O Idiota do Meu Meio Irmão

Então... SIM?!

Me sinto em feliz dizer que eu e Chris, desde aquele dia, não brigamos mais. Eu não aguentaria aquilo tudo outra vez nem em um pesadelo. Eu fico impressionada com o namoro da Gaby porque tipo... Todo mundo nessa casa briga, mas ela e o Victor sempre estão de boa. É incrível! Eu sei que ela é minha amiga, mas acho que Victor é um cara super paciente porque ela com raiva é meio histérica, sabe? (PS:Te amo, amiga). Enfim... Parabéns, Victor! Qualquer dia, me ensine o segredo pra tanta paciência!

Nós vamos sair hoje porque faz muito tempo que a gente não viaja por aí. Vai ser mais uma visita do que uma viagem, mas tudo bem. Meu pai ligou semana passada dizendo que estava com saudades. Eu avisei que aqui tinha um quarto já dele, mas ele disse que não queria vir do Brasil pra cá, aguentar pessoas falando em inglês, me ver, passar dois dias aqui e vazar depois. Sim, ele não aguenta passar mais de três dias nos Estados Unidos. Ele deve ter vários parafusos a menos, mas tudo bem.
Chris - Amooor!!! Vem logo, tá arrasada!!! - Ele grita da sala de estar onde todos já me esperam.
Eu - Nem estamos. - Falei irônica ao ver que o vôo sairia em meia hora e que a gente mora um pouquinho longe do aeroporto.
Megan - Não... Imagina... Apenas Vamos pegar o vôo das dez da noite!!!
Eu - Ah, gente... Sem exageros!
Jenny - Bom dia pra você também, amiga.
Eu - Oi, minha vaquinha!!! Bom dia!!! - Falo abraçando a mesma.
Jenny - Obrigada. - Rimos.

Os meninos foram colocando as coisas no carro. Não pera... Deixa eu corrigir: As MINHAS coisas no carro, já que todos já tinham guardado suas malas em seus respectivos carros. No carro de Chris foram eu, ele, Megan e Ítalo. No carro de Víctor foram ele, a Gaby, a Jenny e o Lucas. Chegamos ao aeroporto e já estavam na última chamada para o nosso vôo. Corremos feito desesperados para dentro do avião. Graças a Deus, alguma coisa que havia na mesa da moça que falava sobre os vôos caiu e ela teve que pegar! Dessa vez, tivemos sorte! Nossas poltronas estavam todas separadas. Fomos até a aeromoça, conversamos, usamos toda a nossa lábia e conseguimos sentar todos juntos! Sentamos com nossos respectivos amores da nossa "life". Claro que é life porque eu aprendi a falar em inglês Haha! Eu achei aquele avião muito top, sabe por quê? Tinha tevê!!! Top demais. Fomos assistindo todos os filmes de "Alvin e os Esquilos". Chris disse que, quando eu pudesse, fugiria de casa e trocaria ele por uma casa enorme feita apenas por personagens de desenhos animados. Ah, Qualé? É claro né? É jogo sujo comparar uma casa top com o Chris! Okay, okay... Eu fugiria com ele sim.

Depois de uma viagem muito longa, e de ter assistido todos os "Alvin e os Esquilos", sinto Christopher mexer comigo.
Chris - Meu amor, chegamos. - Ele me dá um selinho.
Eu - Oi... - Falo com a maior cara de lesada. Ainda não tinha processado suas palavras.
Chris - Levanta, preguiçosa, nós chegamos! - Ele fala bagunçando o meu cabelo.
Eu - Cadê aquele deus grego que estava aqui agora a pouco?
Chris - Aqui.
Eu - Jurava que era alguém que me acordasse com um beijo e não, com um "acorda preguiçosa". - Fiz bico. Ele me beija.
Chris - Pronto. Agora Vamos. - Ele pega minha mão e nós saímos dali. Pessoal já estava nos esperando. Comecei a pensar assim: "eu não estou atrasada. Eles estão adiantados". Isso é bem melhor!

Depois de um tempo, chegamos à casa do papis que estava, como sempre, xingando a televisão enquanto via uma partida de futebol.
Pai - Oi, crianças. Entrem, entrem. - Sério isso? Crianças? Ok, né?
Eu - Oi, pai!!! Que saudades do senhor!!! - Falo agarrando o seu pescoço e dando um beijo em sua bochecha. - Ficamos ali, conversando, brincando e rindo pelo resto da noite. Depois disso, eu disse que ele teria que fazer um passeio bem TOP com a gente e que não podia negar. Fomos então, conhecer os pontos turísticos de onde ele morava, ali perto mesmo. Saímos da cidade, claro. Nos divertimos bastante. Só fiquei um tanto intrigada porque Chris estava direto naquele celular. No carro, estava no celular, no avião estava no celular, na piscina, estava no celular... Não gostei muito.
Eu - Dá pra se desligar desse troço por pelo menos, um segundo, por favor! - Falei no carro.
Chris - Qual o problema?
Eu - Que está perdendo a viagem toda aí. Mal fala com a gente, mal come, mal dorme... Desliga isso, pelo menos cinco minutos, por favor!
Chris - Não. Você está fazendo tempestade em um copo d'água! É só um celular!
Eu - Que tá te tirando da Terra!
Chris - Se controla antes de tentar me controlar!
Eu - Dane - se! - Encerrei aquela confusão ali e, só aí, percebi que Megan e Ítalo nos olhavam assustados sem ter o que fazer, enquanto meu pai apenas fingia não ouvir e me encarava pelo espelho. Fomos a mais alguns lugares e eu resolvi voltar. Sim, no segundo dia, mas não estava mais com paciência pra viagem.
Eu - Desculpa não ter sido o melhor passeio para o senhor, pai, mas é que é o estresse, sabe? Prometo que voltaremos em breve.
Pai - Tudo bem, minha filha.
Eu - Quero dá meu beijo no Davi.
Pai - Vou chamá - lo. - Ele ficou na porta e, quando mencionou meu nome, o garoto saiu energizado por aquela porta pulando meus braços.
Eu - Meu pequeno!!! - Falo o apertando cada vez mais forte.
Davi - Oi, Hanna! Saudades!!! Vai brincar comigo?
Eu - Desculpa, grandão, eu só Passei pra dá um "oi" mesmo.
Davi - Ah.. - Falou tristemente.
Eu - Pai, posso levá - lo? Nós também fizemos um quarto para ele, então, ele pode ficar conosco sem problemas.
Pai - Desculpa, filha. Davi só vai com alguém responsável. Você tem seus afazeres, seus amiguinhos também... E se vocês forem pra alguma festa ou algo do tipo? Algum canto inadequado para crianças? - Ele realmente tinha razão. Mas parcebi que ele falou isso depois de encarar Christopher rapidamente. Não entendi.
Eu - Tudo bem. Não é dessa vez, grandão, mas na próxima a gente te leva. Quando estiver maior, talvez...
Davi - Tudo bem. Eu já sou grande! Tenho seis anos! - Ele fala como qualquer outra criança que se acha o máximo ao sair da faixa dos cinco.
Eu - Olha!!! - Tento fazer cara de surpresa. - Com oito anos te levo. Tudo bem?
Davi - Sim.

Depois de eu me despedir de meu pai, Davi e a mãe de Davi, voltamos para o aeroporto. A viagem foi longa. Não queria falar com Chris e percebi que as meninas também não estavam falando com o resto dos meninos. De qualquer forma, dormi. Acordei com Megan me chamando.
Megan - Amiga, chegamos.
Eu - Ah, bom d.. Pera é dia?
Megan - Uma da tarde.
Eu - Ah. - Ri. - Boa tarde, então. - Rimos.

Fomos até onde o pessoal estava. Não falei com Christopher nem para levar minhas malas. Quando chegamos em casa, eu e as meninas ficamos conversando lá fora enquanto os meninos entraram. Estão nos evitando, também. Que saco! Já estava tarde então, resolvemos entrar. Quando chegamos na sala...
Eu - O que é isso? Uma espécie de jogo?
Gaby - Amiga... Não sei..
Jenny - Muito menos eu. - As luzes estavam apagadas e eu não consegui acendê - las.
Eu - Gente, isso não tem graça! Eu quero dormir! - Depois disso, vi uma vela acender em cima da mesinha de centro.
Megan -
"Fui feita com paciência
E com muito amor.
Se está surpreendida,
Sabe quem eu sou.
Se acertou, parabéns
É muito inteligente
Diga em voz alta para ver o que
Vem pela frente"

Ela ler o papel que está próximo da vela.
Eu - Paciência.. Amor... Surpreender...
Gaby - Já sei! Surpresa! - Automaticamente, outra vela se acendeu.
Jenny -
"Se sabe o que é surpresa,
Já sabe onde está,
Diga o nome de um momento
Que jamais esquecerá".

Eu - Quando te conheci.
Megan - Quando me beijou.
Gaby - Todos os dias ao seu lado.
Jenny - Aqueles ensaios "vida louca"s. - Falamos simultaneamente. Automaticamente, outra vela acendeu. Eu li.
"Essa é a última,
Com todo sentimento..."

Meninos - Será que você aceita, meu pedido de casamento? - Várias velas acenderam ao redor deles e, se ajoelharam ali na nossa frente. Não aguentávamos as emoções e começamos a chorar. Não conseguimos dizer nada, até que o palhaço do Ítalo fala
Ítalo - Então... Sim? - Finalmente, respondemos. Arranquei aquele anel de uma vez só da mão de Chris e o puxei contra meu corpo, começando um beijo apaixonado. Agora, eu entendi o "não posso desligar o celular". As meninas fizeram algo similar. Jenny chorava litros. Minha vaquinha emocionadas. Owwwn'.

Dois dias depois, nos casamos na praia. Ah, meu pai tinha ido pra lá. Ou seja... Ele devia ter combinado com os meninos. Jogo sujo! O casamento foi muito lindo. Chorei demais, ri demais e o mais importante: Agradeci demais ao meu Deus por podermos comemorar esse tão esperado dia.
Chris - Te amo, Louhanna Lewis!
Eu - Te amo, Christopher Wilde!

Depois dali, nos beijamos como se fosse a primeira vez. Sim, estou comé quem eu amo, estou com quem cuida de mim e se importa comigo. E, principalmemte, estou feliz por completo, finalmente!

FIM.

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Aí, pessoal, primeiramente, gostaria de agradecer a você por ter lido até aqui! É uma honra saber que você fez parte dessa história e essa história faz parte de você agora (filosofei kkkk)

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