Contrato - Livro 1 (DEGUSTAÇÃO)

Prólogo

⇨ Oii, prólogo prontinho pra vocês mais antes queria dizer que.
Casamento Por Contrato é inteiramente de minha autoria, e podemos dizer que é minha primeira história que estará sendo postada até o final.
Então conto muito com a vossa ajuda, comentem, dêem suas opiniões, interajam com a história, e votem, pois, são isso e meu amor pela história que me motivam a sempre estar escrevendo e postando. E é isso sem mais papo, boa leitura amores. 😙

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*Boa Leitura*

❤

Eu sempre pensei nesse dia como um dia distante, que demoraria tanto a acontecer, eu me permiti não pensar nele, entretanto, esse dia chegou, a maior idade chegou, e com ela o dia de eu me despedir do orfanato que foi meu lar durante 14 anos, chegou o momento que terei que ter responsabilidade, o momento que realmente conhecerei o mundo que fica fora desses muros enormes. E céus! Eu estou morrendo de medo, talvez se eu estivesse com alguém, com uma de minhas irmãs, ou a freira que é considerada como minha avó, Lauren, foi aquela senhorinha que me ensinou basicamente o que sei, em quesito de valores, humildade, e amar o próximo, ela é sem dúvida uma mulher espetacular. Como disse a cima eu tenho duas irmãs, apenas de criação, mas quem se importa com "DNA" ou "RNA", o amor que carrego no peito se sobressai em qualquer quesito que seja.
Minha convivência com as outras freiras e a madre superiora eram razoáveis, mantinha respeito com todos, mas carinho, ah! isso não, devido que quando cheguei, lembro-me muito bem quem me tratou com amor, carinho e até respeito, e foram apenas duas, vó Lauren e irmã Guadalupe, que ja faleceu anos atrás.
Eu gosto de pensar que elas poderiam ter tido mais compaixão comigo, terem sido mais humanas, até porque elas se dizem servas do Senhor, elas pareciam até felizes com a minha saída, aonde ja se viu colocar pra fora uma jovem que nem tem para aonde ir, que nem sequer tem um tustão no bolso, o que custava elas me deixarem mais 2 meses por aqui, ou até eu arrumar um lugarzinho para eu ficar, e agora pergunto pra aonde vou? Penso que pra debaixo da ponte ou dormir lá no banco da pracinha, nunca vi uma pessoa tão azarada quanto eu misericórdia!

Lauren: Maya, minha menina.-- ouço alguém me chamar e pela doce voz é vó Lauren, so pode ser ela, sorriu e olho para trás, e a encontro com um semblante triste, ela vem com passos rápidos até onde estou.

-- Oi! Vó, a senhora já soube?-- ela confirma com a cabeça e fala.

Lauren: Sim minha menina, tome vá até essa casa ela é como uma pensão, quando chegar lá diga que fui eu que lhe mandei.-- diz e sinto um peso sair de meus ombros, o alívio toma conta de mim, como é bom saber que vou ter um teto, pelo menos por está noite.
Graças a Deus, vó Lauren sem dúvidas é um anjo que ele colocou não só em minha vida, mas nas de todas as crianças que vivem aqui no orfanato.
Ela quem me deu o amor que meus pais não poderão dar, ela que lia historinhas para mim e as crianças do orfanato dormirem, e segurava a mão e consolava tanto eu quanto às crianças que acordaram de madrugada após um pesadelo, às vezes elas sonhavam com seus pais e acordavam gritando pelos nomes deles. Eu também, não convivi muito com eles, era muito nova na época que morrerão em um acidente de carro, eu estava também no carro, fui a única sobrevivente, mas lembro-me bem pouquinho o quanto eles eram amáveis comigo, carrego comigo um pingente com uma foto nossa, e atrás está gravado os nomes deles, Hannah Castellini e Joseph Castellini, para onde eu for eles irão comigo, sempre.

-- Obrigada vozinha, o que seria de mim sem a senhora? Te amor tanto.-- digo a abraçando forte, e sinto meus olhos marejados.