Capítulo 18

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Oi gente! Eu peço muitas desculpas pela demora desde capítulo, mas é que me faltou a criatividade e eu não tava a conseguir escrever. Peço que me perdoem por esta demora.
Espero que gostem e boa leitura...

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POV ISA

-O que foi? - perguntei um pouco curiosa.
-Como? - perguntou Caius.
-Vocês estão olhando para nós com um ar de quem está confuso. Por isso... ...
-Ahh, isso...
-Sim.
-É que não tamos habituados a ver a Jane, o Demetri, o Félix e o Alec a saltarem gargalhadas - respondeu Aro.
-E é só isso?
-Claro que sim Isa - disse Marcus.
-Se é assim... ...ok.
-Gostavas de conhecer o teu novo quarto agora cara Isabella? - perguntou Aro.
-Eu adoraria Aro.
-Quem é que pode fazer o favor de levar a senhorita Isabella ao seu novo quarto? - perguntou Marcus.
-Ahhh...eu levo... - disse (ou melhor gritou) a Jane -Isto é se a Isa não se importar - terminou parecendo um pouco envergonhada.
-Eu não me importo... -disse com sinceridade -Mas não tens nada de importante para fazer? - perguntei.
-Neste momento não tenho nada para fazer.
-De certeza?
-Absoluta.
-Então, do que é que estamos a espera? ... Vamos - disse.
Quando eu e a Jane estávamos ao pé da grande porta ouvimos o Demetri, o Félix, o Alec e principalmente o Caius, o Marcus e o Aro soltando uma gargalhada.
-Posso saber do que é que vocês estão gargalhando? - perguntei enquanto me virava para trás.
-Nada - responderam em coro, o que causou a que eu e a Jane soltasse-mos um pequena risada.
-E vocês duas do que é que estão rindo? - perguntou Alec.
-Não interessa - disse a Jane com o seu típico olhar que é capaz de aterrorizar qualquer pessoa.
Decidimos ignora-los e fomos em direção ao meu novo quarto.
O caminho foi em silêncio, não um silêncio desagradável mas sim confortável, que por uma fracção de segundos me vez lembrar do Jacob. Mas em vez de me perder nas minhas memórias, balançei a cabeça e tentei me concertar no presente, até porque é o mais importante principalmente neste momento.
De início eu não endendi porque que paramos ao pé de uma linda porta de cor preta brilhante, mas ao olhar para a Jane que estava ao meu lado toda sorridente foi como se tivesse havido um clic na minha cabeça só para eu perceber que aquela era a porta para entrar no quarto que de agora em diante seria meu.
Quando a Jane percebeu que eu continuava parada e que não me ia mecher assim tao cedo, ela disse:
-Então Isa, estás a espera do que para abrir essa porta?
-Só não sei o que posso esperar.
-Como assim? - ela perguntou um pouco confusa.
-Eu não sei o que posso esperar quando abrir esta porta.
-Em relação a isso é fácil.
-Como assim? - perguntei confusa.
-Abres a porta e se não gostares da decoração mudas.
-Falando assim até parece que é fácil.
-E é mesmo.
Assim que a Jane acabou de falar eu abri a porta.
Ao acabar de abrir a porta dei de cara com uma linda decoração.
O próprio quarto era enorme, as paredes eram de duas cores sendo elas vermelho e preto. Havia duas portas uma com a cor castanho escuro, que pelo que parecia pertencia a casa-de-banho.
E a outra era de um castanho muito mais claro, que ocupava uma parede inteira de dava acesso a um enorme quarda-roupa. E o mais surpreendente é que já estava todo lotado com peças de roupa, encontrava-se de tudo um pouco, desde a jeans, saias, camisolas, vestidos, até encontrei sapatos de salto e jóias.
Também havia uma janela de vidro que cobria uma parede inteira daquele quarto.
A cama era um dossel de casal linda com um edredon vermelho e em cima havia várias almofadas pretas e vermelhas, o que fazia um contraste muito bonito com o resto do quarto.
-E então Isa, o que achas-te do quarto? - perguntou a Jane que dava para perceber que estava ansiosa pela minha resposta.
-É lindo Jane.
-A sério? - ela perguntou um pouco desconfiada.
-Sim.
-Ainda bem que gostas-te Isa.
Quando ela acabou de falar eu percebi que ela estava um pouco feliz, e fiquei contente com isso.
-Isa?
-Sim Jane.
-Eu sei que nós nos conheçe-mos a muito pouco tempo mas eu queria saber se tu queres ser minha amiga.
-Eu adoraria ser tua amiga Jane.
-A sério?
-Claro que sim.
-Ainda bem.
-Porque que dizes isso Jane?
-Ah, nada não Isa.
-Diz, por favor - eu disse com uma carinha que mais parece a de um cachorrinho que acabou de cair de um caminhão de mudanças.
-É que durante todo este tempo, eu nunca tive uma pessoa que fosse minha amiga.
-Mas a partir de agora tens a mim.
-Prometes que seremos amigas para sempre?
-Mas é claro que prometo Jane.
-Fico contente por saber disso Isa.
-Jane, podes me responder a uma pergunta?
-Qual é a pergunta Isa?
-Podes me contar a história de como te transformas-te?
-Eu tinha 13 anos enquanto que o Alec tinha 15. Naquele tempo viviamos num Vilarejo, onde se acreditava e muito em bruxaria. E então julgaram que a minha família fazia bruxaria. E por causa disso começaram a nós condenar. Quando eu e o Alec íamos ser executados o Mestre Alec apareçeu e nós transformou. E foi a partir daí que nós somos conhecidos como os "gêmeos bruxos". E por causa desse apelido a maior parte das pessoas tem medo do Alec e principalmente de mim. Mas afinal é normal, até porque o dom do Alec é criar uma espécie de nuvem que imobiliza a pessoa e eu sou capaz de criar uma ilusão de dor só com um olhar. E tudo isso só ajuda para o resto das pessoas vampiros ou não terem medo de nós.
Assim que ela acabou de falar eu percebi que ela estava um pouco triste, por isso fiz a primeira coisa que me veio a cabeça que foi abraça-la. Quando a abracei pareceu-me que ela tinha ficado em choque, mas depois de um tempo ela retribuiu ao meu abraço.
-Jane, eu não tenho e acho que nunca vou ter medo de vocês - falei com sinceridade.
-Assim espero Isa.

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