Não me fales, não me olhes, não me toques...
Não me tentes seduzir,
Pois para mim, tudo em ti perdeu o seu esplendor
Não menciones algo como carinho, bem-querer, amor...
Pois tu nada sabes, nada conheces
E nada semelhante viveste ou sentiste,
Por ti nada passou,
A não ser egoísmo, falsidade e carências que dizias ter,
Sendo eu o remédio para todas elas,
De forma doseada.
E agora que estamos á parte um do outro
Acusas-me como um vilão,
Sem perceberes que o monstro está em ti.
Rende-te, e pede perdão!
Agora lembro-me...
Não consegues,
Pois por ti nada passa,
Nem ninguém,
E tu dizes que me odeias,
Mas para ti, por ti nunca passei!